Caixinha de surpresa

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Thomas: como está à cabeça?_ pergunta entrando no meu quarto, o olho pelo reflexo do espelho o qual eu estava usando para ver o meu ferimento, por sorte o cabelo o cobre, meus pais não podem saber disso.

Isabela: vou sobreviver. E você?_ me viro cruzando os braços.

Thomas naturalmente já é bonito, mas agora de cabelos molhados... nem preciso comentar.

Thomas: vou sobreviver._ fala dando de ombro e caminhando em minha direção. Por sorte ele só tinha feito um machucado na boca e ralado o braço._ quer que eu dou uma olhada nesse corte?_ balanço a cabeça levemente, eu estou bem, mas só preciso confirmar de que ele não vai infeccionar. Thomas caminha até mim, e com as pontas dos dedos, com delicadeza, afasta os fios de cabelo do machucado._ está doendo?

"Sim."

Isabela: não._ Thomas me me olha com a sobrancelha erguida como se estivesse duvidando._ um pouco.

Thomas: é superficial, você deu sorte._ fala e tira as mãos do meu cabelo._ tome um remédio que assim vai passar mais rápido. Por que ele estava atrás de você?

Isabela: eu estava no andar de cima, aí eu te perdi de vista, então ele do nada me prensou na parede e me beijou, aí eu dei uma joelhada na barriga dele, ele caiu, eu corri. E você já sabe o resto.

Thomas: pau._ franzo o cenho._ se tiver uma próxima vez, da um chute no pau. Assim você vai ter mais tempo para correr e me achar.

Isabela: e por que eu teria que te achar?_ pergunto com sinceridade.

Thomas: para eu salvar a tua pele, tipo, a mesma coisa que eu fiz a alguns minutos atrás._ fala dando de ombros.

Isabela: seu pai vai me matar ao ver a sua situação, para falar a verdade não só o seu pai._ falo dando de ombros e indo para a minha cama.

Thomas: do que está falando?

Isabela: sabe? As meninas da escola vão querer a minha cabeça quando souberem que foi por minha causa que você está com o rosto, parecendo que deu de cara no asfalto._ falo e ele ri da minha cara.

"Sério isso?"

Thomas: sonha que eu vou deixar as pessoas saberem que eu estou com esses machucados por sua causa. Eu invento uma história qualquer._ da de ombros e eu reviro os olhos. Pego o meu notebook e começo a montar a minha próxima playlist de amanhã, quer dizer, de hoje mais tarde._ ou,_ chama a minha atenção._ fala ae o que você faz na rádio do meu pai. Você conhece a Dj desconhecida?

"Olha, conhecer eu conheço. Afinal, eu sou a Dj. Mas não posso falar não."

Isabela: eu trabalho apenas para regularizar, ver se está tudo em ordem. E eu nunca vi a Dj. _ minto, e continuo a separar as musicas.

Thomas: nem mesmo a altura dela? Nada?

"Garoto sai do meu pé, se você quer tanto saber quem é, pergunta para o seu pai."

Isabela: nada._ digo não dando muita bola para o que ele está falando.

Thomas: posso dormir aqui?

"O QUE?"

Arregalo os olhos surpresa, que diabos ele está falando? Que? Não, não, não.

Nem fudendo que ele vai dormir aqui. Não.

"NÃO"

Thomas: meu pai está em casa, e eu não estou afim de ter que explicar como eu consegui esses machucados. Prometo não estar aqui quando você acordar._ bufo frustrada, apenas aceno confirmando.

Isabela: pode ficar._ digo me dando por vencida.

[...]

Isabela: pensei que você estaria bem longe quando eu acordasse._ falo em quanto eu estou apoiada no batente da cozinha.

Thomas se vira me olhando, e colocando o pano de prato no ombro. Tenho dúvidas se ele sabe que deve estar usando qualquer outra peça de roupa além de cueca. Ele me olha das pés à cabeça, o que normalmente me intimidaria, mas não quando eu ainda não tomei o meu café.

Thomas: bom, não estou afim de ver o meu pai, então pensei que te subornara te dando um café da manhã decente te faria me deixar ficar aqui por mais um tempo._ fala me mostrando a frigideira que está com ovo mexido, que coloca nos dois pratos que estão na mesa.

Minha barriga ronca. Estou com muita fome. Vou para a mesa e me sento, Thomas coloca ovos para mim e na xícara, café preto fresquinha e com açúcar.

Levo o garfo até a minha boca, e fico mastigando e saboreando. Isso está muito bom.

Thomas: então? O que me diz?

Isabela: pode ficar. Mas vai ter que continuar a cozinhar para mim._ falo levando outra garfada a minha boca._ se continuar cozinhando assim, já pode se casar.

Thomas: está me pedindo em casamento?_ fala comendo também.

Isabela: dispenso. Mas eu quero comida.

Thomas: olha, eu venho junto a comida._ fala rindo em quanto eu estou devorando a comida, e logo em seguida bebendo o meu café quentinha e docinho.

Isabela: acho que ser fitniss não é tão ruim assim.

Thomas: você é má!

Isabela: você aprende com os anos._ dou de ombros._ não sabia que você cozinhava.

Thomas: e como você saberia?

Isabela: verdade._ acho que Thomas é uma caixinha de surpresa, mas não sei se isso é bom ou ruim.

A vida de uma Dj fora de serieOnde as histórias ganham vida. Descobre agora