LVIII

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Abalizada tal como tresloucada, foi expulsa
Autoria própria por imprudência sua
Ela, em tempo algum, teria feito o que acreditaram
A rédea local a destruiu, portanto.

Talvez não expulsa de fato
Mas ameaçada de autodestrutiva,
Destruiram sua imagem que deveria ser a mais esbelta
E vocês a adoeceram mentalmente

Mais tarde teve sua sensibildade assassinada
Naqueles prédios escuros
Presente nele um velho detestável
Ainda é pouco para um desumano, perverso e prejudicial

Ela teve sua mente e corpo justiçados
E o inane contemplou
Quem a sacrificou por achar louca
Criou um monstro então

Hoje sobe aos palcos e vive sua dor
Fantasia-se do que ninguém sabe
Que é a vericidade
E o magote aplaude
Tão ineptos, coitados

Sofre aqueles que queriam seu aniquilamento
Ao se deparar com seu sucedimento inicial

Teve sua corpulência supliciada na puerícia
Para agora mais uma vez
Junto de sua mente devastada
E a perguntam o motivo pelo qual é tão misteriosa

Receberia o óbito de regalo
Se alguém reouvesse seus segredos
Que não eram só seus.

Concebe, portanto?

Assinado, Menina AleatóriaWhere stories live. Discover now