Poucas pessoas nascem com o privilégio de se tornarem defensores. E Caia Odindaughther, com sua vida cheia de grandes batalhas e festas extravagantes, nunca pensou que seria a escolhida para tal tarefa. Mas que ela não imaginou foi que sua vida na t...
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-Nós temos que conversar. –Caia disse minutos depois de saírem do central park.
-A respeito de que? –Clint perguntou sem tirar os olhos da rua.
-A respeito do meu melhor amigo se casar e ser pai. –ela riu batendo nele.
-Nós já conversamos sobre isso. –ele riu nervoso ficando vermelho.
-Não. –ela virou para ele. –Nós comentamos sobre isso, é diferente. Eu quero saber todos os detalhes.
-Tipo o que? –ele olhou para ela pela primeira vez.
-Tipo quando você vai propor ela. –ela disse em um tom obvio.
-Eu ainda não sei. –ele sorriu.
-Você vai fazer isso quando nós chegarmos. –ela arregalou os olhos.
-Não vou não. –ele riu.
-Você vai sim. –ela virou para frente novamente. –E eu vou te ajudar.
-Nem pense nisso, Caia. –ele olhou para ela com uma sobrancelha levantada.
-Tarde de mais. –ela sorriu. –Tem que ser especial. Do que ela gosta? O que...
-Caia! –ele a interrompeu. –É sério, eu cuido disso.
-Eu sei. –ela abaixou a cabeça. –Eu só quero participar desse momento tão especial para você.
-E você vai. –ele sorriu. –Afinal, a madrinha tem que estar no altar não é?!
-Madrinha? –ela olhou para ele com um sorriso enorme.
-Não poderia ser menos. –ele a olhou.
-Você é o melhor amigo que alguém poderia ter. –ela o abraçou, fazendo Clint perder a direção por alguns segundos. –Desculpa.
-Mas agora vamos falar sobre você, querida. –ele sorriu malicioso.
-Sobre mim? –ela riu.
-Sim. –ele prestava atenção na rua. -Você não me falou quase nada sobre o Jonny.
-Ah, eu não falei muita coisa porque não tem muita coisa para falar. –ela disse envergonhada. –Ele é muito carinhoso, eu gosto dele.
-Eu conheço e é de confiança. –ele continuou olhando para a estrada.
-Que bom que você aprova. –ela riu sarcástica.
-Você aprova a Laura, não aprova?! –ele a olhou.
-É claro que sim. –ela balançou a cabeça.
-Viu, é a mesma coisa. –ele terminou seu raciocínio.
-Bom, isso se ainda existir alguma coisa. –ela pensou alto.
-Como assim? –ele perguntou confuso.
-Da última vez que nos vimos, há três dias, eu o tranquei na nossa sala. –ela encostou-se à janela.
-E da última vez que eu o vi, ele parecia bem preocupado. –Clint disse procurando um lugar no estacionamento.
-Sério? –ela olhou para ele sorrindo.
Clint a acompanhou no sorriso e concordou com a cabeça.
-Onde estamos? –Caia perguntou ao perceber que não estavam na Shield.
-Prometi aos médicos que te traria de volta ao hospital. –ele sorriu e desceu do carro.
-Qual é Clint. –ela jogou a cabeça para trás e acompanhou o amigo. –Eu estou bem.
-Nós já passamos por isso uma vez. –ele disse se referindo ao incidente com o Tesseract, Caia revirou os olhos e bufou.
-Só alguns exames e nós vamos embora. –ela apontou para ele.
-Combinado. –ele sorriu e passou um braço por cima dos ombros dela.
Eles entraram no elevador e foram para o andar do quarto onde antes Caia estava. Quando viraram o corredor viram Joe e Rick sentados nas poltronas perto dos quartos e Jonny em pé na frente deles. Jonny prendeu a respiração quando viu Caia e Clint andando em suas direções.
-Caia! –ele disse alto indo até ela.
Ele a abraçou e a apertou, ainda não acreditando que ela estava ali.
-Os médicos me disseram que você não podia receber visitas. –ele a afastou a olhando de cima a baixo.
-Eu pedi para eles falarem isso. –Clint disse de longe.
-Por que você faria isso? –ele perguntou confuso.
Clint deu de ombros e sentou.
-Como você está? –Jonny segurou o rosto de Caia. –Fury ordenou que nós não nos envolvêssemos.
-Eu estou bem. –ela colocou as mãos na gola do casaco dele.
-Você tem certeza? Onde você estava? Eu fiquei tão preocupado. –ele disse rápido.
-Calma, está tudo certo agora, ok?! –ela sorriu.
Jonny fechou os olhos e suspirou, quando os abriu sorriu e a beijou.
-Caia. –ela ouviu Clint chamando.
Caia olhou por cima do ombro de Jonny e viu o amigo parado ao lado de um médico.
-Voltem para a base. –ela disse ao homem em sua frente. –Assim que terminar aqui vou para lá.
-Eu vou ficar aqui. –ele olhou nos olhos dela.
-Quero que você vá. –ela deu um passo para trás. –Me dê uma hora e meia e estarei na base novamente.
-Uma hora e meia. –ele sorriu e deu um selinho nela.
Caia viu os três amigos saírem e foi até a sala onde o médico a aguardava. Após alguns exames ela saiu e foi procurar Clint.
-Eu falei que não tinha nada. –ela disse entregando a eles alguns papéis.
-Eu só queria ter certeza. –ele analisou os exames.
-Agora nós podemos ir? –ela olhou para ele.
Clint sorriu e a puxou para o elevador, indo para o estacionamento. Quando chegaram Caia foi procurar por Jonny. Os outros se certificaram de que Caia estava bem e foram para suas casas. Ela não queria ir para casa e ficar sozinha, então ficou na base e pediu para que Jonny a acompanhasse. Jonny não soltou Caia desde que a encontrou depois que ela voltou do hospital. No momento em questão, os dois estavam no sofá da sala da equipe e Jonny abraçava Caia por trás, segurando-a pela cintura.
-Eu preciso te perguntar uma coisa. –ele a virou de frente para si.
-O que? –ela perguntou com a voz calma.
Ele sorriu nervoso e olhou para cima.
-Jonny! –ela o cutucou curiosa.
Ele olhou novamente para ela e respirou fundo, pedindo:
