Não Quero Mais

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Não me lembro como chegamos na mansão Swan - só sei que quando percebi já estávamos em seu quarto.

Arranquei seu vestido, deixando a peça cair no chão. A visão de Swan apenas de lingerie era algo que eu nunca me cansaria de ver - era uma mistura de sensualidade com delicadeza, um sentimento selvagem de posse me dominando, e ao mesmo tempo senti como se ela me controlasse - era um pouco dos dois.

A joguei na cama ficando por cima de seu corpo descendo a alça do sutiã - seus seios em minha boca, enquanto minhas mãos percorriam seus corpo. Prendi seu pescoço com uma mão e celei sua boca - chupei sua língua e mordi seu lábio inferior sentindo ela estremecer.

A maneira como Swan cedia ao meu toque era enérgico e contagiante. Como um estímulo para que eu continuasse - tirei minha camisa vendo seus olhos brilharem de luxúria - aquele azul cintilando de maneira contínua no escuro do quarto.

Swan subiu em meu colo e agarrou meus cabelos me beijando de forma lenta e sensual - rebolando de leve em meu colo. Pude ouvir as batidas da música da balada soar em meus ouvidos e levei minhas mãos a sua bunda controlando seus movimentos.

- Ta me fazendo perder o controle - sussurrei em seu ouvido enquanto ela chupava meu pescoço e puxava meu cabelo agora com força. Ouvi um sorriso debochado escapar por seus lábios e ela roçou minha boca, sua língua chupando meu lábio inferior. A apertei com mais força e ela gemeu em minha boca.

Aquilo bastou para eu perder o resto de racionalidade que tinha - rasguei o tecido fino de sua calcinha que foi parar no chão seguido do sutiã. Ela me encarou com ferocidade e sussurrou :

- Eu gostava dessa calcinha.

Foi minha vez de sorrir.

Fiquei sobre ela de novo levando seus braços acima de sua cabeça e descendo beijos por seu pescoço, mordendo e chupando acima do mamilo que estava rígido e pesado - suguei  um de seus seios com força e ela fechou os olhos deixando a cabeça cair para trás, suas pernas estavam abertas e desci uma mão para seu íntimo molhado e quente.

Massageei seu clitóris enquanto Swan arqueava as costas e tentava não gemer alto - chupei seu outro seio e a penetrei com dois dedos que entraram suavemente pela sua abertura apertada e macia.

Sua barriga subia e descia numa respiração pesada - selei sua boca entreaberta chupando sua língua enquanto ouvia seu gemido, tentando controlar uma sensação que passava por  meu corpo inteiro. Suas unhas fincaram minhas costas e soltei um gemido que reverberou por minha pele arrepiando meus pelos dos braços e fazendo meus nervos tensionarem.

Fiz movimentos contínuos entrando e saindo, massageando seu clitóris sentindo seu tecido macio inchar prendendo meus dedos em seu íntimo. Ela estava prestes a gozar e parei retirando meus dedos dela.

Suas íris azuis me fuzilaram com o olhar e antes que ela pudesse protestar desci minha cabeça por entre suas pernas e percorri seus lábios vaginais com a língua - se Swan estava prestes a protestar, mudou seus planos assim que comecei a chupa-la.

Ergui uma de suas pernas posicionando a acima de meu ombro - levei uma mão ao seu seio e massageei seu mamilo com cuidado enquanto a tocava com a outra mão. Swan levou seus dedos para meus cabelos e puxou com força enquanto com a outra mão tapava a boca, mas a respiração pesada e os gemidos reverberavam por seu corpo em um frenesi inconstante.

Ela gozou arqueando as costas e enlaçando seus dedos ainda mais em meus cabelos.

Ainda respirando com força e rapidez nos encaramos por um longo tempo até eu toma-la novamente prendendo seus braços um de cada lado da sua cabeça - seus lábios estavam inchados e as pupilas dilatadas, uma visão de pós sexo maravilhosa.

- Não quero mais que faça o que fez hoje - murmurei a encarando fixamente.

- O que? Dançar pra você? - provocou mordendo o lábio

- E para um bar inteiro.

Ela revirou os olhos

- Você gostou e não pode negar.

- Porra Sophie - exclamei saindo da cama e ficando de costas pra ela.

- O que quer que eu diga? Que não vou mais sair ou me divertir? Esta enganada se acha que vou deixar de viver por você.

- Ótimo, que se dane. - peguei minha camisa do chão e a encarei antes de chegar até a porta - Não me procure mais quando estiver carente de sexo Swan, meus serviços serão estritamente profissionais.

- Eu sei, você é uma profissional na cama - provocou e minha última visão foi de seu rosto apoiada em uma das mãos e um olhar confuso. Não soube descrever se era frustração ou agonia, mas não era o olhar habitual e provocante dela. Mesmo assim não quis voltar para ver, sai de seu quarto e cheguei ao primeiro andar sem encontrar com nenhum indesejado.

Estava indo pro quarto quando ouvi uma voz grossa soar de dentro do escritório do Swan e pela hora só poderia ser o mesmo.

Uma brecha da porta estava aberta fazendo com que um feixe de luz iluminasse o corredor - me aproximei contando cada passo para soar o mais silenciosa possível, sua voz foi se tornando mais firme e audível e quando estava próxima da porta pude ouvir com clareza.

- Não me importa. - pausa - Quero o dinheiro na minha conta amanhã Steele. - outra pausa dessa vez mais longa, pela brecha da porta pude vê-lo, estava de costas para mim encarando o jardim do lado de fora. - Não, estou ciente dos riscos e você sabe que não vão chegar até mim..que se dane o rastro do dinheiro, vou falar só mais uma vez : até amanha. - ele ainda segurou o celular ao ouvido por mais dois segundos e disse - Quarta no escritório da cidade. - e desligou sem dizer mais nada.

Fui indo para trás devagar e cheguei ao meu quarto em dez segundos - queria falar com Carlos mas se Swan me pegasse não seria nada bom - teria que esperar até amanhã, ou melhor hoje quando todos acordassem.

Acordei na manhã seguinte com o corpo descansado mas a mente cheia e perturbada - ainda podia sentir o gosto de Swan em minha boca, seu cheiro em meu corpo e uma sensação de seu toque em minha pele.

O café da manhã passou rápido, Carlos me mandava olhares de alerta quando meus pensamentos voavam alto demais e eu perdia o rumo da conversa que Swan tinha com a família. Mesmo algo tão banal era impossível não olhar para a garota sentada de costas pra mim - estava usando uma regata rosa e um shorts branco cheio de corações rosas - podia sentir aquele magnetismo me puxando para mais perto, meu corpo acendendo toda vez que ela falava algo, mesmo que fosse uma resposta ao que estavam perguntando.

Ao se levantar da mesa Sophie me lançou um olhar e apontou o queixo para as escadas, fechei meus olhos em pequenas fendas e neguei com um aceno.

Carlos foi minha deixa para sair dali, saímos para o jardim enquanto Jonathan e Christofer entravam na BMW e saíram das propriedades Swan.

- Onde você estava no café da manhã? - Carlos perguntou e dei de ombros

- Pensando em algumas coisas, olha vamos ter noticias do chefe hoje então se prepara que iremos sair a noite. 

Carlos assentiu com a mãos para trás.

- Mais uma coisa, cheguei por volta das duas ontem e peguei Swan no escritório dele conversando com um tal de Steele.

- Não sei de nada mas talvez o chefe saiba.

- É, saberemos hoje a noite.

Srta.Swan - Romance LésbicoWhere stories live. Discover now