Seguro? só pode ser brincadeira.

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Notas rapidas da história:
Hey meus clareanos como estão? Espero que estejam bem! (Eu tô otima)
Hehe ❤
Enfimmm, tenho algumas pequenas explicações, se você começou a ler agora ignore este pequeno aviso, mais caso acompanhe a fic devo explicar que, anteriormente postei um capítulo chamado "divididos" porém eu o excluí. "Ah mais porque Mari?" Bom eu sou muito confusa e acabei por escrever e não saber como o continuar portanto fiz esse.
Mais...
Espero que gostem, de verdade.
Vocês não sabem como eu me sinto feliz
em saber que alguém realmente está apreciando está história e por isso caso você esteja começando a escrever agora e queira alguma opinião me envie sua fic no privado que eu lerei com prazer!
Enfim
Boa leitura ❤😚

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Para: Kátia McCoy
De: Ladena lichliter
Assunto: Defeito em potencial.

Katie,
Preciso de sua ajuda para preparar minha suposta completa solução para o individuo B9, precisamos nos concentrar em uma morte controlada e sem deixar suspeitas.
Você e eu sabemos que está é uma solução hipotética e que se conseguirmos recupera-lo o faremos, porém as médidas deveram ser tomadas de acordo com o enrredo e tudo parece o levar ao grupo A.
Temo de forma profissional que a intervenção do objeto no grupo irá atrapalhar nossas pesquisas apesar de conseguirmos novas reações por parte dos clareanos, devemos impedir que isso se torne prejudicial a causa e não devemos arriscar.
Vamos nos encontrar o mais rápido possível para evitar está intervenção no Conselho administrativo.
Que Deus nos ajude.
Até lá.
Katie.

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Provavelmente não eram nem 3 horas da manhã quando acordei com o som de passos, Abri os olhos, mais temi me mexer.
Era um cranck.
Esse foi meu primeiro pensamento perturbador.
Olhei em volta procurando por Newt, ele não estava por perto, pânico me invadiu e minha garganta pareceu seca derrepente.
Eles tinha dormido juntos e ele havia saído sem nem ela ter percebido.
Engoli em seco, seja lá o que estava andando, parou e logo em seguida sussurrou algo, se ele estivesse acompanhado de outros crancks... Seria o fim.
Procurei algo para me defender nos bolsos da calça e para meu alívio e assombro a arma estava ali, apesar de jurar que a mesma não estava ali antes.
Coloquei a mão no gatilho, meu único pensamento era conseguir alertar os outros e conseguir fugir, porém, me lembrei de Newt, e se o Cranck o pegou?.
Precisava acha-lo.
Me sentei no chão e sentindo todo meu corpo tremer, levantei.
Ergui a arma na altura do peito, não era a primeira vez que me via sozinha, tentei dar o primeiro passo, porém algo bateu na minha cabeça com tanta força que cambaleei para o lado, por algum milagre consegui me manter em pé e minha mão automaticamente se abriu, a arma caiu, me virei e vi a silhueta de um homem, não conseguia enxergar quem era por estar escuro, mais o grunhido que ele balbuciou era suficiente para ver que ele não estava bem, que não era mais humano em algum ponto.
Os olhos do homem brilharam em direção a arma e como um animal raivoso ele avançou, sem pensar derrapei, bem a tempo de chutar a arma para mais longe.
Ele agarrou meu pescoço com raiva e antes que eu conseguisse reagir, me jogou no chão com tamanha força que senti os ossos das minhas costas estralarem em contato ao chão, os joelhos do homem pressionavam minha costela contra o chão e me tirava todo o ar, uma dor dilacerante me invadiu.
Ele apertou os dedos em volta do meu pescoço.
Uma claridade estranha passou sobre nós, talvez fosse uma lanterna, por um momento pude ver o rosto do agressor e arquejei, não soube dizer o que estava mais temendo naquele momento, meus pensamentos estavam cada vez mais confusos conforme o ar fugia de meus pulmões.
Algo parecia familiar naquelas mãos.
Naquele momento.
Como um deja vu, pisquei horrorizada.
- Ga... lly? - Ele se retraiu por um segundo ao ouvir o próprio nome, suas pupilas dilatadas e rosto cheio de veias pulsantes seria algo que não esqueceria tão cedo.
Alguém empurrou Gally de cima de mim, ele caiu a alguns metros a direita, levei as mãos ao pescoço e arquejei tentando rapidamente recuperar o ar.
Me levantei e peguei um pedaço grande de madeira, Gally estava tentando socar a pessoa no rosto e a arma que havia caído próxima ao local tinha sumido, meu sangue congelou e, sem pensar duas vezes apertei a madeira e o golpeei com o máximo de força que tinha.
O garoto caiu desacordado para o lado com um baque seco, Newt se rastejou para trás e ofegou.
- Newt. Você tá legal? - Perguntei me ajoelhando, ele levou a mão ao queixo e gemeu.
Não vi quando os outros clareanos chegaram, mais agradeci mentalmente por isso.
Eles estavam bem.
Minho e Thomas levaram Gally e o amarraram em algumas cordas em uma coluna deteriorada de cimento, os outros garotos reacenderam a fogueira em silêncio todos pareciam ter perdido o sono.
- Ele te mordeu? - Perguntei, analisando o rosto do loiro, ele ficou me encarando, como se estivesse procurando algum machucado em mim.
- te feriu com as unhas? - Tentei novamente, ele acenou negativamente.
- Ele não teve tempo. - Murmurou pondo sua mão em cima da minha.
- Onde você estava? - Perguntei em um sussurro, por algum motivo aquilo me deixava envergonhada.
- Ouvi um barulho e quis ver se estava tudo em ordem, foi quando aquele trolho levantou, não pensei que ele estaria louco. - Concordei, seus olhos tinham um brilho estranho, quase como se ele se sentisse culpado.
- Da pra vocês pararem de ficar se encarando? - Indagou Minho sarcasticamente, não tinha percebido que ele estava sentado ao nosso lado. - É lindo e tudo mais só que...
- Temos que decidir o que fazer com ele. - Murmurei completando sua frase e como se Gally houvesse escutado, ele começou a gritar, gritar palavras incompreensíveis e a se debater.
Me aproximei do garoto e me abaixei ao seu lado a uma distância razoável.
- Se ele não calar a boca logo isso vai estar cheio de crancks. - Resmungou Jorge. Os olhos de Gally se reviravam nas órbitas e, algo em sua situação era similar ao que havia ocorrido com ele na clareira.
Ele parecia ter sido picado.
- Gally....
- Me solte... - Ele implorou. - Me soltem, eu vou embora! - Choramingou.
Todos ali pareciam sem reação abri a boca para dizer algo encorajador mais a fechei logo em seguida, não havia nada a falar.
- Eu sinto muito mesmo Gally. - Murmurei e me levantei, meus olhos encheram de lágrimas, droga, a despedida era como um túnel sem volta, que ia se desmoronando a cada passo.
Newt se abaixou e ao dizer algumas palavras deu a arma ao garoto. Minho cortou as cordas e abandonamos rapidamente o garoto sentado.
Aquela foi uma das madrugadas mais longas pela qual fomos obrigados a passar, a cada passo eu sentia que podíamos ter feito diferente, por mais que isso parecesse impossível.
Afinal ele não poderia ter sido picado, e mesmo que tivesse sido não tínhamos o soro para cura-lo.
Decidi guardar aquela suspeita para mim.
Não queria perturbar ninguém ainda mais com esse assunto.
Estava tão absurta presa dentro de meus próprios pensamentos que trombei em caçarola, ele havia parado, todos haviam parado, abri caminho entre os garotos e fitei o chão, havia uma grande poça de sangue a frente e um pedaço de papel boiava dentro dela.
Todos se olharam e Minho suspirou.
- Talvez tenha ocorrido a muito tempo. - Deu de ombros. - Talvez seja um animal ferido.
- Ainda está fresco... - Falou Newt se agachando perto da poça ele nos olhou com os olhos entre abertos graças ao sol.
- Será que é do... - Clint congelou não conseguindo terminar a pergunta.
- Gally está a kilometros atrás seu trolho, seria impossível. - Resmungou o coreano com incredulidade.
- Passamos por um transportal e andamos por um corredor que pingava metal, ainda acha que isso é impossível? - Indagou Newt franzindo o cenho.
- Bom, algo me diz que isso não é dele, ele não estava machucado. - Tom concordou com Minho.
- Cara... Isso é assustador. - Falou Caçarola dando alguns passos para trás como se algum monstro fosse sair da poça e ataca-lo.
Newt chacoalhou o papel que estava parcialmente manchado e ficou alguns segundos fitando o papel.
- Aqui diz "Melissa". - Me olhou. - Acho que és pra ti. Cenourinha. - Estendeu o papel.
O peguei com cuidado e sob o olhar curioso de todos o abri.
"Quando estiver nas instalações tente entrar em contato com esse número.
-****-
Eles iram te buscar.
Espero que me perdoe.
- B"
- Li em voz alta sentindo uma sensação macabra logo em seguida, seja quem for as coisas não parecem ter acabado boas pra ele.
- Ele fala como se isso fosse fácil, adentrar nas instalações do Cruel e entrar em contato com quem quer que seja. - Falei pensativa, guardei o papel no bolso.
- Pelo menos agora temos a certeza de que não estamos sozinhos, que existem outros além do Cruel, além do que nos permitem ver. - Falou Thomas com um sorriso no rosto, instintivamente sorri.
- Sim... É uma boa notícia.
- E se for mais um teste do Cruel? - Indagou Clint quebrando um pouco do clima coerente que tínhamos conseguido.
- Pelos Céus, Clint, se acalme, se for ou não. - Minho tocou o ombro do garoto de maneira um tanto bruta. - Não vale apena queimar seus miolos com isso agora, quando for a hora de descobrirmos isso, descobriremos agora vamos continuar andando, se ficarmos parados aqui sinto que vou desmaiar. - Prosseguimos pelo deserto, o calor era tanto que se não fosse o pano que cada um usava pra se proteger provavelmente já teríamos sofrido de insolação seria, começamos a subir gradativamente a montanha e a cada passo eu via dois ou três Minhos, pisquei os olhos varias vezes e esfreguei os olhos, foquei nas costas de Newt.
- Acho que tomei sol demais. - Murmurei e apressei meus passos, toquei suas costas, era ele, suspirei aliviada.
ele parou por um momento confuso.
- Laranjinha você tá legal? - Perguntou Franzindo a testa.
- Sim estou. - Menti me afastando alguns passos.
Ele ficou em silêncio e se aproximou.
- Bom neste caso. - Derrepente suas mãos seguraram meu rosto e seu rosto ficou de frente para o meu. Senti meu coração começar a bater descontroladamente.
- Estou conferindo se você está com bem. - Explicou tocando sua testa com a minha, seus olhos me olhando fixamente me deixava desconcertada.
Ele pareceu perceber pois fechou os olhos.
- Mais que diabos... - Murmurou, seu rosto se tornando uma máscara de preocupação. - Você está fervendo. - Concluiu se endireitando.
Retirou uma garrafa da bolsa.
- Beba isto. - Pediu. Segurei a garrafa com ambas as mãos.
- Não posso, é sua! - Exclamei a devolvendo. Cada um de nós tinhamos em garrafas o pouco de agua que sobrou, e de algum modo eu tinha conseguido finalizar com o meu último estoque está manhã.
Ele passou a mão pelo cabelo e suspirou.
- Por favor Cenourinha... Não sou eu quem está fervendo aqui. - Olhei para a garrafa, Minha garganta estava seca e meu estomago implorava por aquilo, peguei e automaticamente bebi alguns goles, poucos o suficiente para que sobrasse.
Devolvi.
Ele pegou a garrafa satisfeito e para minha surpresa ele retirou a echarpe do pescoço e a molhou com o restante da água.
Colocou o pano molhado na minha testa e delicadamente o desceu por minha bochecha.
Senti meu rosto queimar de vergonha e segurei o pano.
Irritamento e admiração me invadiram.
- Você... Você... Ficou louco? Não precisava! Eu estou bem. - Meu tom irritado pareceu o divertir.
- Não. - Ele murmurou. - Não está, e não precisa agradecer. Como disse, eu sempre vou estar aqui por ti, mesmo que retirem a droga das minhas memórias novamente. - Ele me fitou seu rosto estava relaxado e seus olhos gentis, desviei o olhar, ele não tinha noção do quanto ele tinha efeito sobre mim;
Suas simples palavras eram suficientes para meu coração bater forte.
- Isso não vai acontecer, vamos fugir, seja lá o que aconteça e vamos ser felizes, todos nós. - O fitei e sorri. Seu rosto ficou levemente vermelho.
- Cara... Porque vocês ficam se encarando? - Indagou Clint quebrando o clima, dei de ombros sem graça.
- Acha que o grupo B vira até nós? - Perguntou caçarola atraindo nossa atenção mal havia percebido que ele estava ao nosso lado.
- Creio que sim, não devolvemos a arma, devem estar com um problema em mãos. - Newt respondeu, ele suspirou, baxei meu olhar, estava decepcionada comigo mesma por não cumprir minha promessa.
- A culpa é minha. - Murmurei. senti seu olhar em mim.
- Nada disto és culpa sua. - Ele resmungou com as sobrancelhas franzidas. - Nada disto, todos nós concordamos com isso lembra-se? nós iremos resolver, sempre damos um jeito, seja o que for. - Murmurou, Clint concordou com um aceno.
- Ele tem razão, quer dizer o erro foi delas por terem dado a arma. - zart apoiou a ideia.
- Só agora parei para perceber. - Ele comentou.
- O que? - Indaguei.
- Que eles não tentaram mais te matar. - Falou como se aquela fosse uma ótima notícia. - Talvez agora, de todos nós você seja a mais protegida. - Entendi o que ele estava querendo dizer e me calei, não querendo responder aquilo, a verdade era que eu duvidava muito, e aposto que até Minho não acreditava nesse papo furado.
Concordei em silêncio.
Thomas suspirou.
- Acho que amanhã será o inferno, quem sabe o que nos espera nesse refúgio seguro. - Falou Thomas mudando de assunto.
- Provavelmente nada de seguro. - Murmurou caçarola após alguns segundos.
- Temos que estar preparados. - Falou Minho com uma determinação gritante.
- Ah claro, me mostre suas espadas e lanças ó guerreiro Minho, e talvez eu me prepare com você. - Ironizou Jeff.
Newt soltou uma risada.
Minho o olhou.
- Desculpe. - Tossiu o loiro desviando o olhar.
- A questão é que esses mertilas não vão estar nos esperando de braços abertos nesse tal refúgio. - Deu de ombros, ele pareceu perturbado por algum tempo.
Suspirei e após algum tempo resolvi sugerir uma pausa, estávamos perto.

The Maze Runner --- Is It Love? --- [Interrompida]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora