Sexo a Três 2: A necessidade da verdade

capítulo 3

A carta da faculdade chega mais cedo do que o esperado. O resultado é positivo começo na segunda. Fico deitado no sofá dá sala pensando no ano passado, as lembranças de um ano que talvez pra alguém não tenha tanta importância quanto teve para mim.
  Eu aprendi que sim é possível sobreviver a vida, embora os danos quase sempre fossem irreversíveis. Mas, caminhando eu percebi e você também vai perceber que é inevitável não sofrer.
  Mas a gente sempre arranja um jeito de seguir em frente, embora alguns jeitos levem pro mal caminho outros se perdem e não encontram uma saída e outros geralmente, simplismente escolhem seguir em frente sem olhar pra trás.
   Uma nova etapa dá minha vida começa em quarentena e oito horas, e como vocês sabem eu estou com medo. Não o medo dá rejeição isso ( graças a Deus) já superei. Mas, eu tenho medo de se aquelas pessoas que não conseguem mas se encontrar, eu não quero me perder, mas esse é o problema, o futuro não vem com trailer.
   Quando o Peter deixou aquela carta para mim eu o odiei, mas quando eu li seus sentimentos explícitos de algum jeito eu pude o entender e, se eu fosse ele também não iria querer voltar. Mas eu não sou ele, e o Alan aqui é teimoso, preguiçoso e mentiroso. Fico martelando na minha cabeça : " ele não deveria ter ficado".
    Os cabelos ondulados louro dá Júlia é uma gracinha, mas ela é como um rocha você nunca sabe o que ela sabe, embora você precisa bater até que ela se rache e as consequências disso é ver uma Júlia incógnita. Quando ela voltou o ano passado veio com tudo e não pude ser aquele menino que ficou escondido no aeroporto orando pra eles não irem. Eu tive medo, e quando estou com medo só faço merda. E  deixar Júlia foi uma delas, mas mesmo assim eu sei que agora faltando menos de quarentena e sete horas o futuro me mostrou um pouco de si.
    Pensar sobre ele requer muitas coisas e uma delas é : o que dizer? - tavvy ( o menino dá campainha) foi a primeira pessoa que segurou a minha mão e disse : - vamos eu te levo comigo. Mas, ele também foi a primeira pessoa que a soltou. Ele me fez lembrar que por um instante tudo muda e se você não seguir o baile a vida vai te deixar no chão.
   Eu não sei sobre ele, não sei aonde ele está, mas meu sorriso e lágrimas sente sua falta, Truckker de alguma maneira me fez me questionar sobre as histórias de terror - um herói também não é um vilão ou um vilão não é o herói? Estão vendo? Ele me confundi.
   A campainha está tocando ( eu odeio ela) está na hora de crescer mais um pouquinho.
  A verdade é que eu acho que crescer nunca foi literal. Talvez ( eu amo essa palavra ) você possa descobrir junto comigo, por favor não seja como o Peter não escolha parti, ou como Júlia uma rocha de sentimentos, nem tão pertubado quanto o tavvy e nem tão estranho como o Truckker. Mas , seja como eu o Alan um sofredor ( brincadeiras a parte)
  Eu realmente tenho que atender a porta. Até qualquer dia.