19º capítulo

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Entrei no carro bufando, irritada com atitudes inconvenientes que o meu namorado possuia. -Que tal passarmos em algum lugar pra comprar comida?-Se animou. -Me deixa em casa, Albert.-Suspirei. -Você está mesma irritada comigo porque ainda não decidi o que quero fazer?-Perguntou passando seus dedos sobre minha bochecha. -Eu só queria o melhor para os nossos filhos... -Você disse filhos?-Assenti.-Você está grávida, meu amor?-Disse pondo a mão em minha barriga. O olhei nervosa, ele sabe que não tenho chances de engravidar ainda, a não ser que eu estivesse o traindo... Então não, não estou grávida.-Poxa, eu já estava feliz. Iria procurar um trabalho amanhã logo cedo.-Revirei os olhos e tentei não rir. -Tira a mão da minha barriga, isso faz cócegas.-Ele riu e tirou suas mãos de mim.-Eu penso em um futuro com você! E se nos casarmos? Termos filhos? Como vamos nos manter? -Você vai ser médica, daria pra manter a casa toda.-Brincou. -Albert.-Reclamei.-Você entendeu muito bem o que eu quis dizer!-Ele assentiu.-Eu só queria que tivéssemos uma vida digna, eu penso muito no meu futuro com você.-Ele beijou minha testa.-E quero o seu bem, mesmo que não fiquemos juntos daqui um tempo eu quero que você tenha sua vida programada, sem precisar ser bancado pelos os pais. -Mas nós vamos ficar juntos!-Me beijou.-Então vamos, né?-Assenti e o meu namorado ligou o carro e saiu.         Percebi que ele estava mudando o caminho, aquele não era o caminho que percorríamos para voltarmos para a minha casa. Respirei fundo e gritei:      -Onde nós vamos, Albert Phyls?           -Estou com fome, não comi nada o dia inteiro. Posso pelo menos ir à uma lanchonete pedir um Fast Food?-Assenti revirando os olhos.-Tem certeza que você não quer nada?-Perguntou parando em frente a lanchonete e desligando o carro.-Ou prefere esperar aqui?-Disse com um sorriso irônico.                                          -Posso ir com você?-Perguntei com medo de ficar só dentro do carro.           -Imaginei que você iria querer entrar comigo.-Sorriu e saiu do automóvel, vindo em minha direção abrir minha porta.                                                        Minha barriga estava roncando, eu estava morrendo de fome, também não havia comido nada o dia inteiro. Sorrimos e entramos na lanchonete.       Albert pediu um hambúrguer para ele e um hambúrguer pra mim. Retruquei dizendo que não aguentaria comer um todo, então meu namorado sugeriu que nós dividíssemos  o sanduíche que pedira para mim.                              [...]                                                             -Estou lotado, não aguento mais nada.-Ri enquanto entrávamos no carro.                                                      -Também olha o tamanho do seu hambúrguer, Albert. E depois você comeu a metade do meu, sem contar batatas fritas e refrigerante.-Ele me deu língua.-Você deve ter engordado um quilo só hoje.-O mesmo me olhou desconfiado.-Passei tanto tempo com Thallysson que acabei aprendendo essas coisas.-Sorri.                                  -Thallysson é figura demais.                    -O que vamos fazer amanhã?                  -Você eu não sei, mas eu vou ao jogo de futebol do irmão do Caio.                   -Nunca soube que o Caio tem irmão!        -Nem ele sabia, fomos saber esses dias, e Caio quis aproveitar e reencontrar seu pai, lhe fazer uma surpresa.-Assenti.-Será na cidade próximo aqui, nós iremos, né? Até pra dar uma força pro nosso amigo!                 -Tem razão! Você e os meninos estão fazendo certo em ir com ele, Caio merece isso. Vocês quatro são como irmãos, não é?-Assentiu.-Já eu vou dar uma estuda na prova que terei semana que vem.-Ele sorriu.                              -Qualquer coisa me liga.-Pediu e eu assenti.

A menina que ele zuava 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora