Capítulo 6

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I'll be there

Always waiting

Waiting for you

To let me inside

Where your fire burns

In a city of angels

Just like a river rushing straight into the sea

I'm the one thing meant for you and you for me

(Anything, de The Calling)

Não demorou muito para que o avião pousasse e as pessoas começassem a se levantar para sair. Fiz o mesmo, assim como Seth, que já estava de pé com a mochila nas costas. Parei à sua frente no corredor, enquanto as pessoas andavam lentamente em direção à porta. Nós não trocamos nenhuma palavra, apenas nos misturamos com os outros enquanto saíamos do avião.

Quando estava do lado de fora, uns cinco minutos depois, observei que as pessoas entravam em um ônibus roxo, que possuía primeiro andar e teto aberto. Olhei para os lados à procura de minhas amigas, mas não as encontrei de imediato. Já tinha me separado de Morrison quando entrei no veículo e me sentei. Não sabia para onde iríamos, mas seria o local certo, onde deveríamos estar.

– Façam uma fila atrás do balcão da recepção para que possam saber em que quarto ficarão hospedados – a voz feminina soou no veículo enquanto ele andava. – Depois, arrumem-se e sigam para o auditório da Casa de Show para receber devidamente os gêmeos Clyde!

Então, o ônibus parou em frente ao grande hotel espelhado. Demorei um pouco para conseguir descer. Quando o fiz, peguei minha mala e encontrei minhas amigas já me esperando à porta. Elas deviam ter vindo no primeiro ônibus, afinal, estavam sentadas nos assentos da frente.

Fomos em direção ao hotel, excitadas, elétricas. Fiquei boquiaberta quando vi aquele lobby imenso e muito bonito. Maravilhoso! As paredes espelhadas; o piso de madeira. O grande lustre de ouro. Parei, imóvel, para observar aquele belíssimo cômodo.

Senti uma cotovelada no braço e notei que Roxy me chamava. Meus olhos seguiram para onde seu dedo apontava, e vi que todos fizeram uma fila na frente da mesa da recepção para pegar a chave do quarto. Se não tivesse uma boa quantidade de recepcionistas, o processo seria bem lento, no entanto, como a quantidade de pessoas que trabalhava ali era grande, então, talvez não demorássemos muito para pegar nossas chaves.

Segui com minhas amigas para o fim da fila. Fiquei esperando a minha vez ao lado delas. Miller começou a falar sobre como aquele lugar era incrível e como estava feliz por ter sido uma das sorteadas; Salvatore se intrometeu, concordando com a amiga e dizendo que aquele lugar tinha um toque clássico e moderno... "Perfeito", foi o que ela dissera. Evans, por outro lado, não nos contou como se sentia, apenas nos questionou como havia sido nosso voo.

E, dito isso, Roxy e Bianca se viraram para mim, curiosas. Uma erguendo uma sobrancelha e a outra com as mãos no quadril. Confusa por elas estarem me encarando daquele jeito, encolhi os ombros. A única que compreendeu minha confusão foi Jane, que logo me explicou:

– Queremos detalhes, Becca – encarou-me com um sorriso. Mordi o lábio, pensando sobre o que ela queria detalhes. – Sabe... sobre sua vinda ao lado do garoto de colete preto. – A Ruivinha e a Roqueira balançaram a cabeça em sincronia. Ah... Seth! – Rocky nos contou que você e ele estavam conversando quando passou por vocês... E teve também o lance da música. Que foi aquilo, a propósito? E qual é o nome dele?

A Chance da Minha Vida [DEGUSTAÇÃO]Where stories live. Discover now