LUCCA » Série Irmãos Ambrosio # I

CAPÍTULO VINTE E OITO P|2

Ele toma fôlego. — Agora eu irei lhe fazer uma pergunta senhorita Malik, você roubou ou não a empresa de Jackson Abell ? — ele a olha sério. — E antes que responda, eu lhe darei alguns meses à menos na prisão, isso se você colaborar comigo. — ele é direto, sem rodeios.

— Vamos lá Ticiana, é só dizer. — um outro homem que estava ali presente.

Ela olha para todos ali, e nesse momento faz algo que me faz gargalhar alto e com gosto. Ticiana tenta fugir, ela tenta correr até a porta, mas é parada por dois policiais que também estavam ali.

— Meu Deus, como você é ridícula. — gargalhei.

— Fica quieta Líbia. — diz Lucca atrás de mim, nem eu própria sabia que ele estava ali tão perto.

Meu corpo se arrepia com sua respiração tão perto de mim.

Respiro fundo controlando minha vontade de rir.

— Ticiana Malik, você está presa, e tudo que disser poderá ser usado contra você no tribunal. — diz o delegado James, já colocando as algemas em seus pulsos.

Vou em sua direção.

Cruzo meus braços e sorrio. — Isso é pouco do que você merece, mas não pense que ainda saíra com a carinha ilesa, então, se prepare. — sorrio. — Ah, e não esqueça que na cadeia não tem nada de luxo, mas posso pedir para que tenha pelos menos um espelho, para você olhar seu reflexo, e ver o quão lixo você é.

Observo quando os policiais a puxa para fora da sala, suspiro, sabendo que ainda não acabou.

Sei que serei chamada para depor, e sei também que posso ser presa, ou pegar uma multa, mas creio que não sairei ilesa de tudo, eu usei identidade falsa para entrar em um presídio, tal coisa que foi uma das decisões mais idiotas que já tomei.

— Você conseguiu. — escuto sua voz.

Engulo em seco.

— Acho que sim, mas não posso sair para estourar um champanhe e ter uma noite regata de sexo quente e selvagem. — falo e assim escuto um gemido sair de Lucca. Sorrio. — Posso muito bem ser presa.

Sinto sua respiração em meu pescoço, seu abdómen encosta em minhas costas, e sinto que ele está duro.

Oh, jura que ele vai ficar excitado em uma situação dessa ?

Mas quem eu quero enganar, eu também estou louca para tê-lo dentro de mim.

— Não vou deixar isso acontecer.

— Você não pode fazer nada.

— Tem razão, não posso. — diz. — Mas conheço muitos que me devem favores, e eu irei cobrar.

Me viro ficando de frente para o mesmo.

— Você está excitado.

Ele ri.

— Estou perto de você, queria que eu não ficasse ?

— Estamos em uma delegacia.

— Tem lugar certo para ficar de pau duro ? — levanta a sobrancelha.

— Talvez. — sorrio. — Posso resolver seu problema ?!

— Isso é uma pergunta ?

Dou de ombro.

— Não. —diz sorrindo de lado.

— O quê ? — afasto nosso corpos o olhando.

— Você não pode resolver o meu problema.