Christian Vasconcellos

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Digo para mim mesmo que vou me afastar e esquecer tudo que aconteceu. Mas porque é tão difícil? Ela deixou marcas em minha vida,marcas boas,marcas que nunca esquecerei,por mais que o tempo passe,elas não vão se apagar,vai continuar ali.

Eu estou me afastando,mas eu nunca vou me esquecer dos dias que passamos juntos, dos sorrisos,das risadas,dos passeios, das vezes que ficamos horas conversando.

Nunca vou esquecer ela,por que ela me fez bem,é uma garota que qualquer homem,faria de tudo para ter ao lado,mas o problema é que ela tem Ryan em seu coração,eu não conseguiria mudar isso por que da pra ver,que ele sente algo por ela,só não vê,mas quando perceber,espero que não tenha a perdido,por que ela é uma mulher maravilhosa e merece ser feliz.

Por mais que eu queira ficar,tentar,não posso,não quero me magoar e nem magoar ela.

O primeiro amor é difícil de esquecer,por mais que tente esquecer,por mais que queira arrancar ele de você,ele esta ali,bem guardadinho.

Então pra que eu não crie, sentimentos fortes por ela,resolvi me mudar,não iria conseguir conviver,na mesma cidade,sabendo que ela esta ali,eu iria ir atrás dela,sem exitar,eu iria querer rouba-lá pra mim,mas não tenho esse direito.

Estou a 5 horas dentro do avião,no maior tédio,o sono não vem,a música não prende minh atenção na letra,o que mais passa por minha cabeça é o sorriso dela,o olhar e a voz,eu gosto mesmo dela,até poderia falar que estou apaixonado,por que somente ela passa em minha cabeça.

-- Moço,moço... --ouço uma voz abafada me chamar,abro os olhos e vejo dois par de olhos azuis me encarar-- Chegamos. --sorri sem graça.

-- Ah!Obrigado. --sorrio e tiro meu sinto,quando vou me levantar ela também levanta,nos entre olhamos e rimos -- Passe primeiro. --faço sinal,ela passa entre as poltronas e eu faço o mesmo-- Você como se chama? --pergunto ao pegar a minha mochila.

-- Alice Jordan. -- sorri e me encara -- E você? --ajeita a bolsa no ombro.

-- Christian Vasconcellos. --aperto sua mão,quando estende.

-- É um prazer,em conhecer você. --sorri largamente e solta minha mão.

-- O prazer é meu. --retribui o sorriso -- Você mora aqui? --pergunto quando saimos do avião.

-- Agora sim,bom eu vim por causa da minha irmã,ela acabou de ganhar bebê,então preciso ajudar ela,então resolvi vir morar com ela,já que eu vivia sozinha na Califórnia. --da de ombros.

-- Parabéns pela sobrinha. --sorrio de lado.

-- Obrigada. --sorri-- E você Christian,o que veio fazer em Páris? --pergunta, quando fomos pegar nossas malas.

-- Bom,eu vim pra ficar também,resolvi ver novos ares,paisagens,novas modelos e quem sabe uma história de amor. --do uma risada irônica no final e ela acompanha.

-- Você é fotografo? --pergunta com um brilho no olhar.

-- Sim sou. --encaro ela que alarga o sorriso.

-- Eu acho um máximo. --sorri empolgada -- Quando menor,eu tinha um sonho de ser fotógrafa,sabe fotografar paisagens incríveis. --sorri de lado,mas logo fica seria -- Mas tudo acabou quando minha mãe faleceu,ela era fotógrafa,eu sempre me espelhei nela,sempre quis ser como ela,mas dai tudo virou cinzas,o sonho que tinha,morreu junto com ela,sempre quando eu pegava uma câmera,lembrava dela e isso doía de mais. --abaixa o olhar-- Me desculpe,estar tipo,falando tudo isso,nunca fui assim com estranhos,nunca contei um pouco da minha vida,me desculpe,sério,preciso ir. --sorri sem graça e quando vai sair eu  seguro pela mão.

-- Ei,calma. --sorrio-- Quem sabe não é o destino,quem sabe minha historia de amor não é com você. --nos encaramos e demos gargalhada.

-- Nossa. --ri mais-- Nunca conheci um cara legal. --vai parando de rir-- Que me tratasse bem,sei lá,todos querem partir pra cima e ir só pros finalmente,mas você tem um olhar diferente. --sorri fraco-- Você não é um serial Killer certo? --pergunta e arregala os olhos.

-- Sabe,eu até poderia ser,mas como você é legal,não farei nada com você. --do uma piscadela e ela ri baixo.

-- Que ótimo. --ri.

-- Então,vamos tomar um café? --pergunto esperançoso.

-- Talvez outro dia,sabe minha irmã,precisa de mim. --da de ombros.

-- Ok!Então me de seu número,talvez podemos marcar. --pego meu celular e entrego pra ela que digita seu número -- Quando eu ligar,não vai dar o numero não existe,certo? --pergunto pegando o celular.

-- Não! --sorri e me olha -- Bom tenho que ir,foi ótimo te conhecer. --pega sua mala de rodinhas.

-- Eu também achei e até outro dia,não vou toma mais seu tempo. --beijo sua bochecha e ela cora.

-- Então tchau. --acena e sai andando.

-- Tchau. --digo e ela desaparece por entre as pessoas.

Alice Jordan

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