Quando O Ódio já não é o bastante

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Estava em casa Ajudando o Gabriel com algumas atividades da escola, Quando sinto meu celular vibrar

_papai ja terminei,Quando a mamãe voltar ela vai ficar orgulhosa_ Gabriel fala me olhando com aqueles olhos Lindos.

O Gabriel fez 4 anos, foi muito triste não ter a Sophia nessa data tão especial, optamos por não fazer festa, eu a Letícia e o Diego saímos pra jantar com ele e compramos uns brinquedos novos, essa foi a comemoração.

Pego meu celular e passo meu dedo na tela para ver a mensagem, meu celular cai das minhas mãos assim que leio a mensagem

_Ta tudo bem papai?_Gabriel pergunta tocando meu rosto com suas mãos pequenas e delicadas.

_Ta tudo sim filho_Falo levantado rápido_Maria_ Grito pela empregada

_To aqui senhor_ Fala Maria aparecendo na sala

_Cuida do Gabriel ,tenho que sair_ Falo rápido e no mesmo instante saio de casa

Disco o número de Diego e no segundo toque ele atende

_A Sophia entrou em contato de novo, o GPS esta ligado o que e estranho, estou indo pra lá foi o Felipe que a sequestrou, todo esse tempo porque não percebemos?_ Falo tudo rapido, nem o deixo falar

_Manda as coordenadas, Estou indo com a polícia. Sei que você não vai esperar, cuidado isso pode ser uma armadilha_ Diego fala

_Ta, eu vou tomar_ Falo desligando a chamada e correndo pro meu carro

Entro no carro e boto o cinto, abro o porta luvas e pego a arma que estava lá guardada em mãos, comprei a mais o menos um mês, Estava pressentido que iria precisar e pelo visto não me enganei, mando as coordenadas do GPS a mensagem e tudo o que precisava para Diego e começo a dirigir,

_Estou indo te buscar meu amor_ Falo Enquanto dirigo em alta velocidade

Uma hora depois, Foi o máximo de tempo que consegui chegar, Eu estava Em uma estrada que parecia não ter fim.. Pelo GPS eu estou perto Do local onde a Sophia está, Paro o carro. Pois o GPS havia avisando que eu tinha chegando, pego a arma no porta luvas e saio do carro fechando a porta com o maximo de força possível, Olho ao redor e não vejo nenhuma casa

_Mais aqui não tem nada_ Falo Entrando em uma trilha na mata que ali havia _E se for uma armadilha_ penso enquanto ando, Ouço um barulho de gritos.. Sim gritos Mais a frente havia um lago e uma chácara

_Deve ser aqui_ Falo Correndo em direção a chácara, Não Penso em mais nada so queria salvar A Sophia

Chego na porta e tento abrir ela mais A porta Esta trancada, Dou a volta procurando uma janela ou ate outra porta, Vejo outra porta De madeira. Ando ate ela e giro a maçaneta, e por sorte a porta estava aberta, bom sorte ou azar? Meu coração estava acelerado, eu não sabia o que me esperava ai dentro

Os gritos Estavam aumentado mais, Era a voz da sophia eu conhecia Muito bem, apesar de parecer estar mais fraca, Quase um sussurro eu ainda podia ouvi-la

_Não por favor, eu não aguento mais_ escuto ela falar assim que chego atrás de uma porta, Abro a porta com Tudo e me Deparo com uma cena Horrível

Sophia estava no chão, algo escorria da sua perna, Sangue.. Aquilo era sangue, Olho pra cara de Felipe e uma Raiva Fora do normal Cresce dentro de mim

_Eu vou te matar_ Grito soltando a arma no chão e indo em cima dele dando um soco em sua cara, Dou vários socos e mais socos, Minha vontade era de matar ele naquele momento, mais eu queria ver ele apodrecer na cadeia. Olho pro seu rosto todo esaguentado, ele havia acabado de desmaiar, Corro ate Sophia Que estava lutando para ficar acordada, ela gritava Como nunca

_Salva o meu bebê_ Fala em um sussurro que quase não ouço_ Salva o nosso bebe_ Fala mais uma vez seus olhos estavam se fechando

_Não por favor, Não_ Falo chorando sentido lagrimas cair dos meus olhos_ Não Sophia, Eu te amo.. Eu te amo_ Levo minha boca a sua e dou vários Selinhos

Eu não sabia o que fazer, Lembro que na faculdade eu fiz um ano de medicina antes de fazer administração, Comecei a fazer administração depois Que meu Pai praticamente ordenou, disse que eu seria dono De tudo.

Levanto rápido e começo a correr a procura da Cozinha, Eu iria fazer o necessário, pra salvar o meu bebê, Procuro uma faca E um pano branco, Corro pro quarto e me ajoelho na frente dela que estava com os olhos fechados, Olho pro local onde Felipe estava caído, e ele não estava mais lá.. Bom isso Eu resolveria depois a saúde da Sophia, a vida da Sophia era mais Importante. Com a faca em mãos levo ela ate a barriga de Sophia

_Você consegue Respira fundo e vai_ Falo pra mim mesmo enquanto fazia um corte abaixo de sua barriga perto da sua virilha

Vejo um ser humano tão pequeno na sua barriga minhas mãos começam a tremer, Tiro O meu bebe de dentro da sua barriga. sim, eu acabei de fazer o parto do meu Filho, Alias Filha, e uma menina, Olho pro bebe em meu colo que não chora nem nada, Com uma mão seguro a criança e com a outra verifico o pulso de Sophia, o coração dela ainda batia ela ainda Respirava. Então porque o bebe não Chora? Toco a mão no coração do meu Filho, e ele Parecia não estar Respirando

_Não_ Falo Olhando os dois seres que mais amo com os olhos fechados na minha frente _Não_ Grito _ Chora por favor, Sophia acorda. Não por favor não_ ouço um barulho na porta, E Mais barulhos de pessoas falando,

_Achei eles_ Um homem fala entrando no quarto, Junto com Diego

_Salva eles por favor_ Grito_Diego me ajuda_ Grito Chorando, eu não me importava com nada eu Queria minha Mulher e minha filha comigo

_Sai dai Henrique, eles vão fazer o trabalho deles vai ficar tudo bem_ O homem pega minha filha das minhas maos, Enquanto Diego me puxa

_Não me solta, Eu vou matar o Felipe_ Falo Olhando A Sophia desacordada no chão_ Ela não pode morre, eles não podem morrer_

_eles vão fazer o possível pra salvar ela e o bebê._ Fala Olhando Pro corpo de Sophia que se encontrava no chão.