orgasm {tae.kook}

único

Estávamos tendo a melhor noite da minha vida, não sei era a sua, já que nunca se abria muito para mim.

Saímos no final de tarde, fomos direto para um bar, bebemos – não o suficiente para esquecer o nome– e relaxamos. Eu adorava ficar com você, Taehyung.

Depois seguimos para sua casa, confortável e não muito grande, dizia que apenas você vivia ali. Mas ainda sim, era bonita para as visitas.

Conversamos e rimos por bastante tempo, você sempre me fazendo carícias e eu, claro, retribuindo, era maravilhoso estar ali. Só eu e você.

Era nosso quarto mês namorando, cada dia parecia melhorar ainda mais, e eu sentia que, naquela noite, daríamos um grande passo. Transar para mim é algo muito profundo, tanto que eu ainda era virgem. Não queria esperar mais, era você, eu tinha certeza que era você.

Por volta das onze e meia daquela noite, começamos a nos beijar, esquecendo totalmente do filme que escolhi e passava na TV.

Senti suas mãos segurarem minha cintura, me puxando para seu colo, e eu, que não sou bobo nem nada, sentei.

Nos beijamos por um longo tempo, você não deixando de acariciar e apertar meu corpo, fazendo eu soltar alguns arfares ou gemidos, e eu puxando o cabelo de sua nuca, sempre com cuidado para não machucar.

Quando eu senti sua ereção embaixo de mim, rebolei timidamente, arracando um gemido deveras gostoso seu.

Eu queria ouvir mais, queria muito mais que beijos e toques.

Pedi entre os beijos para irmos para o quarto, não demorou muito e você levantou, me pegando no colo, e seguiu a caminho de seu quarto, deixando eu beijar e marcar seu pescoço durante todo o trajeto.

Eu amava completamente você, Taehyung, e seu cheiro era uma das minhas coisas favoritas dentro inúmeras outras.

Assim que chegamos no quarto, colocou-me na sua cama e começou a se despir, na minha frente, obviamente me provocando.

E eu só conseguia sorrir e ficar com vergonha, era minha primeira vez ali, mas você estava deixando tudo maravilhoso.

Quando restava apenas sua cueca para tirar, você me fez deitar, tirando minhas roupas, deixando nu, sem nem mesmo a cueca.

Mas você me acalmou, começou a distribuir beijos pelo meu corpo e dizer o quanto sou lindo e o quanto me amava.

Quando você começou a me chupar, eu poderia jurar que fui do céu ao inferno em menos de cinco segundos. Eu estava adorando essas sensações. Eu estava amando sua boca volta em volta do meu pau, me chupando, melhor do que eu imaginava.

Eu estava perto de gozar quando você parou, fiquei frustrado, é claro, mas logo você garantiu que iria ter algo melhor.

Concordei e o vi tirar a cueca, se esticando até o criado-mudo ao lado e pegando o lubrificante e uma camisinha. Comecei a ficar nervoso, mas você logo me acalmou com beijos.

Quando senti seu dedo dentro de mim, melado pelo lubrificante, senti um incomodo pequeno, mas não era algo que eu não aguentasse, então, você logo adicionou outro, e dessa vez incomodou mais.

Depois de toda minha preparação, você começou a me penetrar com seu nada modesto pau, e aquilo doía mais do que eu pensava.

Senti algumas lágrimas caírem, mas você logo limpou elas, distribuindo beijos pelo meu rosto e pedindo em sussurros para eu relaxar.

Eu não conseguia acreditar que estava transando pela primeira vez.

Mas ali não era um momento para pensar nisso, então busquei ao máximo relaxar, sentindo todo seu membro dentro de mim, e embora doesse um pouco, ainda era confortante ter você ali.

Você foi se movendo aos poucos, e eu me acostumando com aquilo, então, logo já estávamos em um ritmo bom, que dava prazer para nós dois.

Quando eu menos esperava, você me fez trocar de posição, me virando de quatro, minha vergonha foi tanta que peguei o travesseiro e escondi meu rosto ali, ouvi você rindo e senti beijos por minhas costas, descendo cada vez mais.

Até que você parou o beijo quando chegou perto de minha bunda, eu já estava esperando ser penetrado novamente quando você começou a beijar ali.

Eu não aguentei segurar os gemidos tamanho o prazer, eu mal conseguia manter os olhos abertos, minhas pernas estavam bambas e se não fosse você segurando meu quadril, eu já teria caído.

Era uma sensação maravilhosa, embora a vergonha ainda estivesse ali.

Quando você parou e voltou a me penetrar, eu já acostumado e muito preparado, ficamos naquela posição por bastante tempo, embora cansasse.

Você começou a ir um pouco rápido, gemendo não muito alto mas também não muito baixo. Eu estava quase lá, faltava pouco para ter o melhor orgasmo da minha vida.

Você também estava perto.

Então começou a gemer mais alto e ir mais rápido.

Estávamos suando.

Eu estava tão perto, Taehyung.

Mas você veio primeiro, e com isso a grande supresa.

"Jimin!", você gemeu em alto e bom som, imerso no prazer.

Eu paralisei, não acreditei naquele segundo.

Mas no seguinte já sentia lágrimas grossas descerem pelo meu rosto.

Você me olhou assustado, sentando na cama e cobrindo seu quadril.

E eu estava, de fato, chorando com a bunda nua e empinada.

Criei forças e sentei, olhando para você, que estava estático, procurando palavras para se explicar.

Não dei tempo para isso, levantei com um pouco de dificuldade e peguei minhas roupas, colocando uma por uma, sem parar um minuto de chorar.

Quando eu estava saindo, você tentou me chamar, mas se quer me dei o trabalho de voltar, apenas peguei meu celular e meus sapatos, prestes a sair dali quando vejo alguém entrando no seu quintal.

Ele era baixo, tinha os cabelos tingidos de loiro e segurava algumas sacolas nas mãos, quase derrubando todas quando se assustou me vendo sair de sua casa.

"Quem é você?" perguntou o loiro, baixinho, ainda assustado.

"Você é o Jimin?" devolvi com outra pergunta, vendo o mesmo assentir.

Ri sem graça, não falando mais nada e saindo mancando dali.

Alguns metros depois escutei muitos gritos.

Quis rir, mas não conseguia, estava abalado demais para isso.

Kim Taehyung, o homem encantador que conheci no parque, me enganou, dizendo ser solteiro.

Eu não tive o melhor orgasmo da minha vida.

E ele ainda traiu Jimin.

Espero que o baixinho fique bem.

E eu espero nunca mais ver Kim Taehyung na minha vida.