Capítulo III

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Não consegui dizer nada, estava ocupada demais tentando manter a sustentação das pernas, Raphael me fez inclinar para frente permitindo um melhor acesso de sua língua em minha umidade, ela passeava pela minha entrada como se fosse dona do lugar. Senti meus líquidos escorrerem descaradamente e serem sugados como se fosse um néctar, tremulei e arfei como se sentisse dor, o que não deixava de ser verdade, pois o tesão era tão grande que chegava a doer. Raphael me virou de frente pra ele levantando minha perna e abocanhado minha intimidade com tanta fome que achei que fosse cair naquele momento, choraminguei me apoiando em seu ombro, ele me amparou segurando firme a minha cintura me colocando em cima da mesa, me senti exposta e indefesa, mas excitada como nunca havia ficado por nenhum outro. Ele sorriu ao percorrer meu corpo com olhos famintos, caçadores, um animal pronto para devorar sua presa. Seus dedos alisavam suavemente a parte interna das minhas coxas ignorando meu protesto por estar ali, tão entregue em cima da mesa, senti um tremor violento me percorrer quando ele introduziu dois dedos em meu interior, arquejei fechando os olhos, enquanto ele iniciava um movimento lento de vai e vem que estava me deixando fora de mim, parecia que eu não me pertencia mais, seus dedos continuavam a me torturar enquanto afagava meus seios com a mão livre, céus, que homem é esse?

–Abra os olhos... Quero que olhe pra mim! Deixe-me ver esses olhos lindos enquanto goza pra mim.

Obedeci, aquela voz não admitia recusa, aquelas mãos não aceitavam a resistência, aqueles olhos...

–Raphael...

–Eu sei minha linda... Você já está perto! Eu sinto.

Sem deixar de me olhar nem por um segundo ele tirou os dedos e os lambeu de uma forma fodidamente sexy, eu estava toda babada e ele se deliciando com aquilo, senti que gozaria naquele momento, o gemido rouco ao lamber meus líquidos, me fizeram abrir mais as pernas num convite agoniado em busca de alivio. Mesmo sem querer admitir, naquele momento eu o queria todo enterrado em mim.

–Delícia... Adoro seu gosto...

Arfei agoniada, ele estava com o membro duro, já posicionado em minha entrada, mas não fazia menção de me penetrar, o olhei com olhos suplicantes até me deparar com seu sorriso malicioso, ele se divertia com minha aflição enquanto roçava seu pênis em minha pélvis, senti sua dureza assim como sua necessidade que era tão grande quanto a minha, seu esforço em se controlar contrastava com a fricção que infringia em minha pele delicada, sorri satisfeita ao perceber a pequena gota sair do seu membro grande e coberto de veias pulsantes, estava claro que ele também estava por um triz, seu olhar acompanhou o meu e ele se deu conta da minha feliz descoberta. Ele se posicionou em minha entrada já tomada pelo desejo, enlaçando com firmeza minhas coxas, se esfregando sem pudor, lambuzando sua lubrificação em minha pele, aumentando meu prazer, incitando minha libido. Gemi vergonhosamente enquanto ele derrubava minha resistência.

–Peça por mim!

–Não...

–Eu sei que me quer morena... Está louca pra ter meu pau todinho em você... É só pedir minha linda.

–Raphael...

–Diga que me quer enterrado em você, Helena! Agora!

–E-eu quero você em mim...

Raphael me olhava de forma hipnótica se enterrando lentamente enquanto gemíamos juntos, pude senti-lo forte, profundo em toda sua intensidade, em toda sua necessidade, não podíamos negar que o fogo que nos consumia era único, sorri estranhamente aliviada com sua invasão, nunca me senti tão completa e tão viva. Como podia me sentir assim com esse homem? Ele me prendeu num contrato humilhante e ainda sim eu me sinto saciada com sua posse, seu domínio. Raphael aumentou o ritmo de suas investidas, me estocando cada vez mais duro mais profundo, gemi com a posse quase animal nossos corpos suados, seu braço forte envolto da minha cintura, sua mão apertando minha bunda, nossas bocas unidas num beijo selvagem, primitivo, ignorei minhas próprias regras sobre beijar, não fui capaz de resistir. Me sentia sugada até a exaustão, como se ele pudesse canalizar toda a minha energia com aquele beijo, corri as mãos pelas suas costas sentindo a solidez de seus músculos, me sentia mole com o rosto enterrado em seu pescoço sentindo aquele cheiro másculo, que porra de perfume é esse? Parece um narcótico! Raphael aumentou o ritmo gemendo loucamente molhado de suor, girando o quadril me fazendo senti-lo em todas as partes do meu canal vergonhosamente encharcado, diminuindo o ritmo vez ou outra pra observar meu rosto atormentado de tanto prazer, mas sem deixar de me devorar um só minuto, nem me dei conta de que o arranhava enquanto era invadida, senti meu corpo convulsionar alertando o gozo iminente... E ele veio, violento, arrebatador me deixando fraca e tremula em seus braços no momento em que ele próprio buscava sua libertação se esvaindo dentro de mim em grandes jatos de puro prazer, se entregando com a mesma intensidade que eu, compartilhando os mesmos tremores, se deleitando com a mesma saciedade. Permaneci presa em seus braços enquanto ele me olhava com atenção, não consegui desviar, mas pude sentir minhas bochechas esquentarem diante daqueles olhos penetrantes. Ele sorriu lindamente e eu me vi retribuindo enquanto tentava controlar minha respiração.

O ContratoWhere stories live. Discover now