44 - Up And Down.

Začít od začátku
                                    

— O Derek parou de mandar as finanças mensais, ele simplesmente está vendendo, comprando, gastando e não avisa quem são os fornecedores e nem os consumidores. Ele está agindo como se comandasse tudo sozinho e não devesse satisfação para ninguém, não nos deixando avaliar como foi seu desempenho mensal. — E eu respiro fundo, sabendo que apenas uma ligação minha faria o filho da puta voltar ao seu lugar.

Eu sei o porquê do meu pai me procurar exatamente nesses momentos, porque eu não sou a porra de um impulsivo do caralho como ele. Eu realmente penso antes de falar ou fazer algo, sendo bem mais frio do que ele jamais conseguiria.

— Derek para mim nem sequer pode ser considerado um problema, resolvo isso hoje mesmo. E o Mark e o George?

— O George na Itália é o mais cagado, mas está indo na onda dos seus tios. Ele contratou pessoas que não conhecemos e está fazendo grandes estragos, como matanças com turistas. Ele já chamou a atenção da polícia local, então se ele não parar com isso, não teremos mais porra de acordo nenhum com o governo. — E eu bebo do meu café, passando em seguida a mão sobre a minha testa enquanto penso em como arrumar essa porra toda.

Tem vezes que de fato é uma merda ter todo esse poder, porque ai vem essas malditas responsabilidades.

— Vá até a Itália com seus homens e mate cada pessoa que não foi contratado diretamente por nós, acho que isso dará conta do recado.

— Acha que isso é por quê? Isso foi do nada, simplesmente do nada que eles se juntaram e começaram a agir como se tivessem alguma autoridade que fosse.

— Eles cansaram de serem nossas vadias, até que demorou. — Murmuro de forma seca.

— O problema é que são vadias que eu não vou descartar até os gêmeos estarem maiores. Eles devem ter percebido que vão ser mandados por crianças, então estourou tudo. — E quando ele fala sobre estourar, me lembro que o meu tio Mark é o mais rebelde, ele e os malditos filhos dele, então estranho quando ele não fala nada à respeito dele.

— E o Mark?

— Está quieto.

— Isso é pior. — Afirmo de maneira alta, vendo que ele concorda enquanto põem mais ovos na boca. — Conseguiu comprar a porra da herança dele que queria? — O questiono de forma estúpida ao relembrar um dos últimos encontros que tive com o meu tio, e lembro que foi nesse mesmo encontro que o meu primo estava com uma raiva simplesmente surreal de mim.

— Consegui, ele é um burro por isso, mas consegui. — E eu concordo, comendo em silencio enquanto deixo a minha mente processar o que eu faria para resolver essa "rebelião" antes que vire algo sério de verdade.

— Eu vou resolver isso ainda hoje. Derek irá mandar todos os dados que tem que mandar sempre no final e inicio de cada mês, enquanto o George vai aprender a não trazer fama negativa para o nosso nome. — E ele concorda, me deixando ver enquanto um sorriso nasce no seu rosto e ele me olha com cautela, me fazendo saber que ele falaria merda.

— E como anda minha nora?

Eu apenas sigo mastigando para ocupar minhas boca e ele sorri mais ainda.

— Ela está bem? Feliz? Imagina só quando souber que ficou órfã! — Ele brinca aumentando o tom de voz, me fazendo o encarar com um olhar mortal quando ele cobre a boca com a mão e ergue a outra mão, sinalizando que queria mais café. — Esqueci que era o nosso pequeno segredo. — E ele provoca mais ainda, me fazendo respirar fundo e contar até 5 antes de abrir a boca.

— Me conta, como foi a sensação quando descobriu que minha mãe estava fugindo de você? — E por essa resposta ele não esperava, pois leva as duas mãos até a mesa e o observo enquanto ele fecha ambas, cerrando seus punhos. — Digo... A Megan carrega o meu filho e tudo mais, mas é um contrato e eu não sou dependente dela, não como você era com a minha mãe, chegando até mesmo a chorar pela vadia. — Eu digo com a língua estalada e ele levanta em um salto, deixando evidente o quão sensível esse assunto ainda é para ele.

Criminal BloodKde žijí příběhy. Začni objevovat