Capitulo 10

27 2 0
                                    

Pov : Mila

Entrei em casa com a cabeça baixa , havia saido de madrugada e isso não é uma coisa que meu pai gosta .

- Minha filha , que bom que você chegou . Disse meu pai com um semblante triste .

- Desculpa pai... Eu estava confusa , Precisava de um tempo sozinha para pensar . Tentei me explicar .

- Eu Te entendo filha , Saiba que o que aconteceu não muda nada entre nós . Disse meu pai pedindo compreensão .

- Pai , foi um choque saber que era adotada e outro saber que o senhor escondeu isso de mim . Mas o senhor é a pessoa que eu mais amo e admiro neste mundo . Falei com os olhos cheios de lágrimas .

- Desculpa filha , fiz isso para te proteger . Filha , eu te amo ...

Nos abraçamos e meu pai me deu um beijo na testa . Não sei se é porque eu sou baixinha , mas todas as pessoas me dão beijo na testa !

- Vamos parar com esse chororo  e vamos almoçar . Disse Luci que também estava emocionada .

- Ah Luci , nem tinha te percebido ai ! Falei rindo .

- Não quis atrapalhar vocês . Disse uma Luci sorridente .

- Você nunca atrapalha meu amor . Disse meu pai dando um selinho nela .

- Gente , eu to com fome ! Disse separando os dois .

- Calma Menina esfomeada ! Ta na mesa .

Comemos o almoço e depois fui para o quarto , tomei um banho e deitei um pouco .

Acordei já eram quase 15:30 , Me arrumei e desci as escadas novamente .

Fui até a cozinha , peguei uma maça e dei tchau para meu pai e a Luci , avisando onde ia .

Quando sai de casa o Fêh estava do outro lado , encostado em um carro . Atravessei a rua e fui ao seu encontro .

- Não sabia que tinha carro . Disse

- Não tenho , só estou encostado nele .

Rimos juntos e quando ele desencostou do carro o alarme começou a disparar .

Olhamos um para a cara do outro e corremos , corremos muito .
Quando já estávamos quase chegando a floricultura do bairro vizinho eu parei , não aguentava mais correr .

Ele que parou mais na frente , olhou para trás e riu da minha situação . Eu estava curvada com a mão no joelho quase sem ar .

Ele voltou , me olhou e caímos na gargalhada .

- Nunca mais encosto em carro nenhum . disse ele rindo .

- Nunca mais . RI junto com ele .

Andamos , agora calmante até a porta da floricultura , aonde eu pedi para ele me esperar na porta .

Comprei quatro rosas brancas , paguei e sai.

Quando cheguei ao lado de fora , não disse nada , mas ele entendeu para onde iriamos .

Depois de mais ou menos meia hora andando em passos brandos chegamos no portão do cemitério .

- Você quer que eu entre , eu prefere que eu espere aqui fora ?

- Pode entrar , não vou demorar .

Fomos juntos até o túmulo onde o Miguel estava enterrado .

Ah meu irmão , você faz tanta falta . Já fazem dois anos Neh ... Dois anos que você se foi ... Dois anos sem ver seu sorriso .

Te amo tanto meu irmão.

O Assassino Do Meu Irmão  Où les histoires vivent. Découvrez maintenant