Parte 15

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Eu meio que começo e senta na pequena mesa em minha frente, ainda sem camisa com aquela tentação de corpo de fora, ele ainda tenta gesticular tentando se explicar, sua mãe e seu pai cobram muito dele, uma família especialmente seu pai, ele diz que ele tem que dar continuidade a família que já que ele tem duas filhas fora do casamento com sua mãe.

- eu quando tinha 14 anos, eu usei drogas, pois via meu pai trair minha mãe, isso eu sentia muita raiva dele, tinha ódio e nojo ao mesmo, tempo, logo a seguir eu conheci um amigo dono de dessas bocas de fumo, ele me arrastou e eu experimente, roubava dentro de casa, tinha as minhas fraquezas, meu pai não tolerava isso e ainda com razão, me julgava um monte, eu continuei a usar mais, e mais, ainda mais quando discutíamos. – eu sentia Renato meio desiludido com sua família, como se estivesse acuado de sua família, ele ainda passa a Mao em seu rosto nao deixando as lagrimas que se multiplicavam em seu rosto, ele me olhava com vergonha como se eu fosse me anojar do que ele estava me contando e saísse correndo dali. – minha família inteirinha, sabe o que sua família inteirinha, tio tia, primos, primas, minhas irmãs, todos me julgarem me criminarem me chamarem de drogado me escorraçarem,ola Will, eu me sentia um derrotado vivendo naquele meio de riquinho ridículo.

Eu me levanto de minha cadeira e puxo outra bem ao seu lado e me sento novamente, pego sua Mao e boto na minha, a outra começo a fazer um carinho em sua cabeça, sentindo a macies de seus cabelos, ele ainda beija minha Mao e deixa uma lagrima cair.

- bom. – ele continua. – em meus 16 anos meu pai não agüentou mais minhas saídas de madrugada atrás de drogas e me internou, fiquei La um ano me tratando para tirar aquele vicio ridículo. – ele agora esta com o rosto tomado de lagrima logo eu também já deixo as minhas caírem, ele da um beijo em mim e continua. – mas mesmo assim, sempre que minha família ai me visitar eles diziam “olha só o droga Dinho se recuperando “ e davam risadas de mim atirado em cima de uma cama e tentando sair do vicio.

- calma...- eu digo agora eu mesmo limpando as lagrimas de seu rosto. – eu to aqui, não me importo, to com tigo.

- eu sei... – ele me beija de novo e continua. – mas logo que formei 19 anos já recuperado entrei para a faculdade de enfermagem, tentando seguir os passos de meu pai, mas ele sempre sabia que eu queria fazer engenharia,mas para me contrariar disse que meu caminho era com ele, ele sempre gostava de fazer isso. Desculpa.

- pelo que? – eu pergunto

- sei La por tudo isso que estou te contando... – ele choraminga mais um pouco com lagrimas pelo o rosto eu limpo as minhas, passando a Mao pelo rosto.

- ei... olha para mim..., para com isso já disse que não me importo, to com você ta fica calmo.

Logo depois eu e Renato fomos de novo para as cachoeiras, tomamos mais banhos, não transamos so ficamos namorando, pois eu viva um sonho ali com ele envolvido pelas matas, ainda no mesmo dia ele me levou a vários lugares de novo, comprou presentes e ainda a noite me levou em bailes chiques em outras cidades me apresentando a muitos de seus muitos amigos. No domingo eu preço a Renato para voltar a gramado pois ainda eu tinha que falar com gabi, tinha que dizer a ela tudo que sentia e fazer ela entender o meu amor pelo Renato.

Assim fiz logo que cheguei me despedi dele ele foi para sua casa prometendo que ia conversar com sua mãe e acabar todo esse mal entendido.

Gabi logo deixa eu entrar, eu olho para ela depois de tanto tempo e me sinto mais aliviado só de estar ali, ela pede para eu sentar e diz que estava sozinha em casa, eu sento em seu sofá e ela no outro e começo.

- bem gabi, acho que te devo muitas explicações...

- também acho, pois já se passaram onze dias que não se vemos, acho que é tempo sufiente para a gente conversar.- ela da um sorrisinho. – que algo para beber

Um Anjo Em Minha Vida ( Uma História Real )Where stories live. Discover now