Chapter 36

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- Pelo amor de Deus Aeryn, você quase me matou do coração. - eu disse ajeitando o carro na rua devido ao susto.

- Por que você tem uma arma Cameron? Que porra é essa? - ela disse pegando a arma.

- Cuidado, não mexe nisso. - falei pegando da mão dela e a guardando novamente.

- Por que você tem uma arma? - perguntou novamente.

Pensei muito antes de responder qualquer coisa, eu não sabia o que dizer, mas agora não era a hora certa pra contar esse tipo de coisa.

- Eu só, posso precisar dela, por isso deixo aí. - falei calmo.

- Você não vai mesmo me contar? - peguntou me olhando, eu não fiz questão de olha-la de volta.

- Agora não é a hora certa. - falei apertando o volante querendo permanecer calmo.

- Beleza. - falou e encostou no banco.

- Não vai dar chilique? - perguntei rindo.

- Chilique? Ata, agora eu dou chilique por me preocupar com o meu namorado se metendo com coisa errada, ata. - ela disse gesticulando com as mãos e eu ri - O que você tá rindo, idiota? - perguntou com raiva.

- Você falou que eu sou seu namorado. - falei sorrindo.

- Vai se fuder mano. - disse ainda com raiva.

Parei em frente a sua casa e a morena tirou o cinto e abriu a porta. Rapidamente segurei em seu braço a impedindo de sair.

- Não fica assim. - pedi calmo e então a mesma respirou fundo e se sentou direito no banco fechando a porta.

- Eu me preocupo com você Cameron. - disse sem olhar para mim e abaixou a cabeça.

- Eu sei disso, mas não precisa. - segurei em seu queixo e levantei sua cabeça para poder olha-la, a mesma estava com os olhos marejados - Não fica assim Aeryn, eu só não quero te contar pra você não ter que se meter nisso, é pro seu bem. - passei a mão em seu rosto.

- Eu só não quero te perder Cameron, se meter com coisa errada nunca acaba bem. - ela disse calma e respirou fundo.

- Quem disse que é coisa errada? - perguntei rindo.

- A não, você aparece machucado uma vez por semana, você tem uma arma, sai do nada não importa a hora do dia pra fazer não sei o que, não é coisa errada não, imagina. - disse irônica e eu revirei os olhos rindo.

- Eu sou bem grandinho, sei me cuidar. - cheguei perto da mesma e a dei um selinho.

- Esse é meu medo, você achar que sabe. - respirou fundo - Mas tudo bem, é sua vida, eu não devo me meter. - disse pondo o cabelo para trás da orelha.

- Eu quero que você se meta, mas eu só não posso dizer agora. - pus a mão em seu rosto.

- Tudo bem, boa noite, obrigada por me trazer. - falou calma e saiu do carro.

A observei entrar em casa e respirei fundo, pus a mão no volante e voltei a dirigir em direção a casa do meu pai.

Matthew Espinosa P.O.V.:

Los Angeles, Califórnia.
08 de abril de 2015, 05h25min p.m.

- Matt. - ouvi a voz de Avallan vir do lado de dentro do quarto.

- No telhado. - falei calmo e dei outra tragada no cigarro, soltando sua fumaça logo em seguida.

O pôr de sol fazia com que ainda estivesse quente, porém a brisa gelada da noite já se fazia presente.

[HIATUS] Tracking The Destination | C.DOnde as histórias ganham vida. Descobre agora