7 - Making Friends.

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— BIEBER! — Caminho até ele, mas isso não o impede de chutar o Dylan. Por que merda eles não estão reagindo? Como eles deixam isso acontecer? Eles tem treinamento para autodefesa, sabem até mesmo lutar boxe.— PARA COM ISSO! — Eu me meto na frente dos dois, não querendo que ele sequer se aproxime dos filhos novamente, os mesmos que estão no chão. — Eles são crianças, não é os espancando que vai os educar! É ridículo da sua parte porque você não pode esperar que... — E paro de falar, porque agora quem recebe um soco, sou eu.

— Pai... — O Dylan fala com a voz tremida, mas o Bieber o encara com raiva.

— Vai chorar? Deixa eu ver uma única lágrima caindo dos seus olhos, só uma! Porque eu juro que se isso acontecer, eu te queimo com ferro quente. — E eu ia me afastar, mas ele acerta o meu joelho com um chute e eu caio com tudo, batendo as costas no chão. — Quer defender eles? Quer se meter na porra do jeito que eu crio os meus filhos? — Ele se inclina para cima de mim, então ponho os braços para me proteger, mas isso não o impede de simplesmente erguer o meu braço e me dar um soco no olho, fazendo eu sentir uma dor inigualável.

— NÃO ME TOCA! — Eu tento me defender, mas ele me segura pelos cabelos, erguendo o meu rosto e me obrigando a o encarar.

— Então não se meta nos meus problemas, porque se não quer que eles apanhem, alguém vai ter que levar. — E ele me joga novamente contra o chão, encarando os gêmeos de maneira séria e olhando para o relógio no seu pulso. — Eu estou saindo, mas acreditem, assim que eu voltar vocês os dois vão ver o que vai acontecer. — E após falar isso ele simplesmente se vira, saindo do centro.

— Você está bem? — O Dylan praticamente corre até mim, se agachando e ficando do meu lado, para ver se tinha sangue saindo de algum lugar. — Quando... Quando ele vai bater o certo é não responder ou tentar se debater, só vai piorar. — Ele segura o meu braço, querendo que eu me sente. — O bebê fica bem, não é mesmo? — Essa preocupação dele me faria sorrir, mas juro que o meu rosto está doendo demais para isso.

— Vamos para casa e eu ponho gelo ai. — O Zac fala mais sério, fazendo eu concordar e me levantar, caminhando com eles de forma lenta pelo jardim.

— Ele bate muito em vocês? Pois essa é a primeira vez que eu vejo. — Comento meio que gemendo de dor, vendo que ambos concordam.

— Nós reprovamos na prova de geopolítica. Digamos que temos que ser excelentes em tudo, então... — O Zac explica, abrindo a porta para mim, mas mesmo assim, querendo não se aparentar tão preocupado como o Dylan.

— Vocês fazem aula de luta e são dois, não o deixem bater em vocês, sério. Ninguém tem o direito de fazer isso, acredite. — Caminho pela sala e sento no sofá, vendo que o Zac vai até a cozinha e o Dylan fica comigo. — Se vocês dão essa liberdade para ele, é ai que ele vai simplesmente bater mais ainda em ambos.

— Eu sei que você deve o odiar, mas eu e o Zac já conversamos sobre isso.

— Sobre o como ele não passa de um idiota prepotente? Um homem que....

— O nosso avô o criou assim, por isso que ele nos cria assim, por isso entendemos. Porque sabemos que no futuro seremos como ele, então é algo bom. — Ele sorri sem jeito, me deixando ainda mais chocada.

— Seria bom se você crescesse e pudesse ser o que quer, não o que ele espera que você seja. — Eu falo e o Zac chega com o gelo, estendendo para mim. — Ele é o primeiro homem a meter a mão desse jeito em mim, mas isso não significa que eu vou levar calada. Então vocês deveriam fazer o mesmo, pois...

— Você não precisava se meter na nossa frente, não é nada que a gente não aguente. — E o Zac já volta ao ser normal.

— Não consegue passar 10 minutos sem ser arrogante?

Criminal BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora