O Amor mora logo ali.

literatura

Fui acordado pelos braços de minha mãe, era uma manhã de domingo, estava bem ensolarado, o que era raridade.

-Acorde, seu amigo está ela em baixo- disse minha mãe

Sentei na cama, olhei relógio que marcava 9:30, ensfreguei os olhos e lembrei que andre tinha me convidado para passar o dia na casa dele, na verdade acordei super sem ânimo.

-Ele chegou a muito tempo?- Perguntei.

-Não, ele acabou de chegar na verdade- Disse minha mãe pegando algumas roupas que estavam no chão.

Fui ao banheiro e fiz minhas higienies matinais arumei uma pequena mochila e coloquei 1 peça de Roupa e algumas coisas que precisaria.
Quando desci as escadas notei o André vestindo uma camisa cinza clara que marcava seus músculos perfeitamente, e um short amarelo com algums detalhes em Preto, ele estava sentado no sofá da sala conversando com minha mãe que pelo que percebi se divertia bastante.

-Bruno, esqueceu do seu compromisso comigo ?- disse André se levantando do sofá ao me ver.

-Sim, desculpe- disse me aproximando.
-Bom meninos eu vou deixar vocês conversarem a sós- Disse ela saindo de fininho.

-Obrigado senhora kirthen - disse André.
-É só Katarina André, sem formalidades sim?- disse mimha mãe a André.

-Filho antes de ir deixei um sanduíche e um suco para você levar, para não sentir fome durante a manhã- disse minha mãe saindo de vez da sala.

-Sua mãe é muito simpática- disse André me encarnado.
-Sim ela é, mas e então?c- disse a ele.
-Então?- disse ele em dúvida.
-Como você está?- perguntei.

-Eu estou bem, mas poderia estar melhor- disse André se aproximando ficando bem perto de mim, mas sem nenhum movimento indecente.

-Sei, eu só vou pegar meu lanche e nos podemos ir - disse Me aproximando mais dele encostado meu nariz ao dele para provocar.

-Vai, doidinho- falou ele todo bobo.
Fui a cozinha peguei meu lanche e minha mochila e fui para a sala, junto ao André indo até a saída em direção ao carro dele,um jipe 4×4 azul escuro.

-Espero ter deixado uma boa impressão- André comentou .

-Sobre?- perguntei.

-Sobre sua mãe... Espero que ela tenha gostado de mim - disse André ligando o carro e dando partida.

-Ela te adorou vai por mim- disse rindo.
-Tomara que sim- André pegou minha mão e beijou.

Me senti estranho de novo e tentei disfarçar com um sorriso amarelo, olhei para a janela do carro e vi no ponto de ônibus... Eu vi ele... Com uma jaqueta de couro, uma camisa vermelha com estampa de uma paisagem, uma calsa skine cor mostarda, com sapatos brancos, como de costume ele estava no telefone com alguém, ao me ver olhando pra ele pela janela do carro do André que era bem transparente, ele ficou me observando também até perder ele do meu campo de visão por que o carro estava em movimento.

Meu coração palpitou forte ao ve-lo, e quando ele sumiu do meu campo de visão senti como se algo fosse tirado de min, sentido falta de algo ... Minha respiração ficou lenta, fiquei aflito, aquele menino balançou meu mundo de alguma forma, eu só não sabia como e bem o porque, eu estava disposto a ficar com o André que era mil vezes mais carinhoso que ele, que era um grosso hipócrita.

Segui a viagem toda calado, foram apaixonadamente 14 minutos em silêncio ate notar André entrando com o carro em um condomínio de alto luxo.

-Onde estamos?- perguntei curioso ao ver tanto luxo.