⏩ _______ HORA DA HISTÓRIA _______ ⏪

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Harry inclinou a cabeça, ouvindo passos adentrarem o quarto, que agora lhe pertencia

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Harry inclinou a cabeça, ouvindo passos adentrarem o quarto, que agora lhe pertencia. Soube de cara que não era Conrad, nem mesmo os outros irmãos. Eram passos delicados e silenciosos. Também deduziu não ser Sophia. Ela se mostrou ser bastante sapeca e pula a toda hora.

— Sr. Miller, trouxe algo para comer. Precisa se alimentar bastante. — Harry gravou a doce voz feminina.

— Quem é a senhora? — Perguntou, educamente e receoso, não querendo ser metido ou irritá-la. A bondosa senhora sorriu, mesmo que ele não pudesse notar.

— Sou Amélia, governanta da Mansão Berryann. E você é o famoso Harry Miller, certo? Ah, adorei a ideia de que terei mais um menino para cuidar. Aliás... você é muito bonito! Tão delicado... — Comentou deixando Harry com uma tonalidade avermelhada nas bochechas pela timidez. Nunca fora elogiado daquela forma.

— O-obrigado...

— Bem, mas deixemos isso de lado e vamos ao que importa! — Disse pegando a mão de Harry e a levando até a bandeja que estava ao seu lado sobre a cama. — Precisa de ajuda? — Indagou, prestativa, mas ele somente negou com a cabeça, dando um leve sorriso de canto, começando a comer cuidadosamente a bandeja repleta de alimentos saudáveis e que o deixaria satisfeito por umas boas horas. Fazia tempo que não sabia qual era o gosto de uma refeição boa.

— Estava delicioso. A senhora é muito boa. — Falou docemente, deixando Amélia toda derretida com o jeito delicado de Harry. Sempre teve à sua volta homens robustos, frios e sérios. Mas agora, ela conhecera Harry. Um garoto doce e meigo, como nunca vira antes.

— Agradeço o elogio, mas se me chamar de senhora outra fez eu arranco suas orelhas. — Ela ri do próprio comentário ao ver a expressão de assustado de Harry. — Oh, menino, eu estava brincando. Não achou que eu fosse mesmo fazer isso, né? Bom, eu tenho que ir. Qualquer coisa é só chamar e estarei disponível.

— Amélia... Sei que é chato, mas... aqui tem livro? Digo... em braille, que eu possa ler? — Perguntou e Amélia refletiu sobre sua pergunta.

— Olha, eu acho que sim. A biblioteca é imensa, deve ter algum livro em braille. Venha. Eu te levo até lá. — Harry sorriu e Amélia o guiou até a biblioteca. Buscou por vários livros nas imensas estantes até achar vários livros em braille. Juntou todos que achara e juntou em um canto separado dos demais. — Prontinho. Aqui está todos os livros que você pode ler. Esses são os escritos em braille. Mais alguma coisa, querido? — Ele sorriu e balançou a cabeça em negativa.

BOYS DON'T CRY - Delicioso Inferno - (Romance Gay) Where stories live. Discover now