Capítulo XXII

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 Meus amores,  tenho notado que vocês têm visualizado meu livro. Eu estou escrevendo com muito carinho pra vocês, sempre pensando em emocioná-las, por isso peço que além de visualizar, votem para que ele suba no ranking do Wattpad. Por favor, façam isso? Nós que escrevemos não somos nadas sem vocês.Obrigada a todos que estão lendo. Comentem também se estão gostando ou não da história. Aceito sugestões. Beijos e obrigada!

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Karen acordou com Daniel sentado na beira da cama. Já havia tomado banho. Sua mão entrou por baixo do lençol passeando pela barriga nua dela, a beijou de leve nos lábios fazendo com que abrisse os olhos ainda sonolenta.

_ Bom dia,  meu amor. Já está saindo tão cedo?- indagou Karen._ Sim. Preciso passar na empresa antes de pegar o avião. Irei no voo das dez horas. Vou morrer de saudades. - disse a fazendo se virar de barriga para baixo para acariciar sua bunda._ Daniel, para...vai me deixar assim até sexta?_ Assim como? _ Você sabe...com tesão.Daniel riu._ Achei que a sessão de ontem tinha sido suficiente.
_ Achou é?  Pois não foi! E sinto lhe dizer:  vai chegar atrasado na empresa! - afirmou sentando em seu colo, o beijando, desabotoando o cinto e abrindo o zíper da calça dele, enfiando a mão por dentro da sua cueca, o acariciando. Daniel soltou um gemido baixo de puro prazer. Karen o puxou para cima dela fazendo com que logo, Daniel a penetrasse. Em poucos minutos ela explodiu, gozando. Daniel veio em seguida, gemendo no seu ouvido. Ficaram acalmando seus corações e corpos por alguns minutos.
_Karen, tenho que ir, meu amor...
Ele levantou e foi até ao banheiro. Quando saiu, a beijou dizendo:
_Até sexta. Te amo. Te ligarei todos os dias.
_Também te amo.
Daniel saiu e fechou a porta. Karen sentiu uma tristeza ao ter de ficar sem vê-lo por uns dias, mas faria esse tempo passar logo. - pensou.
Fechou os olhos e dormiu novamente, acordando perto do meio dia. Tomou banho e encontrou Sônia na cozinha já com a mesa posta.
_Bom dia, Sônia. Como foi seu fim de semana?
_Olá, Karen! Foi ótimo! Meu filho veio me visitar, ainda está aí. Só irá no mês  que vem embora. Sinto muita falta dele. Quando foi estudar fora, achei que não iria suportar. Chorava todo dia, até que entendi que seria para o seu bem.
_ Normal sentirmos falta de quem amamos. - se referindo também, um pouco, a ela.
_ Sabe, Karen, não lhe falei aquele dia, mas Adrian não é filho do meu marido. Fui mãe solteira. Trabalhei numa casa e me apaixonei pelo filho dos meus patrões. Tivemos um romance aonde só eu amava. Ele só queria diversão com a empregada bonita. Quando falei que estava grávida, disse que não assumiria nada. Fui embora, criar meu filho sozinha. Comecei a trabalhar então, na casa da Gicele, logo depois que Adrian nasceu.
_Então, Daniel e ele são quase da mesma idade?
_Sim, Daniel é quase três anos mais velho. Às vezes, eu trazia Adrian para o trabalho quando não tinha com quem deixá-lo. Eles brincavam juntos.
_ E o pai de Adrian nunca o procurou?
_ Procurou depois, que ele já era adolescente e então começou a pagar os estudos dele. Hoje, ele estuda no exterior porque o pai banca. No início, fiquei um pouco chateada, mas então percebi que não posso interferir no futuro dele. Sofri muito para poder refazer minha vida... até que encontrei um homem decente, que me amou sem reservas. Criou Adrian como se fosse seu filho e nunca fez diferença entre Adrian e Alison. Quando Adrian resolveu ir morar fora, ele foi seu maior incentivador.
_Que bom que você encontrou uma pessoa legal para te dar apoio, Sônia. Tem fases  da vida da gente que parece que tudo vai desmoronar. O bom de tudo é que aprendemos a dar a volta por cima. Sônia?
_Sim.
_Daniel foi viajar, só voltará sexta, então, essa semana você não precisa vir trabalhar. Vá aproveitar e ficar junto do seu filho. Vocês se veem tão pouco...
_Tem certeza, Karen?
_Tenho. Eu estou bem. Saio para almoçar fora e a noite eu me viro. Sempre morei sozinha. Vou avisar Dani, pode ficar tranquila.
_Se é assim, eu agradeço.
À tarde, ligou para Mari a convidando para dormir com ela naquela noite, mas Mari disse que não poderia, pois estava saindo para ir a um congresso da faculdade em outra cidade; passaria quase toda semana fora.

A noite caiu e junto com ela uma chuva calma. O seu celular tocou, na tela a imagem de Daniel. 
_ Oi. Como está?
_ Estou bem, ou melhor estamos bem. Fez boa viagem?
_ Sim, já fui na filial, já fizemos reuniões e agora, estou jantando no hotel. Mari vai ficar contigo aí essa noite? - indagou ele .
_ Infelizmente, não. Ela está indo para um congresso da faculdade, mas eu estou bem. Não se preocupe.
_ Karen, me preocupo sim! E se algo acontecer? Eu não irei me perdoar nunca.
_ Não vai acontecer nada, Dani. Fica tranquilo.
_ Acho que vou ter que ficar até sexta mesmo. Tinha esperanças de terminar antes aqui, mas são muitas coisas para resolver. Amanhã, pela manhã, te ligo para saber se está tudo bem, ok?
_ Tá. Te amo.
_ Eu também amo vocês dois. Boa noite!
_ Boa noite!
Karen desligou o telefone, apagou as luzes e dormiu com a TV ligada, um hábito que tinha quando estava sozinha.

O dia amanheceu cinzento, uma garoa fina caía. Daniel ligou logo cedo, para se certificar se estava tudo bem. Karen se arrumou para sair, iria ao shopping fazer umas compras e depois almoçar, porém, antes de sair lembrou-se de Pedro.
Resolveu convidá-lo para almoçar, já que, naquele domingo, nem sequer pode se despedir direito dele e também nem pode conversar sobre o falecimento de seu pai. Na certa, estaria pensando que ela não estava se importando com isso. Precisava reparar esse mal entendido, afinal, ele sempre se importou com ela. Quando mais precisou de apoio ele estivera lá. Depois explicaria para Daniel, com certeza, ele  entenderia .
Procurou nos contatos e ligou.
_ Oi. Pedro! Como vai?
_ Nossa que surpresa! Você me ligando! Aconteceu alguma coisa, Karen?
_ Não, não aconteceu nada. É que queria pedir desculpas por não ter te ligado antes. Fiquei sabendo domingo, que seu pai faleceu, por isso quero me redimir, confesso que tenho sido uma péssima amiga. Vamos almoçar juntos hoje?
_ Tem certeza disso? Seu noivo pode não gostar.
_ Não se preocupe com isso, Pedro. Não farei nada escondida dele. Vamos apenas almoçar. Não vejo mal nisso e acho que ele entenderá o motivo.
_ Então, tudo bem. Quer que eu te pegue?
_ Não. Eu vou ao shopping antes. Tem alguma sugestão aonde podemos ir?
_ Sim. Vou reservar e te mando o endereço por mensagem, ok?
_ Certo. Vou aguardar. Beijo.
Karen desligou o telefone, pegou sua bolsa e saiu. Iria tomar café lá mesmo no shopping.
Comprou algumas roupinhas para o enxoval do bebê, cores neutras, já que só no próximo mês, poderiam ficar sabendo o sexo. Comprou também roupas para ela. As suas já não entravam mais. Ainda estava recebendo salário desemprego, por isso, não usou nem uma vez, o cartão que Daniel lhe dera.
Karen entrou no restaurante, olhou ao redor para localizar Pedro. O avistou numa mesa que ficava ao lado de uma janela com vidraças grandes. A garoa ainda teimava em cair.
_ Olá, Pedro, desculpe a demora. É que nesse horário e com chuva, é difícil conseguir um táxi.
_Tudo bem, Karen, não vou voltar ao trabalho à tarde. Faz muito tempo que não a vejo e gostaria de conversar tranquilamente, com você. Domingo, Daniel parecia um cão de guarda, cada vez, que eu falava contigo e também ando um pouco deprimido com tudo que aconteceu, tem dias que levanto, mas a vontade é de ficar em casa e não ver ninguém.
_ Pedro..desculpa ...eu fiquei sabendo domingo que seu pai tinha falecido. Estou me sentindo péssima! Você foi com quem mais contei quando estava na pior. Se tivesse sabido antes, teria te procurado. Me perdoa por ter sido egoísta e não ter te procurado mais...
_ Eu sei que tudo mudou. Realmente, foi uma grande surpresa saber que você estava grávida do Daniel..nunca imaginei que pudesse ser ele.
_Pois é, aconteceu...a gente não manda no coração. Sinto muito se te magoei. Nunca tive essa intenção.
_ Eu sei, Karen, por isso te admiro. Você sempre foi sincera comigo.
Karen notou que Pedro já não era mais o mesmo. Sua alegria havia desaparecido. Uma sombra transparecia em seu olhar. O humor, marca registrada dele, não se fazia mais presente. Almoçaram e conversaram por um bom tempo. Karen olhou para o relógio.
_ Nossa! O tempo voou. Preciso ir, Pedro. 
_ Eu te dou uma carona até seu apartamento. A chuva aumentou.
_ Eu aceito. Não quero ficar gripada...pode fazer mal ao bebê!
Saíram do restaurante, abaixo de chuva. Pegaram um engarrafamento, devido a um acidente. A chuva caía cada vez mais forte. Com muita dificuldade, chegaram em frente ao prédio.
_ Vamos entrar pela garagem, Pedro. Posso te oferecer um café em agradecimento pela carona e pelo transtorno de perder todo esse tempo comigo no trânsito? Pode por teu carro na vaga do Dani. Ele deixou o dele na empresa.
_ Tá legal!  Até porque, se você descer aqui ficará toda molhada.
Subiram até o apartamento. Passaram o resto da tarde conversando.


SEGUNDA INTENÇÃOWhere stories live. Discover now