Ripped Jeans • Zayn Malik

19

Kelsey Adams,
Los Angeles.

Estava uma noite bonita. Talvez um pouco abafada mas a brisa que se fazia sentir no ar era suficiente.

Ainda não sabia onde íamos jantar e escusado seria dizer que achava tudo isto uma péssima ideia.

- Zayn estás à volta com o carro à mais de quinze minutos. – Digo, sentindo-me impaciente e receosa. – Estás perdido? – Digo e ele não responde.

- Não.

- Estás não estás? – Ri e ele tenta parecer aborrecido quando me encara.

- Não, apenas quero estacionar o carro num sítio seguro. - Ele diz suave e assinto-lhe, voltando a encostar-me no assento de couro do carro.

Bip. Sms.

De: Sam

- Vens para LA para ignorares a tua melhor amiga? Tens muito para explicar. Sim, a tua mãe contou-me.
(vista às 20:14)

Ri ao ler a mensagens e acabei por responder, marcando uma saída para amanhã à noite com todos.

- Acho que vou sair amanhã. – Mandei para o ar.

- Vais? – Ele finalmente estaciona o carro e encara-me.

- Sim. - Sorri mas ele não parecia muito feliz. - Podes vir tu sabes, mas suponho que não seja muito ideia.

- Tens razão. – Ele diz, derrotado. - Só não gosto que andes sozinha pela noite.

- O meu irmão vai. – Procuro tranquiliza-lo, mas não resulta.

- Ok, tudo bem. – Ele diz, desligando o carro e agarrando no maço de cigarros e no telemóvel antes de sair.

Zayn avança até mim e as minhas costas encostam-se ao carro escuro. A mão esquerda dele desliza os meus cabelos para trás da orelha e sinto a brisa projetar-se nos meus ombros.

- Linda. – Ele deixa um beijo suave e pequeno nos meus lábios.

Dou-lhe a mão, mas ele prefere agarrar-me pela costas e levar-me junto a ele, ao grande mistério, que seria onde é que íamos jantar.

Zayn não parava de ver as horas e isso estava realmente a deixar-me desconfortável, mas escolhi ignorar e aproveite a noite bonita.

- A braço, dói? – Olho para a braço direito ainda meio engessado e não faço a minima ideia de como conseguira conduzir com aquilo.

- Um pouco. – Ele sorri, como se não me quisesse preocupar.

- Não devíamos ter saído de casa. – Eu digo e ele parece nervoso. – Eu disse.

- Vais arrepender-te de dizer isso.

- Vou?

- Hmhm. – Ele diz vagamente e percorre as minhas costas, suavemente, com os dedos.

Avisto um prédio alto de decorações antigas e parece-me ser um hotel. O senhor de barbas grisalhas à entrada comprova a minha teoria quando nos presenteia com um boa noite.