esta na hora de começar a fase 2

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(...)
Melissa sentia os olhos arderem quando uma imensidão e sufocante Luz branca invadiu toda sua visão, havia morrido? Não, não tinha, sentia todos os membros no lugar.
Passos Acercaram-se de onde ela estava e uma voz conhecida ecoou.
- Ela é muito jovem, não acha que deveríamos... -
ela fechou os olhos imóvel, temendo até que a própria respiração a denuncia-se, aquela voz, sentia como se a conhecesse e a odiasse.
- Você já fez coisas muito piores com ela, dr Hamilton, acho melhor rever seus conceitos. Sabe que não posso me dar ao luxo de deixa-la se misturar novamente nesse estado ou todos os nossos testes terão sido em vão. Basta um deslize da nossa parte para o Braço direito acabar com nossos projetos. - Braço direito uh, Era uma voz feminina, fria e irritadiça, Melissa se sentiu inclinada a abrir os olhos para ver quem era, mais ao sentir que seus pulsos e pés estavam amarrados, desistiu.
- Vocês queriam mata-la, depois de tudo que eu fiz...
- Claro! Ela quebrou as regras, tinha dito que aceitaria ser nossa cobaia, mais só foi o irmão dela sumir que ela queria desistir de tudo.
Acha que eu iria mantê-la viva depois de tudo isso? - Ela perguntou irritada, o Dr suspirou ao sentir os olhos raivosos da mulher sobre si.
- Certo de qual dos garotos? - Perguntou o Dr Hamilton, Melissa sentiu certo pânico, algo nada bom parecia prestes a acontecer e seja lá o que estivesse prestes a ocorrer, parte de si desejou ter morrido com aquele tiro na clareira, talvez se houvessem atirado na sua cabeça não estaria ali... Seu irmão, talvez estivesse morto também;
ou em um lugar melhor... gostava mais de acreditar na segunda opção.
Ouviu os tamancos da mulher baterem no chão.
- Do Thomas, ele apesar de ser um grande traídor, é o mais capacitado..- Um silêncio se instalou e Melissa ouviu a voz feminina sussurrar calmamente. - E ela gosta dele.
Completou, do que ela estava falando?
- Sabe que o que fez, invadir a clareira pela terceira vez em um mês trará danos aos nossos estudos não sabe? - O medico perguntou, ela ignorou a pergunta do homem ficando em silencio.
Ela bateu o pé varias vezes, impaciente.
- A esperança de uma cura está nas suas mãos, doutor, não quer que sua filha acabe assim, quer?
- Pude imaginar o medico engolindo em seco.
- Não senhora... Mais os testes eles estão indo bem por enquanto...
- Os testes vem sendo ineficazes! Não conseguimos mais do que adiar o inevitavel com os remédios. Essa garota. Ela é a porta para uma futura cura não vê? - A voz ofegou e Melissa imaginou a mulher tentando se acalmar.
- Lembra o que houve a 4 meses atrás? Se você não tivesse errado a dose já teríamos a maldita cura em mãos e ela não teria fugido para o labirinto! Vê o problema que você causou? Ela poderia ter se envolvido com qualquer garoto e nossos esforços de anos teriam sido em vão. - Dr Hamilton fechou os olhos e suspirou antes de olhar para o corpo deitado da jovem, já não tinha contribuído o bastante? So queria garantir um futuro para a filha.
- Certo, a senhora tem razão, começarei os procedimentos agora mesmo. - O homem falou percebendo o tremor suave que tomou conta da mão da garota que ouvia tudo.
- Isso não demorará a acabar. - Ela falou dando um sorriso automático e tocou o rosto da garota antes de se virar.
- Espera.- Ele a impediu.-Quando finalizar, o que farei com ela? - Perguntou e Paige fitou a garota seriamente.
- A mande para junto dos outros garotos. E Hamilton... Ela não pode saber.- Avisou antes de sair da sala fria e branca, Hamilton pegou alguns frascos e compadecido pela garota que tinha sido tão feliz nos ultimos dias junto aos outros, retirou dois frascos com dois nomes.
- Você é uma garota forte Mel, espero que, de alguma forma, isso a traga algum conforto no futuro.- Então o homem retirou uma seringa e lentamente esperou que a garota adormece-se de verdade antes de começar a prepara-la.

(...)

Thomas estava desapontado, realmente esperava que a tal Teresa estivesse naquele quarto após ter de passar pelos corpos enforcados no pátio mais não, não havia nada lá.
- Talvez ela esteja no banheiro? - Opinou Minho, Thomas concordou, não entendia por que mais ansiava muito por ver de quem se tratava.
E se pôs a caminhar até o banheiro quando, Newt segurou seu braço.
- você está acostumado a viver com um bando de garotos.- Falou - Não acho que seja educado invadir assim o banheiro das mulheres, espere até ela sair. - Newt tinha razão.
Thomas concordou olhando para o amigo, ele tinha uma aparência bastante abatida apesar de se esforçar para parecer normal perto dos amigos. E ninguem ali parecia perceber.
- Espero que ela não demore.- Comentou ansioso.
- Acho que aqui é um bom lugar para discutirmos o que fazer, vou trazer os outros clarenos.- Falou Minho saíndo do quarto, Thomas esperou pacientemente que alguém saísse do banheiro, afinal a luz estava acessa, mais quando os clareanos começaram a entrar ele se preocupou.
- Hã... Teresa? - Chamou. Sem resposta. Olhou para Newt como que pedindo autorização para entrar, o loiro assentiu pondo as mãos nos bolsos da calça, Thomas adentrou no banheiro, não havia ninguém além de uma muda de roupas femininas.
- Mais que diabos... - Murmurou Newt.
- Não tem ninguém. - Falou Caçarola surpreso.
- Bom seja quem for a chica imaginaria a placa lá de forá não fala muito bem dela. - Falou Minho Fechando a porta do quarto.
- Acho que não necessitamos de traidores por aqui.- Falou Gally, desde que tinham chego na noite passada Gally não tinha dito muito, o olho roxo talvez o tivesse deixado mais pensativo, o que Thomas até agradecia.
Mais algo na palavra "Traidora" não o agradava.
- Olhe. - Falou Newt. - Vamos desmontar as camas e distribui-las por todo o chão para sentarmos.
- Nos sentarmos? Presos aqui e com aquelas coisas lá forá? - Perguntou Gally incrédulo apontando para o quarto ao lado onde o som de pessoas "mortas" invadia o lugar.
- Não se faça de idiota seu mocorongo, acha que não olhei todo o lugar? não tem mais nada além da área em que comemos, nossos dormitórios e esse quarto com o banheiro, o corredor de escadas que subimos quando chegamos esta bloqueado por correntes, não faz sentido, mais não tem saída.- O coreano falou, uma grande confusão tomou conta dos pensamentos de Thomas, passaram por tudo aquilo para morrerem de fome e sede? Newt deu um tapa em sua nuca impedindo seus pensamentos pessimistas continuarem.
- Deixa de ser depressivo cabeção, temos bastante água vai demorar alguns dias para morrermos, e algo nisso tudo me lembra muito o labirinto, é difícil de explicar, mais talvez esse seja mais um teste, seja o que for, algo irá acontecer. - Thomas prestou atenção as palavras do amigo, sim fazia sentido e alguns garotos pareceram mais calmos depois de ouvi-lo. Mais mesmo assim algo intrigava Thomas.
- Talvez haja alguma porta oculta? Deveríamos nos...
- Não! Olha aquela placa diz que a Teresa está aqui, devíamos procura-la não? - Perguntou cortando Newt.
- Thomas chega cara, você ouviu o que eu disse ou preciso limpar seu ouvido? Olhei todo esse lugar, a não ser que ela tenha entrado na parede junto com os tijolos.- Minho falou olhando Thomas nos olhos.- Ela não está aqui.
Thomas desviou o olhar sem saber o que dizer a seguir.
- Por que se preocupa tanto com essa garota? - Perguntou Caçarola e os olhos de Thomas foram para Newt encostado na parede do quarto mediano, não queria admitir mais sentia que de alguma forma o nome Teresa se ligava a Melissa. Mais não iria dizer, seria crueldade lembrar dela ou até de Chuck em um momento daqueles.
Ele deu de ombros.
- Eu não sei.- Respondeu.
Gally bufou e começou a desmontar as camas e seguindo as instruções dos amigos todas as camas foram distribuídas pelo chão.
- Ei cara! o que é isso? - Um garoto que Thomas não conhecia perguntou olhando para o pescoço do Minho.
- O que uma verruga?- Perguntou o coreano sarcasticamente tocando o próprio pescoço em busca de algo.
Newt se levantou e também foi ver, logo um grupo de garotos estavam atrás de Minho.
Thomas levantou-se e com a curiosidade aguçada se aproximou para ler.
"Propriedade: cruel, grupo A, indivíduo A7 o lider"
- O que diz ai? - Perguntou Minho Curioso e Thomas leu após algum momento de excitação.
- Você tá gozando com a minha cara. - Falou o coreano e abriu caminho entre os clareanos até o banheiro, logo todos começaram a ler as suas supostas tatuagens, Thomas perplexo leu a de alguns garotos, como elas tinham parado ali se ninguém viu?
Logo ele se viu indo até Newt, o loiro parecia estar se esforçando para parecer bem, já que até ontem o loiro tinha se isolado em um mundo de silencio.
- O que diz a minha? - Indagou Newt, Thomas piscou e balançou a cabeça afastando aqueles pensamentos, ele puxou a gola da camisa do loiro e leu.
- Indivíduo A5, eles o chamam de grude.
- Grude? - Perguntou recuando um passo assustado.
- É, talvez seja por que você é o que nos mantém unidos. - Deu de ombros.
- Lê a minha. - Thomas pediu.
- já li.
-E o que diz? - Um olhar de medo e excitação tomou o rosto do loiro.
- Diz que você é o Indivíduo A2.- Falou e Thomas ergueu as sombrancelhas.
- Só isso? - Perguntou decepcionado, Newt assentiu.
Thomas não teve tempo nem de pensar sobre a falta de informações de sua tatuagem
quando um alarme semelhante ao que soava quando alguém novo subia na caixa quando estavam no labirinto soou, um olhar assombrado tomou conta de vários clareanos, Minho saiu do banheiro confuso ainda com a mão atrás da nuca, caçarola foi até a porta seguindo Gally.
- O que está fazendo? - Perguntou Thomas gritando para ser ouvido, Caçarola pôs a mão na maçaneta.
- Ta ouvindo esse som? Precisamos sair daqui! - O garoto puxou a maçaneta e a mesma saiu em sua mão caindo com um baque alto e seco no chão.
- Seu mertila olha o que você fez! - Gritou Minho, e Newt se aproximou com um extintor na mão quando o som cessou.
- Parou? - Exclamou gally.
- Deve ter chego alguém... - Falou Thomas.
- Claro, onde é a droga da caixa aqui? - Perguntou Newt irritadiço.
- Talvez seja a tal Teresa, quem sabe assim ela não substitui o lugar da Melissa.- Thomas sentiu raiva do comentário sarcástico de Minho, mesmo sabendo que ele não fazia por mal, era o seu jeito de lidar com a perda, Thomas viu Newt perder a força minimamente ao ouvir aquilo, estava prestes a falar algo mais o loiro cerrou os punhos em volta do extintor logo em seguida antes de acerta-lo na maçaneta quebrada até que a mesma cedesse.
A área comum estava em completa escuridão, Thomas sentiu calafrios e deu um passo a frente.
- Onde estava mesmo o interruptor? - Perguntou e Minho olhou para os garotos atrás de si.
- Eu sei onde fica,vocês ficam aqui, não a necessidade de brincarmos de bate-bate com os corpos novamente.- E dizendo isso foi engolido pela escuridão.
- O cheiro ruim sumiu.- Observou um garoto, Thomas percebeu que os sons horríveis vindos dos mortos vivos também haviam sumido.
A claridade tomou conta do pátio e Thomas observou incrédulo os supostos corpos que apareceram de manhã não estarem mais ali.
- Ei galera.- Chamou Minho com um olhar assustado fitando um lado mais oculto da Sala.
- Acho que isso não estava aqui antes.

The Maze Runner --- Is It Love? --- [Interrompida]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora