Acordo deitada praticamente sobe o peito de Felipe, meu braço subia e descia de acordo com sua respiração.
Sorrio e lentamente, me sento. Levanto-me e pego uma roupa, em seguida me dirijo até a cachoeira, e lá me banho, lembrando-me da noite maravilhosa que tive.(...)
Ssssplashh!
Felipe pula na água, me fazendo tomar um grande susto e dar um micro gritinho.
- que susto, Felipe! - digo batendo na água.
O mesmo chega perto de mim, e me agarra.
- bom dia - ele diz me dando um selinho e em seguida, morde de leve o meu lábio inferior.
- bom dia, alfa - digo me soltando e voltando para de baixo da queda de água.
(...)
Quando Felipe e eu terminamos o "banho" nos vestimos e em seguida, começo a arrumar as coisas dentro da barraca/tenda.
- vem? - Felipe diz aparecendo.
- aonde? - respondo confusa.
O mesmo abre um sorriso maravilhoso, e puxa a minha mão. Chegamos até o local onde Felipe havia preparado o "café".
- own... - digo sorrindo.
- vamos? - ele pergunta pondo seu braço em cima dos meus ombros.
Assinto positivamente e sentamos na toalha quadriculada, e assim, tomamos o nosso café. Isso tudo parece cena de filme.Ser feliz, pelo menos um desejo se realizou.
- amor, temos que voltar para a alcatéia - ele diz comendo um morango.
- tudo bem! - digo tomando mais um gole do meu amado chá.
Quando arrumamos tudo, fomos para o carro, e assim, rumo a alcatéia.
(...)
Chegamos em casa, e Felipe foi logo se "atualizar" do que estava se passando. Se seu novo beta, havia dado conta da responsabilidade de cuidar da alcatéia.
Vou até o nosso quarto, e vejo que eu estava com uma espinha ENORME!. Passo um creme para ver se ela diminui um pouco o vermelho e em seguida, faço o que toda mulher faria, taco base e corretivo.
Desço e começo a olhar alguns papéis sobre os reparos das casas e cestas básicas distribuídas.- priminho! Eu cheguei! - uma voz irritante e fina quase estoura os meus tímpanos.
Ouço a porta do escritório de Felipe sendo aberta com brutalidade e os passos começarem a ficar mais alto.
- July?! - ele fala com uma mistura de susto e raiva - o que está fazendo aqui?!- completa.
- vim passar um tempo com meu primo preferido - ela diz melosa.
Não preciso nem olhar pra ela para saber que é vadia.
- amor...? Você não me disse que tinha uma priminha - digo levantando na poltrona em que estava, e segurando o braço de Felipe.
Seu semblante muda de susto para desespero, como se uma assombração estivesse bem na frente dele.
E... opa! Está!
- e você é...? - ela pergunta me olhando incomodada.
- sou a luna desta alcatéia, esposa de Felipe... e ah, mãe do futuro herdeiro - digo passando a mão na barriga com semblante vitorioso.
Kat 1×0 vadia.
- você não me disse que tinha se casado. Não me disse que tinha...ela - ela diz com nojo.
Ela não se importa nem um pouco de disfarçar!.
- sabe como é, né? Estavamos um pouco ocupados - digo dando uma cotovelada de leve em Felipe.
Ok, eu apelei dessa vez.
- deusa me ajude...- escuto os murmúrios de Felipe.
- enfim... - a vadia diz se livrando de sua cara amarrada - ficarei aqui por alguns dias - ela sorri.
- com a permissão de quem? Não me lembro de Felipe ter recebido um telefonema avisando seu - digo cruzando os braços, me esforçando para manter a calma.
Respire Kat... respire.
- eu sou da família, quem chegou depois foi você! - ela diz passando por nós e indo em direção a escada.
Kat 1×1 vadia.
- Felipe...- digo baixo tentando conter meu ódio.
- calma, amor! Pelo amor da deusa - ele diz segurando meus ombros.
- quero aquela vadia longe daqui! - digo com raiva.
- mas...- o interrompo.
- "mas" é o cacete, ou ela sai, ou eu! - digo em tom de aviso, e saio da casa.
Espero que quando eu voltar, essa menina esteja fora daqui. Felipe que não atiçe meus hormônios de grávida, eu poderia facilmente estrangular os dois!.
(...)
Vou até a academia, e pego minhas luvas de box. Começo dando uma de esquerda, depois direita, depois socos contínuos. Até o saco de areia, se rasgar e a corrente de ferro que o prendia, se soltar fazendo o saco cair no chão.
- TPM? - pergunta Alec de braços cruzados no meu lado olhando o saco de areia no chão.
- a priminha de Felipe está na casa - digo chutando o saco.
- huum... sei quem é, eles já namoraram - ele diz tirando o saco de longe de mim.
- que?! - grito fazendo todos me olharem, depois de segundos voltam a fazer o que estavam fazendo - detalhes, agora! - falo o puxando para o canto da academia.
- espere, Kat! - ele fala desesperado - droga, você não está grávida? não deveria se esforçar tanto!
- é melhor não me tirar do sério, Alec - ameaço - agora me conte tudo!.
- ah, isso foi na adolescência, eles tinham 17 anos... durou por 2 anos, depois a vadia não largou do pé dele - Alec explica colocando outro saco de areia no lugar do rasgado - eles são primos distantes, de terceiro ou quarto grau...- ele pensa - bom, eu não me lembro.
- o que eu faço? - pergunto me apoiando em um aparelho de musculação.
Deusa, a que ponto eu cheguei!
- dá de presente para mim, ela é muito gosto...- ele para de falar ao ver meus olhos dourados.
- vai se lascar! - digo saindo dali.
(...)
- mas eu sou da família!!- escuto os gritinho nervosos de July.
- mas veio sem avisar! E em pouco de 1 hora, já causou confusão, porra!- escuto Felipe alterado.
- não pode ter me esquecido assim! - ela murmura com ódio.
- entenda que acabou! Já tenho uma luna, serei pai! Só você está travada no tempo...- ele diz com desgosto.
- eu te odeio! - ela diz saindo da casa.
Saio de trás do arbusto e a vejo passar por mim. Depois de me lançar um olhar de fúria, dou um dos meus melhores sorrisos sarcásticos, e entro na casa.
- Katerine - ele me chama calmo.
- não quero assunto no momento - digo subindo e me trancando na sala de artes.
Toc toc toc...
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Num dia chuvoso
WerewolfKatherine Alpine Weyland é uma jovem loba de 20 anos, se vê em uma situação a qual não tem volta. A jovem cujos pais morreram quando tinha apenas 10 anos, e a partir daí foi criada por uma tia cruel e maldosa. A menina sai dos cuidados da tia quando...