chap.3

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***5 meses depois***

Bem, estes últimos meses foram giros até. Bem fiz amizade com muitas pessoas para meu espanto, especialmente com um rapaz o João, com quem não me tinha dado muito bem ao princípio . Ele está sempre comigo, porém está sempre agarrado a muitas raparigas o que me deixa um pouco constrangida as vezes mas wtv.

A escola tem me ocupado muito tempo, estudar e isso. E mesmo assim as minhas notas são medíocres que não é espanto meu, este curso não tem nada a ver com o meu antigo curso queria mudar mas já é tarde.

***hora de saída ***

Eu estava a sair da escola com o João , quando vi aquele rapaz que eu tinha esbarrado quando cheguei a escola. O cabelo dele já não estava tão comprido como estava naquele dia, triste.

Eu vejo-o a aproximar-se mas não sei ao certo se é para mim, então fico estática.

???: hm....olá. -Ele parece apreensivo-
Eu: Olá, a que devo está tua presença?
???: Bem, eu gostei muito do teu estilo
quando te vi, e pensei que poderíamos ser amigos.
Eu: Por mim na boa. Juliette prazer -estendo-lhe a mão com um sorriso no rosto-
???- Prazer, Daniel. -ele pega na minha mão com um sorriso um tanto de lado sei lá -
João: Podemos-nos despachar? -Ele parecia impaciente mas não me importei muito-
Eu: Sim sim, claro - Retiro a expressão de felicidade da minha cara ao ouvir a voz do João, para ser sincera ele tem sido muito "abusador" se eu posso dizer isto, eu acho que ele não percebe a definição de amizade-
João: Então bora.
Eu: Tchau Daniel, vemos-nos por aí!
Daniel: Okay Juliette, até mais.

O João leva-me para um lugar escondido, eu não percebi o porquê. Mas segui-o sem questionar.
João: senta-te.

Eu não abri a boca durante muito tempo até ele me perguntar algo que me deixo um tanto sei voz.
João: O que queres de mim?
Eu: C-como assim?
João: Como me vês, quero eu dizer. - ele tentava me olhar nos olhos mas eu nunca olhei nos olhos dele e não é hoje que vai acontecer-
Eu- Como um amigo.
João: Apenas amigo?
Eu: Sim, apenas amigo.
João: Mesmo depois disto? -ele começou a aproximar-se cada vez mais mas eu recuava, até que já não conseguia e disse algo que acho que me fodeu muito-
Eu: Dude, eu sou lésbica.
João: Ham? -ele parecia confuso-
Eu: Sim, Lésbica. Gosto de raparigas, não de rapazes.
João: Tu estás me a dar com o pés?
Eu: Não, apenas sou lésbica e não quero nada contigo. Não é fácil de entender?
João: Já experimentaste com um rapaz? Vá-lá experimenta comigo -ele quase que implorou aha-
Eu: És surdo? Já disse que não.

Ele voltou a tentar mas desta vez ele quase me forçou mesmo, tive que tomar medidas drásticas. Dei-lhe um chuto e fui me embora. No entanto tenho um mau pressentimento. Ele não deve ser daquelas pessoas que se chateia com alguém e que conta cenas sobre elas? Não deveria me preocupar.

***1 semana depois***

Eu cheguei a escola, e foi diferente. Eu ouvia os risos quando passava nos corredores, as raparigas fugiam-me e eu não sabia porquê.

Cheguei a sala de aula e aí está o que aconteceu: João.
???: OLHA A LÉSBICA HAHHAHA
???: VAI SAFADA
???: SUA FALSA, QUERES ROUBA-NOS AS NOSSAS NAMORADAS!?

Eu olhei para o João e o sorriso vitorioso se instalou na cara dele. Aí é que eu percebi o quão filho da puta ele era. Parece que o fenómeno de França voltou. Este dia não podia ficar pior, já estava a ficar surpresa, estava tudo demasiado bonito para ser verdade.

Eu saí da escola, apresada para ir buscar o Brian e vi uma ambulância a ir para baixo, não me importei muito e continuei a andar.
Quando cheguei lá, vi o Brian com umas raparigas não quis me meter no meio então fiz lhe sinal quando eu me viu e ele veio.
Ele contou-me o dia dele.
Brian: E o teu? Como foi?
Eu: ah...Foi bom. -Eu realmente não queria dizer nada, nem a ele nem a ninguém.-

Fomos a falar para casa, quando chegamos a porta estava uma ambulância e uma data de polícias na entrada. Era um prédio então não preocupei tanto assim, quando ia para entrar, um polícia parou-me a mim e ao Brian.

Polícia: Olá, São filhos do Leonard Silva e Silvia Nunes?
Eu: Hm, sim somos o que aconteceu?
Polícia: Meus pêsames meninos, h......

O polícia continua a falar, mas pareceu que o tempo tinha parado. Eu fiquei em choque não queria acreditar no que tinha acontecido. Não derramei lágrima nenhuma a frente daquelas pessoas, já o Brian estava a chorar muito mesmo. Quando finalmente conseguimos ir para casa, depois de umas horas, eu fechei-me no quarto. Enrolei-me debaixo das mantas e não saí mais de lá , nem para comer nem nada. Fiquei lá a chorar e a lamentar-me.

amar sem sentimentosWhere stories live. Discover now