Twins | André e Afonso Silva

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*Capítulo Revisado*

     Olá, espero que estejam bem meus amores, CrystalFray, espero que estejas a gostar também.

          - Começando de início, eu engravidei de ti e passado uns meses descobri que estava grávida de gémeas, eu e o teu pai ficamos tão contentes, eu dei-vos há luz, quando tinham mais ou menos meio ano, fomos todos de férias os 4, mas há vinda para Portugal tiraram-te de mim, raptaram-te, andei anos e anos há tua procura, nunca mais te consegui encontrar, a polícia depois esqueceu o caso, sofro até há data de hoje. Não sei se te fizeram mal, o que pretendiam para te raptarem, nunca recebi um telefonema a pedir nenhum resgate, por favor perdoa-me filha. Nunca contámos nada há tua irmã, ela nunca soube que tinha uma irmã, muito menos gémea, não queríamos que ela também sofresse, como nós. Eu amo-te acredita em mim filha. – Diz com lágrimas a escorrer pela sua face.

          Eu fiquei boquiaberta com estas palavras, não sei se hei-de acreditar ou não, mas agora faz sentido se a minha irmã ser a Alessandra.

- Isso é verdade, o que a senhora está a dizer? – Ela assente confirmando que é verdade – Eu preciso de pensar, isto que me está a dizer é muito esquisito e se vos perdoo ou não, a Alessandra neste momento, sabe sobre mim e que somos irmãs, não sei se acredito que ela não sabia, pode-me mostrar fotos de nós as duas juntas em pequenas, por favor?

- Claro que sim. – Ela levanta-se indo buscar um álbum, mostrando-me algumas fotos.

- Obrigada. Eu agora tenho de ir embora, boa tarde, precisa de alguma coisa? Dinheiro ou assim? Não se ofenda, por favor, é que eu quero ajudar, apesar de tudo.

- Não, não é preciso, obrigada querida, tens a porta sempre aberta. Sempre que quiseres aparecer, aparece querida. Boa tarde – Diz sorridente.

          Eu dou dois beijinhos na cara da minha mãe biológica e saio da casa da mesma, indo até ao meu carro, entrando no mesmo, fechando a porta atrás de mim, ponho as chaves na ignição, ligo o motor do carro arrancando com o mesmo. Fui procurar uma pensão. Finalmente encontrei uma humilde pensão, chegando lá fui até à mesma e entro.

- Boa tarde menina, precisa de ajuda? – Diz a rececionista com uma cara mal-humorada.

- Sim, gostava de reservar o quarto mais barato, por favor.

- Por quanto tempo deseja ficar?

- Só esta noite, por enquanto.

- Aqui tem as chaves, o seu quarto é o número 215.

          Eu agradeço à rececionista pegando nas chaves indo com o meu saco em direção ao meu quarto, pelo menos por esta noite. Sento-me na cama, fui à internet procurar o número do Afonso, não encontrei, lembrei-me então que ele tinha me dado um cartão, fui buscar o mesmo, e ligo-lhe, o Afonso atende após 2 toques.

Afonso: Alô?

Eu: Olá, Afonso, daqui fala a Crystal, será que podemos combinar alguma coisa, para me mostrares a cidade?

Afonso: Sim claro, quando quiseres. Jantas comigo logo à noite?

Eu: Hoje não posso, mas amanhã posso. Podemos combinar.

Afonso: Eu passo por tua casa, por volta da 19h, depois manda-me a tua morada,

Eu: Sim, depois mando.

Afonso: Obrigada, então até depois.

Eu: Tchau.

          Desligámos assim a chamada, mandando uma mensagem para o Afonso com a minha morada. E decido ligar há Alessandra, ganhei coragem e esperei que a mesma atendesse.