49 - All That Matters (Penúltimo).

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— Quem é o bebê mais lindo desse mundo? — Eu pergunto toda boba, levando os meus lábios até a sua face, dando um beijo em sua bochecha.

É claro que sim, e quando seus malditos irmãos chegarem aqui, espero que eles tenham com eles todos os arquivos e documentos que eu vou precisar falsificar. — Ele fala extremamente sério, como se isso que ele estivesse falando fosse um erro de seus primos. — Vocês tinham um maldito trabalho, conseguem mesmo ser tão burros assim? — E ele leva o punho fechado em direção a enorme parede de vidro que dá de frente para o quintal, trazendo para minha mente lembranças que tivemos quando transamos aqui pela última vez.

O Owen começa a chorar nos meu braços e foco minha atenção nele, sabendo que ele está com fome e está na hora de dar leite à ele, então me sento na enorme cama completamente preta e ergo a minha blusa, baixando uma das partes do sutiã, que é feito especialmente para a amamentação, e levo os lábios do meu filho até o bico do meu seio, sentindo a sensação de sempre quando ele começa a beber o leite.

— Você sabe que eu detesto a incompetência das pessoas. — E estranho quando ele vem até mim, mas ele então pega uma das almofadas e põem atrás das minhas costas, para tornar a minha situação aqui melhor. — E realmente acha que sequestrando mulheres sem saber os seus perfis seja a solução?

E o seu tom de voz alto está deixando o Owen agitado, mas não me vejo pedindo para ele baixar o tom de voz, então abraço mais o bebê enquanto o Justin segue caminhando de um lado para o outro no quarto, querendo resolver esse problema.

Não, não é algo simples de se resolver. Pois além de eu ter que me livrar das mulher que não conseguirmos vender, eu terei que encontrar mais 30 exatamente com o perfil que eles pediram. Não me responda, apenas escute a porra que estou te falando. — E ele dá uma pausa, provavelmente devido ao que o seu primo deve estar falando. — Eu vou desligar porque eu não tenho que lidar com isso com você. Apenas pense e use o cérebro que Deus te deu, pois não é possível que carregue esse nível de burrice com você e até hoje eu não tenha te matado, Connor. — E com isso ele finalmente desliga a ligação, em seguida põem o celular no seu bolso e solta um longo suspiro, deixando óbvio o quão cansado ele está.

Eu guardo os meus pensamentos para mim mesma, pois sei que de maneira alguma eu vou me meter no seu trabalho e em todas as atrocidades que ele comete.

Penso em minha mente que eu concordei em ficar, concordei sabendo de todos os seus erros, então tenho noção do quão errado seria eu tentar ou querer o mudar, pois se me apaixonei por esse homem desse jeito, de maneira alguma mudarei isso.

— Está tudo bem? — Pergunto no mesmo tom calmo de antes, então ele nega com a cabeça e leva o olhar para o Owen.

— Ele está com muito cabelo, não acha? — Questiona e eu concordo.

— Eu estou feliz que ele pegou a cor dos seus olhos, veja o quão adorável é com o cabelo quase preto. — Eu falo acariciando o cabelo do meu filho com a minha mão livre, sorrindo enquanto seu olhar se fixa em mim.

— Eu preciso... — E ele para de falar, mas segue caminhando de um lado para o outro.

— Precisa de algo? — E ele concorda, me olhando com o que ameaça ser um sorriso no seu rosto. — Você está prestes a sorrir, deveria me assustar?

— Eu estava apenas imaginando a resposta que você me daria.

— Com o que?

— Eu preciso transar.

— Você sabe que eu não posso, tenho que esperar pelo menos um mês, sem contar que ainda estou com os corrimentos de sangue, seria meio nojento. — Eu digo séria, vendo que ele concorda. — Não estava mesmo pensando em ir se aliviar com outra, não é? — E é ai que o sorriso dele aumenta, maldito filho da puta.

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