Mr. Arrogant [×Park Jimin×]

Capítulo 65 ✓

3 meses depois:

Jimin POV

Bem eu sei que 3 meses é muito tempo mas devo admitir que não se passou nada demais neste tempo, eu e a MinHee finalmente parecemos um casal, dormimos juntos todos os dias, quando acordamos fazemos a nossa rotina, depois ao almoço comemos juntos, a Maria aparece as vezes e fica toda feliz de ver como tudo estava bem e era verdade, depois em casa tudo corre bem, raramente discutimos e se discutimos não é nada demais, é apenas uma discussão pequena. Até chegamos a ir de férias 3 semanas, férias de verão, fomos ao Hawaii e as Caraíbas e ela gostou, correu bem, tínhamos voltado há pouco.

Falta apenas alguns dias para isto acabar, hoje é segunda, no sábado faz 6 meses e o meu pai vem hoje falar comigo para saber como tudo fica. Eu queria falar com a MinHee antes e então decido ir até o andar dela. Tu estava bem até que ouço o que ela diz e tudo parece desabar.

MinHee: Estás a gozar comigo? Se eu me casasse com ele? Bem primeiro eu acho que até fico enjoada e doente só de pensar nisso, que nojo. Isso seria a pior merda da minha vida, e só o faria obrigada e com uma arma apontada à cabeça e mesmo assim nem sei se preferia morrer. Eu não aguentava casar com ele, eu odeio-o nem sei porque fizeste essa pergunta. Ele é uma merda, se eu pudesse matava-o mas é crime. Sempre que estou com ele sinto que vou vomitar só de olhar para ele, nem sei como aguentei tanto tempo- diz e ri-se, mas eu sinto que ia chorar, mas eu não ia descer a esse nivel-

Eu saio sem eles perceberem e vou para o escritório, quando lá chego eu estava com uma raiva enorme e começo a atirar tudo ao chão. Eu não conseguia pensar, se eu pensasse verdadeiramente no que tinha acabado de ouvir eu quase de certeza que ia chorar e eu nunca choro, não ia chorar porque tudo tinha sido uma mentira. Ela tinha mentido em tudo. Tudo tinha acabado e eu tinha tido uma desilusão. Quem diria que eu dei tudo e ela só me usou? Agora toda a gente. Chego à minha mesa e tinha uma foto nossa emoldurada, eu pego e atiro contra a parede e aquilo fica em pedaços, acho que era assim que eu me estava a sentir agora. Sento-me tentando acalmar mas não conseguia. O que eu tinha ouvido repetia-se como um eco na minha cabeça. Eu só queria esquecer aquilo mas aquilo repetia-se.

Levanto-me e dou vários murros à parede tentando acalmar-me, ouço a porta abrir e vejo o meu pai e minha mãe a entrar e eles ficam chocados a olhar para mim e preocupados. Eu paro e sento-me novamente na minha cadeira e eles sentam-se à minha frente olhando para o escritório que estava d pernas para o ar.

Mãe: O que é que se passa filho? -pergunta preocupada e assustada-

Eu: Nada. Eu só quero que cancelem este casamento o mais rápido possível -digo sério e vejo como eles ficam mais preocupados, eles tinham estado lá em casa há uns tempos atrás e tudo parecia estar bem, eu até percebia que eles estivessem confusos-

Pai: Mas porquê Jimin? Tudo estava bem, porque é que agora já não queres o casamento? -pergunta e eu suspiro-

Eu: A MinHee tem outras ideias e eu não me vou casar com alguém que não quer estar comigo -digo e evento a cara de confusão deles, se eles estavam confusos imaginem eu-

Mãe: Jimin não digas isso, ela quer estar contigo, simplesmente não o disse ainda. Aposto que se falarmos com ela vais perceber que tudo está bem. E agora já nem tem haver com o casamento e com o acordo que temos. Tem haver com o que vocês sentem e vocês amam-se. Não digas essas coisas Jimin -diz eu percebo que ela estava a ver a minha cara nada boa, eu próprio nem sei o que estou a sentir-

Eu: Acredita ela não quer nada disto. Nós entendemos tudo mal -digo sério e eles olham um para o outro confusos sem saber o que fazer ou dizer-

Pai: Pensa bem nisto. Se quiseres vamos falar com ela -diz tentando compreender-me-

Eu: Não vale a pena. Eu já ouvi o que tinha de ouvir -digo sério-

Mãe: Fala com ela e resolve as coisas, não deixes as coisas assim -diz e levanta-se e dá-me um abraço-

Eu: Claro. Vão andando. Desculpem terem vindo até aqui para nada -digo e despeço-me do meu pai e eles saem-

O resto do dia passa. Eu não queria sair da empresa e falar com ela. Ao almoço eu tinha ficado no escritório e ignorado as chamadas dela mas eu tinha de ir para casa e ela ia lá estar. É isso era algo que eu não queria, ainda nem estava pronto para a ver quanto mais falar de tudo o que ouvi de manhã. Eu nunca pensei que quando me apaixonasse acabaria por dar tudo e a outra pessoa não dar nada. Parece que abrir o coração para outros nem sempre era algo muito bom. Às vezes dá-se tudo e as pessoas não dão nada. Este foi um desses casos ao que parece.

Cheguei a casa e abri a porta, quando ia para o meu quarto ouço a voz dela paro e percebo que íamos ter de falar. É agora...