little hands ♡ jikook

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— Obrigado, Jimin. — o moreno sorriu largamente, pegando o objeto.

— Da primeira vez que eu emprestei coisas a um de vocês, fui obrigado a ir para casa de carona. Espero que não suma com as minhas chaves também. — o loiro fez um bico.

— Vai dar tudo certo dessa vez.

— Eu espero que sim. Vou indo agora, ok? Boa sorte, sweet.

— Ei! Como você...

Jimin não deixou o amigo continuar, e fechou a porta atrás de si. Riu sozinho enquanto caminhava até o elevador, lembrando-se das palavras sussurradas por Taehyung enquanto dormia.

— Doutor! — o loiro virou para encarar quem o chamava.

— Oi, Yoongi.

— Você viu o doutor Jung por aí?

— Acho que ele acabou de sair, por quê?

— Ah... — o outro mordeu o lábio em frustração. — Ele ia me ensinar umas coisas.

— Entendo. Provavelmente vai ficar para outro dia. — Jimin fez menção de voltar a caminhar.

— Ele não volta mais hoje? — Yoongi insistiu.

— Creio que não.

— Só mais uma pergunta...

— Sim?

— E o doutor Taehyung? — ele questionou hesitante.

— Tirou a noite de folga, estava bastante cansado... E eu também estou. Se me dá licença. — Jimin acenou antes de se retirar, deixando Min prestes a cuspir fogo.

Hoseok guardou todas as suas coisas na pasta e caminhou até o carro. Estava ansioso e nervoso. Não sabia como o mais novo iria reagir a surpresa ou se ao menos o deixaria falar/fazer alguma coisa. Entrou no veículo e deu partida, torcendo para que desse tudo certo.

Identificou-se ao chegar na portaria e estacionou o carro na primeira vaga que encontrou. Pegou o elevador e subiu até o andar indicado por Jimin, logo encontrando o apartamento. Parou em frente à porta e respirou fundo várias vezes antes de colocar a chave na fechadura e girá-la, logo adentrando a sala.

O moreno tentou não fazer barulho. Tinha medo de que Taehyung o visse antes do esperado estragasse todo o seu plano. Tirou os sapatos e deu passos tão leves que parecia mais estar flutuando.

Abriu a porta do quarto do ruivo e ouviu o som do chuveiro ligado. Ele cantava alguma música que Hoseok não reconheceu, mas mesmo assim não conseguiu evitar sorrir.

Estava mesmo apaixonado? Talvez sim.

O barulho da água caindo cessou e o rapaz gelou. Tinha demorado demais. Já pensava no plano B quando o chuveiro foi ligado novamente. Não tinha mais tempo, era agora ou nunca.

Girou a maçaneta da porta e viu a silhueta do mais novo através do box embaçado. Tirou a camisa e as calças, mas esqueceu-se do cinto. E foi por causa do barulho da fivela em contato com o piso do banheiro, que Taehyung parou o banho e abriu o box.

— Mas que... O que você está fazendo aqui? Como conseguiu entrar? — ele perguntou assustado.

Hoseok nada disse. Encontrava-se extasiado com a beleza do garoto à sua frente. Completamente molhado, com gotículas de água escorrendo por todo o corpo nu e os cabelos vermelhos e úmidos grudados na testa. Taehyung poderia ser comparado a um deus.

— Eu vim te ver, sweet... Mas tomar banho me parece uma ideia melhor.

As bochechas do ruivo ficaram coradas. Ele não tinha se dado conta até então de que estava totalmente exposto para o mais velho. Aproveitou para medi-lo de cima a baixo, apreciando todo o seu corpo que estava coberto apenas por uma — desnecessária — peça: a boxer. Umedeceu os lábios e sorriu para Hoseok.