Ta de brincadeira

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Especial 8k!

Maratona?
Ou
Cap longo?

Coloco pasta de dente na minha escova verde, e logo começo a escovar os meus dentes. Me olhando no espelho, percebo o quanto eu estou precisando de mais tempo dormindo.

Escuto batidas na porta, poderia gritar para o meu irmão ou para o James abrir, mas esses dois parecem que foram para a casa do caralho. Um foi ter um final de semana com o namorado, e o outro foi afogar as mágoas no Rio de Janeiro.

Caminho com passos lentos, ainda escovando os dente por que eu não sou obrigada a nada, assim que abro a porta, logo a vontade de fechá-la na cara da pessoa me invade. É justo no momento que vou fazer isso, Müller entra no apartamento mais rápido do que o meu fechar de porta.

Olho para ele com raiva, não quero ve-lo. Não mesmo. Vou até a cozinha e cuspo a espuma da pasta de dentes da minha boca e seguro a minha escova com força. Me viro para encara-lo.

Soph: o que está fazendo aqui?! Você não é bem vindo!_ falo irritada. Blake me olha atento,  pega um pano de prato e caminha até mim, cada vez mais perto... até que ele o levanta e passa limpando a minha boca.

Müller: antes que venha discutir comigo, limpe a sua boca. _ se afasta um pouco._ troque de roupa. Vamos sair._ fala e sai da cozinha, me deixando lá.

Soph: como assim a gente vai sair? Eu não vou a lugar nenhum com você!_ falo indo atrás dele.

Müller: se troque logo Gray!_ fala com voz de quem está irritado. Quem ele acha que é? Vou até ele.

Soph: quem você pensa que é?_ empurro ele._ você chega na minha casa, quando você sabe muito bem que não é bem vindo. E ainda por cima quer me dar ordens?! Está louco?_ ele segura o meu braço com força, me assusto. Acho que eu o irritei realmente.

Müller: faça logo o que eu tô mandando._ fala com voz irritado, olho bem em seus olhos, ele está realmente irritado, para mim isso é novo. Quase nunca o vejo desde jeito. Só quando ele perde um jogo importante, ou quando um garoto o provoca.

Soph: me solta então._ falo, e ele me solta. Me afasto dele e vou para o meu quarto. Minha vontade de ir é mínima, e estou com até um pouco de medo dele desse jeito. Tomo uma banho super rápido, e coloco uma roupa simples e despojada.

Assim que eu saio do meu quarto, ele está sentado no sofá, parecia estar pensando em algo

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Assim que eu saio do meu quarto, ele está sentado no sofá, parecia estar pensando em algo. Caminho até ele lentamente, não sei se ele vai estar irritado ou não. Toco o seu ombro, agora que ele está mais calmo, percebi que Blake está com alguns machucados no rosto, como não percebi isso antes?

Ele me olha, minha mão vai em direção ao seu queixo fazendo com que seu rosto fique em frente ao meu. Seu lábio está cortado, sua sobrancelha direita está com um corte.

Blake: vamos? Tenho que te trazer aqui antes que escureça._ se levanta, e eu vou junto.

[...]

Soph: isso é sequestro._ falo em quanto ele está atento na estrada._ e você não tem carta de motorista, e nem idade para isso.

Blake: eu me antecipei, das algumas semanas. Isso é o que acontece quando os seus pais passam mais tempo no trabalho do que com o filho mais novo._ fala tudo sem nem ao menos olhar para mim.

Soph: mas não deixa de ser sequestro.

Blake: não é sequestro, só quero te mostrar num lugar.

Soph: é sequestro a partir do momento em que eu estou sendo levada a um lugar aonde eu desconheço a localização e contra a minha vontade._ cruzo os braços.

Blake: teimosa..._ murmura balançando a cabeça em negativo. Desvio o meu olhar para a janela, uma leve garoa caia do lado de fora do carro. Fico admirando as construções, as pouquíssimas árvores nos quarteirões.

Amo morar em São Paulo, mas as vezes cansa. Cansa eu não poder ver tantos parques como em Santo André, ou São Bernardo. Fico tão focada na paisagem, que nem percebo quando chegamos em Santo Andre, e paramos em frente de um predio.

Blake: vamos._ fala saindo do carro, saio também. Ele está diferente, está mais misterioso.

Quando chegamos no prédio, fomos direto para o elevador, odeio elevadores, odeioooooooo. Essa sensação é péssima. Fiquei naquela cela que sela que sobe e desce, até o andar 13. Assim que as portas abriram eu sai correndo.

Soph: não me olhe assim, eu odeio elevadores._ me defendo de seu olhar julgador. Ele passa reto por mim e vai direto para a porta branca que tem a blaquinha com o número 39. Blake pega uma chave que estava dentro do seu bolso e abre a porta. Revelando uma apartamento lindo, e espaçoso. Ele da passagem para eu entrar e assim eu faço.

Olho para cada detalhe desse apartamento, ele é lindo. É grande.

Soph: de quem é tudo isso?_ pergunto olhando para ele que esta encostado no batente da porta me olhando com alegria.

Muller: bom, estou olhando para ela nesse momento._ o que? Tá de brincadeira com a minha cara, entro em choque. Não posso acreditar nosso. Ele comprou isso tudo para mim? É isso mesmo, ou eu entendi errado.

Soph: como?_ ele vem caminhando até mim, pega a minha mão e entrada a chave a mim. Não estou acreditando nisso. Não mesmo.

Müller: bom, isso tudo vai ser seu quando você completar 18 anos, sei que não vai ser muito útil já que você vai para a Itália, mas quando você voltar, não ter que precisar ficar no apartamento do seu irmão..._ não o deixo falar, eu simplesmente eu o abraço.

Soph: obrigada, mas não posso aceitar._ me afasto, desfazendo o abraço. Ele me olha sem entender.

Müller: por que?

Soph: por que isso é um apartamento, não uma barrinha de cereal. O valor disso... isso tudo é seu, não meu.

Müller: Soph, eu comprei esse apartamento, por que o que eu disse lá na enfermaria, que eu disse que um dia eu queria te transformar na futura senhora Müller, eu estava falando sério. Por favor, apenas aceite.

A vida de uma garota fora de serieTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang