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(Capítulo especial da primeira entrevista)

L.: Seu primeiro livro, Cartas de uma Menina Aleatória é de auto ajuda, diferente de Assinado, Menina Aleatória. Como a mesma autora divide pensamentos tão opostos?

A.D.: Em Cartas de uma Menina Aleatória escrevi como sair da dor e enxergar o lado positivo de cada coisa ruim. Já em Assinado, Menina Aleatória; eu escrevi textos de como eu realmente me sinto, narrei alguns sonhos ruins que me atormentam, e claro: Os problemas pelo qual acabei escrevendo Cartas.

L.: Todos os textos são para a mesma pessoa?
A.D.: Não. Alguns são para amigos, outros para alguém da minha família... Na verdade escrevi um texto para cada pessoa, especial ou não, que já passou pela minha vida, mas é bem difícil saber qual é para quem. Também há muitos textos que estou falando para mim mesma.

L.: Por que pede para lermos de trás para frente?

A.D.: Esse livro é difícil de explicar, na verdade não são simples textos e sim uma única história que nunca pôde ser contada e fica subentendida. É um tipo de história que deve ser contar a partir do fim.

L.: Você escreve com frequência? Todo dia ou data marcada?

A.D.: Não. Eu escrevo quando estou inspirada, às vezes acordo no meio da madrugada pegando caneta e papel e escrevo vários textos. E também tem vezes que fico semanas sem escrever. Não gosto de escrever com obrigação, acho que os textos têm que ser espontâneos e sinceros.

L.: Qual a primeira vez que escreveu uma história?

A.D.: Quando criança, peguei em revistas e jornais imagens diversas, colei numa folha e então comecei a criar e narrar uma história para aquela imagem que montei. E nunca mais parei...

L.: O que mais gosta de fazer em tempo livre?

A.D.: Gosto de colecionar histórias. Tenho uma pasta com listas de todos os livros que já li e todas as séries, seriados, novelas, filmes e peças teatrais que já assisti.

Assinado, Menina AleatóriaWhere stories live. Discover now