♡Capítulo 2♡

994 59 14
                                    

Olá, pessoal!

Primeiramente, preciso agradecer à Bel (Belrapunzel), que me presenteou com esse banner maravilhoso para o capítulo. O mais legal e tocante é que foi inciativa dela, que taaaaanto me ajuda com as capas e banners das minhas fics. ❤😍❤

Agradeço também o carinho com AQVSC, especialmente a quem deixou votos e comentários no capítulo de estreia!

Para esse capítulo, um detalhe importante que preciso esclarecer é o fato de que, nos Estados Unidos, os homens que ficam noivos não têm o costume de usar aliança. Em regra, apenas as mulheres usam um anel de noivado, na mão esquerda.

Boa leitura!

💍❤💍❤💍❤💍❤💍❤

Por Katniss

Ao acordar, a luz extremamente clara não me permite abrir os olhos de uma vez.

Quando consigo, há um homem lindo diante de mim. Ele abre um sorriso angelical vagarosamente.

Eu nunca havia visto tanta perfeição de tão perto. Tudo ao redor é branco, sua roupa é branca, seus dentes bem alinhados são brancos.

— Morri e estou no céu? – pergunto atordoada.

O odor típico de dependências hospitalares invade minhas narinas e me indica que esse ser de luz é, na verdade, um médico.

— Não entendi a pergunta. Quem caiu do céu foi você! – Ele ergue a parte superior do leito, inclinando-se perto o suficiente para eu sentir seu perfume, e toca cuidadosamente o meu rosto, onde percebo que há um curativo. — E não, você não morreu. Ficou apenas com um pequeno machucado na testa.

O toque dele é o que mais se aproxima de um carinho masculino, desde que terminei meu noivado. Sua mão é quente e suave.

Posso não ter morrido, mas estou no Paraíso.

— Está sentindo alguma coisa? Dor, náusea, tontura, dificuldade de respirar? Além, é claro, da falta de clareza mental? – brinca ele, numa referência à minha pergunta absurda sobre ter morrido.

Eu rio cautelosamente e, ainda assim, a cabeça dói. Fecho a cara com o desconforto e o sorriso some.

— É uma pena que não tenha usado um paraquedas, pois é bom ver você sorrir. – O médico desvia o olhar amável para a prancheta em suas mãos e começa a remexer em papéis presos nela.

— Peço desculpas por parecer tão desorientada, mas... do que está falando? Paraquedas? – Já estou zonza e, a cada palavra ou gesto dele, fico ainda mais confusa.

Ele dá uma risada gostosa, põe a prancheta numa bancada e se acerca da cabeceira da cama hospitalar.

— Você desmaiou e bateu com a cabeça no chão. Em termos médicos, foi uma queda da própria altura. Não precisava de paraquedas. Estou apenas brincando.

— Entendi. – Abaixo os olhos, com as bochechas vermelhas.

— Você tem alguma ideia da causa do desmaio? Seu acompanhante não soube dizer. Ele deve estar achando que foi pela emoção de vê-lo. Ele dizia apenas: "ela me viu e caiu". – O médico imita com perfeição os trejeitos de Caesar. — Ele precisou ir embora, o que achei até bom, senão corria o risco de você desmaiar de novo quando acordasse e se deparasse com ele novamente.

— Ai, pobre Caesar! Estraguei nossa reunião... Na verdade, desmaiei de fome.

— Ficou sem comer por muito tempo, senhorita Everdeen? – indaga o médico e eu assinto, enquanto ele volta a pegar a prancheta para fazer anotações. — Bem, seus exames já devem estar quase prontos. Você vai ficar em observação ainda e vamos aguardar os resultados para que seja liberada.

Antes que você se caseWhere stories live. Discover now