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- Não sei porque aceitei ir nessa pegadinha com vocês - Remus falou

Estávamos indo para a sala da professora McGonagall com o Filch, que nos pegou após a pegadinha com a Sonserina

- Qual é, Remmy - falei - valeu totalmente a pena

- Foi muito engraçado ver as cobras correndo para fora das masmorras - Sirius riu

- Silêncio, pirralhos - Filch falou - vocês tem sorte que não posso mais pendurar pirralhos como vocês pelos pés

Fiquei imaginando ele preso pelos pés, ao lado daquela gata esquelética dele e ri com o pensamento.

Chegamos à sala da professora Minerva e Filch foi logo inventando mentiras e piorando o que realmente aconteceu

- Pode se retirar, Filch - Minerva falou - me resolvo com eles - lançou um olhar severo

Filch assentiu e saiu com um sorriso satisfeito na cara

- Por que não estou surpresa com isso? - Minerva pensou alto - muito bem, os cinco - apontou para a gente - espero que não tenham nada programado para essa semana, ficaram de detenção após as aulas

- Essa semana? - James falou - temos que cumprir as detenções do professor Slughorn

Ela bufou

- Próxima semana então - ela falou entregando papéis para a gente - sem falta, podem se retirar

Saímos da sala

- Não acredito, vamos ter que limpar as escadarias do salão principal - Pedro disse e fizemos cara de nojo

- Acho que a última vez que limparam aquela escada, Merlin ainda estudava aqui - falei e rimos

- Vamos para o dormitório para não nos metermos em confusão - Remus falou pegando na minha mão e uma sensação muito boa percorreu pelo meu corpo

E eu esperava senti-la muitas outras vezes

[...]

- Sabe, ainda dá tempo de vocês desistirem - Remus insitia

- Já falamos que vamos te acompanhar - Sirius falou

- Não sei o que faria se machucasse vocês - Remus abaixou a cabeça - eu sou uma aberração

- Ei, olha para mim, Remmy - sentei do seu lado na sua cama - você não é uma aberração, você é uma pessoa linda que infelizmente tem uma terrível maldição - falei - somos seus amigos, iremos com você de um jeito ou de outro - ele sorriu e pude ver os olhos cor de âmbar mais lindos do mundo

- Para de coisa, Aluado - James falou - nós vamos e pronto.

- Eu vou na frente - Remus falou - Dumbledore não pode nem sonhar que vocês vão estar lá - ele saiu

AUTORA P.O.V.

Os outros marotos ficaram repassando o plano. Rabicho iria na frente apertar o nó do salgueiro lutador, que Remus explicou onde era. Depois, Liz, Sirius e James iriam passar pela passagem e finalmente chegar na casa dos gritos.

Sirius e James iriam tentar controlar o lobisomem e a Liz iria impedir que ele saísse do quarto.

[...]

Remus já estava na casa dos gritos, andando impaciente de um lado para o outro no quarto enquanto esperava pelos marotos. Ele queria que eles desistissem daquela ideia maluca. Ele não iria se perdoar se machucasse algum dos meninos, ou melhor, se machucasse a Liz. Desde o ano passado, ele vem sentindo uma coisa diferente pela garota, uma coisa boa. Não sabe exatamente o que é, porque nunca se apaixonou, então não sabe o que é.

Os pensamentos do garoto foram interrompidos por risadas abafadas que ele logo reconheceu sendo de Liz - incrível como somente o som da voz dela conseguia tirar um sorriso do seu rosto - e passos chegando até o quarto

- Pensei que tinham desistido - Remus falou - na verdade mais torcia do que acreditava

- Não iriamos desistir de vir, Remmy - Liz falou

Remus começou a sentir o corpo formigar e sabia o que estava por vim

- Se transformem - ele sibilou com certa dificuldade

Logo, tinham uma raposa, um cachorro, um vead... cervo e um rato.

A transformação era horrível, todos os amigos estavam pensando a mesma coisa. O Remus deve sofrer muito. Os gritos de dor eram escutados de longe e logo apareceu um lobisomem onde, antes havia um garoto.

O lobisomem se aproximou da raposa e começou a cheirá-la. O cervo entrou em posição, pronto para atacar o lobisomem, mas o menos esperado aconteceu. O lobisomem lambeu a raposa

Logo os cinco amigos estavam brincando pelo quarto.

[...]

Na manhã seguinte, Remus foi levado para a enfermaria e os outros marotos foram, muito cansados, em direção ao salão principal para tomar o café da manhã.

ELIZABETH P.O.V.

Sentei ao lado da Lily

- Onde você passou a noite? Não dormiu no dormitório - ela perguntou

Pensa Liz, pensa

- Biblioteca - falei a primeira coisa que veio na minha cabeça - estava estudando para a prova de transfiguração

Lily pareceu acreditar

- Te procurei por um bom tempo - ela puxou um pedaço de pergaminho da mochila - vai abrir um clube de duelos e achei que quisesse participar - ela me mostrou

Fiquei admirada, era um clube onde eu poderia azarar sonserinos e lançar feitiços em pessoas que odeio sem levar detenções. Era tudo o que precisava

- Onde me inscrevo? - perguntei

- Comigo - ela falou - sou a monitora, faço as inscrições

- Então pode colocar meu nome na lista. Com toda a certeza eu vou participar desse clube - sorri

- Eu tenho medo do seu sorriso - Lily falou - toda vez que faz ele, se mete em confusões

Fiz uma expressão indignada

Ia falar, mas fui interrompida por Amos Digorry

- Bom dia meninas - ele falou

- Dia - respondemos

No canto de olho pude reparar no James quase entortando o pescoço para escutar a conversa

- Posso falar com você, Lily? - ele falou e ela assentiu

- Já volto - falou

- Juízo - falei e ela ficou vermelha

No mesmo instante que ela saiu, um ser de óculos e cabelos espetados brotou no meu lado

- O que o lufano queria com meu lírio? - ele falou

- Eu não sei - dei de ombros

- Como assim não sabe?

- Não sabendo? - falei o óbvio

Ele ia falar

- James, não sei tudo o que acontece com o Lily, mas se você sair daqui agora eu juro que te conto tudo depois - ele saiu correndo

Esses dois ainda vão casar

A Quinta Marota ✓Where stories live. Discover now