52º capítulo(Albert narrando)

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Um dia depois do casamento, Josete e Afonso já estavam viajando para a lua de mel, a família que estava hospedada já havia ido embora  e estávamos todos na casa da Ana Júlia, que estava toda triste com o que o canalha havia feito com ela. Será que ela ficou tão triste assim quando nós dois terminamos?                                   Eu não dizia nada, absolutamente nada! Mas não podia sair dali, não me perdoaria se eu saísse enquanto via o amor da minha vida triste.                                                                           -Eu sempre disse que ele era um canalha, um bosta. Sempre preferi o Albert.-Tentei a todo custo não abrir um sorriso quando Maria Cecília disse isso.                                                         -Já deu, Maria?-Renata pediu e a garota loira assentiu percebendo que isso magoaria mais ainda a irmã mais velha.                                            Diana entrou no quarto sorrindo e despejou um beijo na cabeça da menina mais velha e suspirou:                                                                      -Pelo menos você comeu um pouco?                       -Comeu um pouco, Di. Pode levar à bandeja, mais tarde a Aninha come mais.-Renata sorriu e abraçou a melhor amiga.                                       Diana desceu e ficamos um tempo olhando um para a cara dos outros, Ana Júlia não estava mais chorando... mas a garota estava com uma fisionomia triste, imagino como ela deve estar!    -Veja pelo lado bom: vai que você volta com o Albert.-João Pedro brincou.                                     -Se for pra falar merda fica calado.-Katllyn bateu no meu amigo.-Está se sentindo melhor?   -Estou me sentindo péssima.-Ana Júlia confessou.-Isso foi uma grande humilhação para mim!                                                                       -Eu vou lá embaixo, gente.-Engoli em seco e todo mundo me olhou sem entender nada.-Vou beber um copo d"água. Alguém quer?-Todos negaram.-Vou trazer pra você, Ana Júlia. Você precisa se hidratar.-Ela abriu um sorriso e eu me senti importante por isso.                                  Desci as escadas e ouvi um cara conversando com a Diana e não parecia ser a voz de Tobias: era o Teddy.                                                                -Não, você não pode sumir!                                       -Eu quero subir, você não manda nessa casa!         -Algum problema?-Tomei posse e o encarei.        -Sim, tem!-Abriu um sorriso amarelo e continuou:-Essa cozinheira e faxineira de meia tigela quer mandar nesta casa, quero saber cadê a verdadeira dona.Mas espera aí...-Ele se tocou de algo e continuou:-O que você estava fazendo lá em cima? Você estava com a minha namorada? Então é por isso que eu não posso subir, porque aquela vadia estava me traindo com você. Calma que ela vai se ver comigo!-Gritou.                                                                            -Ela não vai se ver contigo não, cara!-Retruquei gritando.-Tira esse seu cavalo da chuva, seu mané e canalha.                                                          -Sai daí, se não eu te arrebento.                               -Relaxa que eu te arrebento primeiro!-Retruquei a ameaça.-Ana Júlia não quer te ver!  Logo todos desceram depois de ouvirem a gritaria, menos a Ana Júlia Scott.                            -O segurança me deixou entrar: eu quero ver a minha namorada!                                                          -Ex namorada.-Maria provocou e ele a olhou com um olhar mortal.                                                   -Não encosta um dedo dela, você está me ouvindo?-Segurei seu braço e ficamos nos encarando.-Sugiro que vá embora e siga sua vida, e deixe a vida da Ana Júlia em paz!                Teddy simplesmente me deu um soco na cara e eu devolvi e já estávamos no chão um batendo no outro, parei quando uma voz gritou:                -Parou!-Ana Júlia estava chorando e no último degrau da escada. Eu já havia parado, estava apanhando.-Para com isso, Teddy!-Gritou.          -Ana Júlia, você vai apanhar também minha querida. Por que me traiu com esse imbecil?Hein?-Ana estava engolindo em seco.-Por que não me deixou entrar? Você está louca?                -Psicopata!-Maria Cecília sussurrou chorando.     -Cala a boca, pirralha.-Gritou.                                 -Não toque um dedo nela, serão seis contra um. E não queremos fazer injustiças!-Marcos apareceu ao lado de um de seus melhores amigos e continuou:-Você está me ouvindo?         Logo ouvimos alguém entrando, sem bater: era a polícia. Renata inteligente do jeito que é ligou pra polícia quando ouviu os gritos e eles ouviram da própria voz do Teddy que iria bater na Aninha.                                                                     -Você está preso!-Um policial disse e levou o imbecil com ele, que estava preso pela algema.        Assim que saíram a Ana Júlia veio correndo me abraçar. Nenhuma palavra, apenas um abraço. Um abraço apertado e que durou mais de uma hora.

A menina que ele zuava 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora