Chapter 42

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(Apertem o Play assim que eu falar)

Aeryn Carpenter P.O.V.:

Los Angeles, California.
27 de abril de 2015, 11h05min p.m.

- Eu entendo o que você quis dizer sobre George Washington ter sido nosso melhor presidente, mas qual é, Bush teve toda aquela coisa com os terroristas e tudo mais. - Cameron disse eu ri.

- Ata, ele foi um presidente tão bom que no onze de setembro o comunicado dele foi para irmos as compras. - fiz sinal de positivo com a mão e dei mais um gole na cerveja que estava em minha mão - Ótimo requerimento para presidente você tem. - ri novamente.

Cameron segurou minha cintura e puxou para mais perto dele.

- Cala a boca. - disse rindo e me beijou.

- Vamos dançar. - sorri assim que nos afastamos e segurei a mão dele o puxando para sala, onde nossos amigos e várias pessoas desconhecidas dançavam animadamente.

Uma música eletrônica, que eu não reconhecia, ecoava pelos nossos ouvidos. Eu e Cameron pulavamos e riamos sobre as caretas e palhaçada que fazíamos.

Todos ali naquela sala precisávamos de uma festa para nos distrairmos ou tirarmos os pensamentos e o peso de nossas costas, e nada melhor que uma festa dos Grier para isso.

Fechei meus olhos e comecei a girar pulando, aquele sentimento era ótimo, o sentimento de se sentir amada de verdade pela primeira vez, de sentir pela primeira vez que tudo estava bem e você não tinha o que ou quem temer, apenas aquele sentimento que aquece seu coração e faz você querer acordar bem todas as manhãs, Cameron me transmitia isso.

Abri meus olhos e parei olhando para o meu namorado. Talvez a vida não seja tão ruim quanto eu achava que era dês dos meus nove anos, talvez no final realmente exista um final feliz e um motivo pelo qual você precise continuar lutando todos os dias.

Eu não poderia fazer nada diferente além de sorrir, sorrir o máximo que eu podia, de orelha a orelha, como dizem, mas aquele sentimento de culpa por todos os meus amigos estarem passando por momentos difíceis era inevitável.

(Aperte o Play)

Olhei para trás daqueles olhos castanhos e vi uma ruiva, ela estava andando desnorteada em direção a saída, batendo em quase todos em sua frente. Ela não parecia bem, estava descalça e parecia machucada. Eu não sei se deveria, mas eu me preocupei.

- Eu já volto. - disse para Cameron e corri em direção a garota - Luma. - gritei assim que sai da casa, porém ela não olhou para trás.

Corri até alcança-la e a virei para me olhar. Sua maquiagem estava borrada e ela tinha marcas no pescoço.

- Me deixa em paz. - disse com a voz trêmula.

- O que aconteceu com você? - perguntei assustada.

- Por favor, - disse começando a chorar - me deixa em paz. - eu a abracei e então ela desabou em meus braços, fazendo ambas caírem no chão ajoelhadas.

Eu não sabia o porquê, não sabia o que havia acontecido, mas eu não podia deixa-la simplesmente assim, eu não sei se era o certo mas eu tinha que fazer alguma coisa.

- Ta tudo bem. - passei a mão em sua cabeça e ela negou.

- Eu, eu. - ela me afastou e tentou falar alguma coisa.

- Não precisa dizer nada, não agora. - levantei e estiquei minha mão para que ela a pegasse - Vem, eu vou te ajudar.

- Ninguém pode me ajudar agora. - ela disse baixo e eu me abaixei novamente.

[HIATUS] Tracking The Destination | C.DOnde as histórias ganham vida. Descobre agora