Capitulo 30

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Acordei 10:00 horas com uma menininha fofa pulando em cima da minha cabeça.

Abro os olhos e vejo a Larissa e sua filha sentadas na beira da minha cama, eu levanto e as abraço forte.

- Como você está -

- Como você está - Falamos juntas.

- Eu estou bem, como anda as coisa por aqui?-

- Todos estavam desesperados tentando te achar...-

- E o Fernando? Você sabe dele?- Pergunto .

- Ele está bem mal... Acho que você deveria ir ver ele-

- Será, eu não sei...-

- É Claro que sim, ele vai ficar mais forte com a sua visita amiga-

No hospital.....

Entro no hospital, pego o crachá de visitante e vou direto ao quarto dele.

- Fernando?.-

Ele meche um pouco os pés quando entro no quarto.
Eu não sabia que ele estava nesse estado.

- Ah, eu queria agradecer por você ter se arriscado por mim- Falo passando a mão sobre a sua.

Inesperadamente ele segura minha mão e abre os olhos:

- Espera- Ele diz como em um sussurro.

- Fernando!- Digo surpresa.

- Eu preciso que você me perdoe, se fosse hoje eu não faria isso, a sua mãe fez a minha cabeça... Descu...-

Eu corto a sua frase:

- Eu te perdou-o - Digo olhando em seus olhos.

Ele deixa um lágrima escorrer e logo em seguida ouço as máquinas pararem.

Me desespero, e Grito as enfermeiras, elas chegam tentam de tudo, mas fazem um sinal negativo e declaram o horário do óbito.

Mais Tarde...

- Filha, eu sinto muito...- Diz meu pai me abraçando assim que chega na igreja onde o Fernando estava sendo velado.

Concordo com a cabeça e vejo a mãe e o irmão dele entrando no salão.

A mãe dele estava desolada, parecia que tinha chorado o dia todo, ela estava sendo praticamente carregada pelo Tiago que também parecia estar abalado.

O velório durou mais algumas horas, o cortejo foi realizado pelas pessoas do hospital onde ele trabalhou.

Estavam todos de branco e com uma rosa negra nas mãos.

Depois do enterro eu já estava me despedindo pela última vez para poder ir embora e a mãe dele me chama.

- Eu posso conversar com você?- Ele pediu pronunciando cada palavra calmamente devido ao efeito do calmante que estava finalmente fazendo efeito.

Concordo e nos afastamos do aglomerado de pessoas indo em direção a um banco no canto do cemitério.

- Eu quero te pedir desculpas por tudo que meu filho fez, mas ele estava completamente arrependido... Eu tenho certeza que ele ia conseguir te provar isso se tivesse tido mais tempo. -

- Tudo bem, ele conseguiu-

- Como assim? Ele estava em coma..-

- Ele teve seu último momento lúcido comigo, me falou tudo, e eu o perdoei... Logo depois aconteceu tudo oque aconteceu..-

- Mais ele já estava com a morte cerebral confirmada -

- Meu Deus, eu tenho certeza do que aconteceu.- Me arrepio quando ouço.

- Ele só estava ligado nas máquinas porque íamos doar seus órgãos.- Diz a mãe dele me olhando de uma forma duvidosa.

Eu olho para ela e começo a chorar.

Não era possível, ele falou comigo, ele falou...

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Sou má?
Talvez...

Beijos da tia Mary🍄🍄❤️❤️🌸🌸

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O Assassino Do Meu Irmão  Where stories live. Discover now