capítulo 29

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POV Camila :

Acordei dentro de um avião, olho para os lados e vejo uma aeromoça e tento pedir socorro.

- Por favor, me ajude, eu estou sendo sequestrada- Digo apavorada.

- Ah, vou chamar o seu marido, ele me avisou que você tem problemas mentais. -

Tento levantar, mais percebo que minhas mãos se encontram amarradas na poltrona por uma corda preta.
Algum tempo depois o Augusto se senta ao meu lado.

- Minha querida esposa, a aeromoça me disse que havia acordado! - disse Augusto com um tom de voz doce.

- Você é um monstro, me deixa ir embora seu miserável!- Grito

- Oh meu bem, eu vou te dar mais um calmante, o estresse de vôo não vai te fazer bem... - Responde Augusto enquanto passa as mãos em minha cabeça.

- O senhor tem mesmo muito carinho pela sua esposa, eu te admiro! - comenta a mesma aeromoça.

Fecho a cara percebendo que não teria como escapar dali.

Algumas horas depois, já estávamos quase pousando quando tive uma ideia.

- Augusto! - Disse com uma voz cansada.

- Sim?-

- Preciso ir ao banheiro. -

- Já estamos quase pousando, não tem como ir agora.-

- Eu vou mijar na poltrona. - Falei como se estivesse segurando o xixi.

Ele se levanta, me solta da cadeira e me leva até a porta do banheiro.

- Viu ficar te esperando aqui. - Diz ele enquanto fecha a porta.

Tranco a porta por dentro, e espero o momento em que a aeromoça diz para ele se sentar que estava na hora de pousar.

Acho a trava de emergência, rompo o lagre e puxo a alavanca.
Um buraco se abre próximo ao vaso sanitário.
Estico a cabeça e consigo ver o bagageiro do avião.

Pulo em cima de umas malas e fecho o alçapão.

Entro em uma arara de uniformes que estavam próximo a porta no banheiro de funcionários.

Observo a porta do bagageiro abrir e dois homens começam a discutir.

- Frederico! Porque esses uniformes ainda estão aqui? Já eram para terem sido entregues no Rh! Seu imprestável!-

- Sim, senhor! Me desculpe, já estou indo levar.-

Agarro na arara, e sou puxada pelo aeroporto a afora.

Em um momento em que o Frederico para para beber água eu saio da arara e corro para fora do aeroporto.

Eu estava no Japão, sem dinheiro e fujindo de um bandido idiota.

Vejo ao longe uma delegacia, corro até lá e quando entro dou de cara com o Augusto que estava conversando em japonês com o delegado.

Ele sorri quando me vê, fala alguma coisa para o delegado e vem em minha direção.

- Meu Bem, onde você se meteu!- Diz Augusto enquanto segura firme meu braço.

Ele fala algo em japonês aos guardas e vem e me seguram, ele despeja um pouco de um líquido em um paninho e esfrega em meu rosto.

Quando acordo estou em um quarto cor de palha, deitada só de lingerie em uma cama redonda com colcha vermelha.

Me levanto e procuro algo para me tapar quando Catarina entra no quarto junto com um homem de terno preto, que acredito ser seu segurança.

- Como está linda com essa lingerie.- Ela diz com deboche.

- Oque você quer comigo sua Vadia!- Digo e avanço nela.

O seu segurança segura meus braços para trás e ela faz sinal para que me amare na cama.

- Bom, para começar eu tenho uma surpresa... O seu cliente está chegando, então pare de chorar.- Catarina ri e sai do quarto junto com o segurança.

Fico me perguntando o que ela quis dizer com o meu cliente.

Alguns minutos depois um velho barrigudo entra no quarto e eu me assusto em ver quem é.

- Camila?- Se assusta o moço gordo que na verdade é o motorista do meu ônibus.

- Seu Ricardo! Me ajuda, eu fui sequestrada. - Digo.

Ele se aproxima de mim e começa a me desamarrar da cama, ele tira seu casaco e me dá para enrolar no corpo.

Explico tudo oque aconteceu a ele e quando estávamos bolando um plano para escapar daquele lugar eu ouço barulhos do lado de fora.

Parecia que estava tendo uma briga feia do lado de fora, o barulho fica mais próximo e logo vejo um homem colocar a porta a baixo.

Quando a poeira abaixa percebo que era o Victor namorado da Lari, junto com alguns polícias.

Ele Olha para mim como quem estivesse preocupado e faz sinal para que pudéssemos sair de lá.

Saímos pela porta dos fundos e entramos em seu carro.

- Como estão as meninas, e o Fernando?- Pergunto com um certo desespero.

- As meninas se machucaram, mas já estão em casa, o Fernando infelizmente está em coma.-

- Meu Deus! Esses monstros.-

- Na hora da invasão o Augusto e a Catarina morreram -

- Pode ser horrível oque vou dizer, mas eu fico feliz por isso.-

- Desculpa não tem chegado a tempo, impedir o que aconteceu com você.- 

- Não aconteceu nada, o "cliente" que entrou primeiro era um velho conhecido, estávamos tentando sair de lá. - Respondo.

- Graças a Deus, liga para a Larissa, ela vai gostar de saber que você está bem.-

Pegamos um avião e fomos de volta ao Brasil, cheguei em casa, contei aos meus pais o que aconteceu, tomei banho e fui dormir.

Já tinha acontecido muita coisa nos últimos dias, agora eu só queria ter um pouco de paz.

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Iai pessoas!! Gostaram desse capítulo?

Agora estamos chegando a reta final...

Dois capítulos e o livro acaba em!!!

Beijos de luz!

Amo vocês.

Não esqueçam de comentar e deixar a sua estrelinha!

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O Assassino Do Meu Irmão  Where stories live. Discover now