O Amor mora logo ali.

literatura

-No condomínio onde eu moro ue, tudo bem ? Parece aflito- perguntou ele.

-Sim está tudo bem - disse em resposta
-E.. Chegamos- André disse parando em Frente a uma casa enorme que mais parecia uma mansão.

-Aí meu deus! Você mora aqui? -Perguntei maravilhado com a casa.

-Sim, gostou?- André disse isso saindo do carro.

-Sim muito- falei saindo do carro indo para perto dele.

Eu olhava cada detalhe da rua, da casa..., era tudo lindo.

Era toda branca, tinha dois andares, com uma entrada que mais parecia a entrada da casa branca.
Vamos entrar?- disse André pondo-se atrás de mim.

-Vamos!- respondi a ele.

André saiu puxando minha mão para dentro, que era muito maior por dentro que por fora! Ao entrar me deparei com um grande salão que tinha uma enorme escada parecendo mais um Castelo mesmo sabe? Tinha alguns móveis também, André continuou me puxando para escada indo para o andar de cima, mas fiz ele parar no meio.

-Não tem ninguém aqui além de você é eu André?- perguntei parado no meio da escada.
Não, meus pais ainda estão no Cruzeiro em algum lugar do Caribe, Rosè está em uma conferência da escola e so volta amanhã a tarde e os empregados.. Bom .. Eu dei o dia de folga a eles- disse André pegando minha mão.

-Você tem empregados? Meu Deus- perguntei curioso.

-Sim, mas agora vem comigo, quero conversar com você no meu quarto.- disse ele me puxando indo em direção a um corredor onde havia muitas portas.

Seu quarto era grande, com banheiro e closet, tinha vários troféus e medalhas em sua parede, também havia um pouco de jogos de vídeo game espalhado por algumas partes do quarto.

-Desculpa a bagunça, senta aqui- disse André pegando a cadeira rotante que estava em sua escrivaninha e ponto frente a ele enquanto sentava na cama, e eu obedeci e sentei o encarando, assim como ele me encarava sério.

-Bom, Eu queria ter essa conversa com você hoje, e por isso que te chamei para ficar comigo hoje na minha casa- disse ele pegando mais uma vez na minha Mão.

Eu ja desconfiava do que ele estava falando, mas me recusava a acreditar, eu não sentia nada pelo André, mas eu gostava e apreciava o carinho que ele tinha comigo, o que me fez refletir sobre tentar pelo menos gostar dele, tudo estava acontecendo tão rápido, á 7 dias atrás eu era apenas um menino estranho que tinha acabado de chegar em uma cidade Nova e bem de cara um tiro desse bicho?

-André eu ...- falei o interrompendo e sendo interrompido por ele.
-Deixa eu falar agora- continuo André

-Eu desde que te vi pela primeira vez na escola eu gostei de você, você e diferente, você não é atirado como os outros por aí, e eu ja percebi que você é .. E doce.. Tão doce que meu Deus... Você e incrível e eu amo muito você é e por isso que eu ... Eu- André parou de falar e olhou pra min.

-Eu... Estou apaixonado por você de verdade.

Como eu reagi a essa declaração maluca? Eu levantei com tudo e fui andando em direção a janela meio atordoado .

-Eu sei que é tudo novo para Você, é por que você está descobrindo as sensações agora e ..-André foi interrompido por mim -André eu não sei o que sinto direito por você, e como Você mesmo disse eu ainda estou me descobrindo ao poucos, mas eu ainda não sinto amor por você, mas eu ... Eu estou disposto a tentar te amar,- disse de cabeça baixa deixando apenas as lágrimas caírem.

-Tudo bem amor, eu confesso que só te chamei aqui porque senti ciúmes de você e de Derek, e por isso resolvi falar o que sinto por você... Eu te amo Bruno- André disse tudo isso olhando no fundo dos meus olhos, passando seu polegar em meus lábios.