4 Crystal/André

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*Capítulo Revisado*

- Sim, não faz mal, a culpa foi nossa, íamos distraídos – Diz ainda atónita, mas, também fala simpaticamente, pelo menos foi o que me pareceu.

- Para certas pessoas és simpática, mas para outros tratas com 5 pedras na mão, (N/A: Eu sei que são 7, mas é para ser mais engraçado), mas que havemos de fazer? Já agora eu sou o André e este é o meu irmão Afonso. – Diz o mais alto simpaticamente, apontando para o mais baixo que não se pronunciou uma única vez, mas este mesmo olha fixamente para mim meio tímido.

- Sou a Crystal, muito praz... – A morena olha para mim e interrompe-me.

- Desculpa interromper-te Crystal, sou a Alessandra, mas este ser que se intitula de André, tira-me do sério e adora provocar-me. É porque certas pessoas merecem ser tratadas com 7 pedras na mão e não 5 que se diz – Diz com um olhar de zangada para o tal André. Olha nós íamos agora para casa, fica bem.

- Eu também vou andando.

- Se quiseres que te mostre a cidade um dia, tens aqui o meu cartão, liga-me se quiseres – Diz o moreno mais baixo, entregando-me um cartão, provavelmente com o seu número.

          Dito isto eu pego no cartão, agradeço e saímos todos dali cada um para o seu lado, eu fui comer qualquer coisa e depois ao supermercado, comprar coisas higiénicas e detergentes para ter em casa.

#Pov Crystal's Off#

Pov André's

          Esta miúda tira-me do sério, mas eu não sei o porquê disso, eu adoro provoca-la, ela ainda vai ser minha, aquele ar de durona mexe comigo, sei lá, ela não me é indiferente, mas, a maior parte das vezes eu odeio-a, saio dos pensamentos com o Afonso a oferecer-lhe boleia, no início fico furioso, quem ele pensa que é para a convidar? Mas pensando bem por um lado até foi melhor assim, porque assim posso tentar aproximar-me dela, mas, eu tenho quase a certeza que ela irá recusar e não é que acertei?

- Não, eu vou a pé. Não quero dar trabalho.

          O Afonso ia debater, mas eu interrompo-o.

- Alessandra, eu insisto, nós morámos perto uns dos outros, ainda é longe, não há necessidade de ires a pé ou de transportes, se há vaga no carro, por favor entra – Digo educadamente calmo até uso o "por favor" a ver se a convenço e se amanso a fera um pouco, já abrindo a porta do carro, ela ao início ainda tenta recusar, mas ela aceita com muito custo e com bastante insistência da parte do Afonso, porque a minha voltando era de começar uma discussão.

           Entrámos no carro, o Afonso insistiu para que ela fosse há frente e a mesma cedeu. Eu arranco com o carro conduzindo em direção há casa da Alessandra, chegando há casa da mesma, ela sai do meu carro.

- Obrigada André – Diz ela educadamente – Queres jantar cá? – Diz ela estranhamente simpática, parece que ela até não é assim tão má ou apenas está a fazer isto por obrigação de me agradecer.

- É melhor não, não quero dar trabalho.

- Eu insisto. É o mínimo que posso fazer para agradecer-te.

- Não precisas de agradecer, mas se quiseres podes agradecer com um beijo...na bochecha – Digo apressando a terminar a minha frase, antes que ela me interrompa, pois estava a ficar lixada comigo, mas, quando lhe digo o local do beijo, a mesma fica cabisbaixa talvez por vergonha e ter julgado mal o que eu ia dizer.

- Está bem André, eu até te posso dar um beijo na cara, mas, no fim de jantares cá.

- Tenho uma ideia melhor, porque não vamos todos ao restaurante? Assim ninguém terá trabalho.

- Só vou, se eu pagar. - Diz roubando a minha ideia.

- Isso depois vê-se. - Eu e o meu irmão dissemos em uníssono.

- Onde vamos? – Diz enquanto a Alessa entra no meu carro.

- Tanto faz, por mim as meninas escolhem.

- Tu conheces estas zonas do Porto melhor do que eu, por isso vocês escolhem.

- Então vamos ao Nando's, que dizem?

- Pode ser. - Eles dizem em coro.

          Eu dou um sorriso bastante grande, pois nunca pensei que ela ia aceitar uma sugestão minha, muito menos onde fôssemos jantar juntos, claro que nunca ia aceitar jantar sozinha só comigo. Chegando lá, estaciono o carro há frente do restaurante, estava com sorte, arranjei estacionamento mesmo há frente do restaurante, saímos do carro, eu tranco o mesmo quando retifiquei-me que tinham saído todos os ocupantes do veículo. Eu abro a porta do restaurante, deixando a Alessa passar, o meu irmão ia passar, mas eu passo há frente dele e entro, deixando-o com cara de parvo e pisco-lhe o olho, sentámo-nos numa mesa para 4 pessoas.

          O empregado chega, fez aquelas formalidades todas, ambos pedimos frango com batatas assadas com molho e cebola assada com arroz seco, pedimos 1 dose e meia, pois eles servem com bastante quantidade, eu e o meu irmão comemos bastante, até a Alessandra comeu muito bem, pensei que ela era daquelas miúdas de fazer dieta e comer só salada, afinal enganei-me, comemos em silêncio, acabando de comer nenhum de nós quis sobremesa, então a Alessandra insistiu para pagar e para ela não se chatear e eu a agradar, deixei que fosse ela a pagar e que se houvesse uma próxima seríamos nós a pagar, saímos do restaurante, eu e Alessandra, o Afonso foi há casinha, (N/A: Expressão que se usa no Porto, quando se diz que se vai há casa de banho), dirigimo-nos para o carro, mas a meio do caminho a Alessandra desequilibra-se e para não cair agarra-se a mim, o que não adiantou muito, pois eu não estava a contar e caio por cima dela, mas, ainda fui a tempo de conseguir sustentar o meu corpo com as mãos uma de cada lado do corpo dela que era para não a magoar, ambos fixamos o olhar nos olhos um do outro, não sei o que se passa comigo, mas, não consigo tirar os olhos da Alessa, nem dos seus lábios, vou aproximando-me mais um pouco dela, ficando a centímetros dos seus lábios.

- André, André. – Estalo os dedos na sua frente. – Acorda, podes sair de cima de mim?

- Sim, claro, desculpa. – Eu levanto-me ainda atónito e meio hipnotizado pelos lindos olhos da Alessa, fomos para o carro, esperamos pelo Afonso e entretanto levo-os a casa.

#Pov André's Off#

Escrita por mim.

     Olá meus amores, este capítulo é dedicado a todas a minhas leitoras, principalmente novas e à CrystalFray, pois deu-me autorização para continuar a escrever.      

            Se gostaram votem e deixem as vossas opiniões, é muito importante para mim e incentiva-me a continuar.

Beijinhos. 

Twins | André e Afonso SilvaWhere stories live. Discover now