Capítulo 10

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(PROIBIDO PARA MENORES)

Ei pessoal!!!

Olha eu aqui de volta, no dia certo e com um novo capítulo. Risos
Hoje sugiro a vocês acompanharem a leitura com essa música que diz muito sobre o sentimento do Rico ("E não é o bastante me dizer que você se importa quando nós dois sabemos que palavras são vazias como ar. Você não me dá nada - Calvin Harris feat Florence Welch - Sweet Nothing)
Link: http://www.vagalume.com.br/calvin-harris/sweet-nothing-feat-florence-welch-traducao.html

Gostaria de convidar a todos novamente para participarem do nosso grupo do face: https://www.facebook.com/groups/1409382795984736/

Espero o comentário de vcs: seja se gostaram ou não. Não tenham medo de criticar, elogiar o que quiserem.. risos E votem!!!

Chega de enrolação, né? Vamos ao capítulo Bjos

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Rico

No dia seguinte acordei me sentindo um caco. Meu som ainda estava ligado sem dele sair nenhuma música e eu nem sabia que horas eram. Minha cabeça doía, parecia que meu corpo tinha sido atropelado por um caminhão como se estivesse de ressaca. Acho que se tivesse bebido, enchido a cara mesmo, com vontade, não me sentiria assim tão quebrado.

Ainda deitado, fiquei muito tempo olhando para o teto, tentando ter forças e ânimo para me levantar. Os acontecimentos da noite anterior ainda pairavam vivos na minha mente. Meu cérebro, minha parte racional, a todo o tempo me fazia lembrar de que nada errado havia acontecido, pois éramos duas pessoas livres e desimpedidas. Era o que a Malu sempre dizia e eu acabei aceitando por mais que não concordasse. Que meu sofrimento era totalmente tolo e sem noção, ou seja, opcional. E eu concordava com tudo isso que meu cérebro dizia. Malu não havia feito nada que eu pudesse culpá-la. Suas palavras ainda martelavam em minha cabeça, me mandando sair e ficar com outras pessoas. Era como se já estivesse me avisando que ela faria esse tipo de coisa. Como fez. O problema todo era meu coração. Burro e bandido havia se entregado para a pessoa errada. E sem nenhum fundamento para tal, me sentia traído. Não havia argumento que minha mente me lançasse que acalmasse meu coração. Que o fizesse concordar com a verdade nua e crua de que ela estava apenas vivendo a vida como me dissera várias vezes durante as nossas conversas.

Não esperava que ela tivesse a audácia de me procurar, afinal tinha sido claro quando disse que estava acabado. Mas não... Malu era insistente. Tentou falar comigo no sábado, mas pedi a todos da minha casa que dissessem que eu não estava. E a cara de pau ainda teve coragem de aparecer no Bodocó à noite. Simplesmente fingi que não a conhecia. Olhar para ela era me confrontar com a confusão que vivia dentro de mim. Ao mesmo tempo que queria puxá-la para mim, enchê-la de beijos e transar enlouquecidamente me lembrava das cenas de sexta, dela beijando o chefe, ele a chamando de "minha menina". Nessa hora a raiva me consumia e só queria que ela sentisse uma pequena parcela do que eu sentia. Observei que nem mesmo o Celo lhe deu atenção. Vi quando ela tentou conversar com ele, não tendo também uma recepção muito boa. O fato de tudo estar tão recente, eu não ter tido tempo nem mesmo de me decidir o que realmente pensava sobre o que ela tinha feito e olhar para sua cara, percebendo que ela não estava arrependida me deixava mais mal humorado. O bar estava lotado e ela ali só me atrapalharia. Eu queria esquecer.

Quando chamou meu nome, me dizendo que precisava falar comigo, somente pedi que ela fosse embora. Prometi que quando estivesse menos confuso e não me sentindo tão traído entraria em contato. Se ela quisesse, que esperasse minha ligação.

Voltei ao trabalho como se nada tivesse acontecido, mas com o coração arrasado. Gostava tanto dela que, se mostrasse o mínimo de arrependimento, jogaria tudo para o alto e ficaria com ela novamente. Entretanto sei que se fizesse isso estaria cometendo o mesmo erro de entregar de novo meu coração a ela. E se ela pisasse nele outra vez não teria como sair ileso. Olhar para ela me deixava triste, com raiva dela, de mim, do seu chefe, do seu estágio, do mundo! Balancei minha cabeça para espantar os pensamentos. Foi quando notei a bela morena no fim do balcão, me olhando com uma cara de safada. Então pensei porque não começar a pagar na mesma moeda? Naquele momento voltei, pelo menos aparentemente, a ser o Rico de antes da Malu. Flertei descaradamente com a morena, recebi todos os bilhetes e guardei todos os bilhetes que até então jogava fora ou ignorava. Ver a tristeza no rosto da Malu com as minha atitudes me encheu de júbilo. Saí com a morena aquela noite. Nada melhor que sexo para curar o coração, certo?

Puro PecadoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora