Mr. Arrogant [×Park Jimin×]

Capítulo 66 ✓

MinHee POV

Bem tudo estava a correr bem até que do nada o Jimin me deixa plantada ao almoço e nem me dizia nada, liguei e mandei mensagens e nada, fui comer com o Cheol ainda sem perceber o que se passava, eu não conseguia perceber o porquê de ele me estar a ignorar à cara podre, ele desligava-me na cara e chegou ao ponto de desligar o telemóvel.

Quando chega a fim da tarde eu vou para o estacionamento e o carro dele ainda estava lá mas eu decido esperar para falar com ele em casa, não valia a pena discutir ali no meio, fui para casa e esperei que ele chegasse, sentei-me no sofá e ele chegou e começou a dirigir-se às escadas, ele estava a pedir para morrer.

Eu: Park Jimin -chamo e ele pára de andar automaticamente e olha para mim e eu percebo que algo bem sério se passava, ele vinha com o casaco na mão e ele olhava-me sério, eu não conseguia perceber o que ele estava a pensar mas tinha haver comigo quase de certeza, o que será desta vez?-

Jimin: O que queres? -pergunta com um tom arrogante e bem ameaçador, eu levanto-me e ele desvia o olhar de mim e olha para o chão-

Eu: Estás com um ataque de estupidez ou o caralho? Se algo se passou eu não tenho culpa, podias falar direito, não faz mal a ninguém caso não saibas foda-se -digo já meio irritada com o tom dele, eu não lhe tinha feito nada e ele falava-me assim porra-

Jimin: Para que vou falar direito? Acaba daqui a 5 dias e depois livraste de mim, fim -diz e começa a ir para as escadas, eu vou atrás dele e seguro no braço dele, ele só podia estar maluco, mais maluco do que antes-

Eu: Jimin controla-te, eu nem sei o que estás para aí a dizer mas não dizes coisa com coisa, diz coisas com sentido, pensa bem no que estás a dizer Jimin -digo séria e ele olha para mim com uma sobrancelha arqueada parecendo não acreditar numa única palavra que eu dizia, eu não sei o que se passa com ele nem o que lhe deu mas parece ser grave, ele parece que a qualquer momento me ia bater-

Jimin: Tira-me a puta da mão de cima, MinHee isto já vai acabar e escusas de fingir que queres saber de mim e tudo isso, daqui a uns dias tu segues a tua vida e eu sigo a minha e tudo fica fantástico para os dois, não é isso que tu queres? Então não me toques e até lá finge que eu não existo -diz sério e estava a olhar fixamente para a minha mão e quando eu não tiro a mão vejo que ele puxa o braço e com a força dele acabo por cair, o olhar dele suaviza-se um bocado e parece preocupado-

Eu: Eu estou bem, foi só uma queda -digo levantando-me e quase automaticamente vejo o olhar dele voltar ao olhar duro e de raiva anterior, o que é que se passava? Eu estou mais confusa agora do que quando tudo isto começou-

Jimin: Quem me dera que fosse mais que isso -diz baixo mas alto o suficiente para eu ouvir e começa a subir as escadas, eu sento-me no sofá tentando ver se me ocorria algo que eu podia ter dito mas ainda hoje de manhã tudo estava bem, será que alguém lhe tinha ido dizer algo sobre mim? Cansei-me de inventar teorias e, depois de meia hora no sofá, subi e fui e bati à porta do quarto dele mas recebi silêncio como resposta, entro de repente e vejo o Jimin de toalha à cintura e a secar o cabelo, este homem era irritamente sexy em momentos que não devia, meu deus, eu olhei quase a babar-me mas vejo o olhar dele-

Eu: Olha Jimin, isto não vai ficar assim, tu vais ter de me explicar porque caralho estás assim, é que nem penses que eu te deixo falar assim comigo sem uma explicação -digo séria olhando para ele de braços cruzados e ele dá-me um olhar de indiferença, dá de ombros e começa a passar o creme no corpo como se eu nem sequer estivesse ali ou como se eu nem sequer existisse, ele só podia estar a gozar comigo- Jimin vais continuar a fingir que eu não existo? -pergunto irritada com a atitude dele, ainda por cima nem explicações estava a dar, puta que o pariu foda-se-

Jimin: Eu faço o que eu quiser MinHee, sou maior de idade. E sim estou a fingir que não existes e vou continuar, eu não tenho de te dar justificações, não és minha mãe, nem meu pai nem minha namorada nem minha mulher portanto adeus. Daqui a uns dias é isto que vai acontecer e é. Tu vais para a tua vida e eu para minha e ambos deixamos de existir na vida um do outro, é isto que sempre quiseste, nem sei porque estás tão chateada -diz e tira a toalha e acaba de passar o creme enquanto e olhava para a parede, quando ouço ele a deitar-se na cama olho com uma vontade de o matar ali mesmo-

Eu: Jimin eu não quero nada disso, isso quer dizer que os últimos meses não significaram nada para ti? -pergunto e nesse momento ele levanta-se rápido da cama e põe-se à minha frente em segundos, chegando a dar-me medo porque a cara dele mostrava que ele estava no limite, e eu ainda nem percebia porquê-

Jimin: NÃO SIGNIFICARAM NADA PARA MIM? Só podes estar a gozar comigo. EU OUVI TUDO MINHEE, EU OUVI O QUE DISSESTE AO CHEOL NO ESCRITÓRIO CASO ALGUM DIA TE CASASSES COMIGO -grita furioso e eu fico confusa, se ele ouviu porque é que estava assim tão chateado-

Eu: E qual é o mal? Se quiseres eu até repito, estás assim tão furioso por eu querer estar contigo? -pergunto cada vez mais confusa-

Jimin: QUAL É O MAL? MINHEE TU DISSESTE QUE ME ODIAVAS, QUE EU TE METIA NOJO E QUE PREFERIAS MORRER A CASAR COMIGO. E AINDA PERGUNTAS QUAL É O MAL? VAI-TE FODER -grita furioso e sai imediatamente e ouço a porta bater-

Mas foi nesse momento que percebo, ele tinha ouvido e percebido tudo errado, oh deus.... O que é que eu fui fazer? Eu preciso de resolver isto.