13

18 4 9
                                    

     Olá, meus amores, espero que estejam todos bem, nada tem a ver com esta fic, mas quero dar os parabéns ao nosso cantor Liam James Payne, faz hoje 30 anos, mas o nosso menino está internado com uma infeção renal grave e a digressão foi adiada, espero que ele melhore.

*Capítulo revisado*

          Na realidade a culpa de ele estar assim é minha, por causa de mim, por o ter tratado daquela forma de manhã, mas ele não precisa saber isso. Sou novamente interrompida dos meus pensamentos pela minha irmã gémea.

- Afinal estão aqui os meninos.

- Eu estava com dores e a Alessandra ajudou-me a vir para dentro a muito custo, mas ajudou, como estavam muito entretidos não dissemos nada – Ele pisca-me o olho disfarçadamente como quem diz agradeces depois. Eu apenas dou um meio sorriso disfarçado.

- Então já pensaste na minha proposta?

- Já Afonso.

E? – A minha irmã e o meu melhor amigo, perguntam ao mesmo tempo.

- Aceito, quero comer há pato. Por isso aposta feita. E o que os meninos tiveram a fazer tanto tempo lá fora sozinhos, só para darem falta de nós agora? – Ambos ficam com as bochechas rosadas e eu e o André demos uma gargalhada, já prevendo o que se tinha passado.

- Não é nada disso que estão a pensar, mas quem vai comer há pato sou eu e a Crystal, porque vocês daqui até lá vão se tornar os melhores amigos.

- Sim, sim vai sonhando maninho, aposto que vocês se beijaram na piscina.

          Assim que o André disse estas últimas sílabas, ambos ficam envergonhados e com as bochechas rosadas e ainda tentam disfarçar, eu e o André só nos ríamos.

- Não vale a pena disfarçarem, nós já percebemos tudo. Nem tentem. André queres ficar na minha casa até ficares melhor? Já que o Afonso vai pagar-me para tomar conta de ti, vou tirar uns dias de férias, é bom que me pagues bem – Disse dirigindo o olhar para o Afonso com cara séria, mas por dentro só me apetece rir.

- Não tenho assim tanto dinheiro Alessa – Disse com cara de pânico e eu só me comecei a rir.

- Estava a brincar Afonso. Até o idiota do teu irmão que não é muito inteligente, percebeu isso. – Disse olhando para o André, para ele entender que fazia perte do plano. Pagas o jantar e com juros – Disse a brincar. Ele desta vez já percebeu.

- Eu digo-te o idiota e por acaso estás a chamar-me burro, Alessandra? É que eu contrato já uma enfermeira!

- Calma meninos, vá não discutam, estamos aqui tão bem, sem discussões sérias. Mas desculpem interromper-vos com essa discussão, mas quem irá pagar o jantar se calhar até são vocês a nós, mas isso depois logo se vê.

          Todos nós concordámos afirmativamente com a cabeça.

- André ainda não respondeste há minha pergunta se aceitas.

- Sim, aceito, claro senão for muito incómodo. Não quero dar trabalho nenhum.

- Não dás trabalho nenhum, não te esqueças, que o Afonsinho vai ter de nos pagar um jantar, por isso que remédio o meu ter-te e aturar-te em minha casa, mas vale a pena o sacrifício, comendo há pato num restaurante que eu quiser – Disse piscando o olho discretamente, sem nenhum dos dois ver, porque eu e o André já nos estamos a dar razoavelmente bem – E chique.

- Que piadinha, eu tenho dinheiro senão me quiseres em tua casa, eu contrato uma enfermeira, como já te tinha – Disse ele fazendo-me frente e ajudar-me a inventar uma discussão, para ninguém perceber.

- Não vale a pena, aceito-te em minha casa, que jantar há pato, não se arranja todos os dias.

- Achas que podemos ir para casa? Estou um pouco cansado, senão te importares, claro.

- Podemos sim, o dia hoje foi complicado para todos.

          Despedimo-nos dos outros dois, pois eles com certeza que queriam aproveitar os dois sozinhos e seguimos para casa no meu carro e eu a conduzir como é óbvio. Está um silêncio bom, mas o André quebra-o.

- Porque é que me tratas-te assim de manhã, depois do que aconteceu entre nós? Alessa, eu gosto de ti, desde que te vi no centro dos treinos, nunca te apercebeste disso? Eu era assim desta maneira, porque eu não queria admitir, já tive desgostos e acho que era por isso que não admitia, que queria esconder os meus sentimentos, posso dizer-te o que aconteceu hoje de manhã que me afetou, eu caí no treino, porque estava distraído a pensar nisso que aconteceu de manhã, eu não estava focado no treino e sinto-me responsável por não puder jogar. – Diz triste e sinto que caiu alguma lágrima do seu olho, eu olho de relance, mas, só o vejo a limpar, fiz de conta que não vi.

- Eu reagi assim, basicamente pelos meus sentimentos e porque não queria que me visses vulnerável, quando soube que tinhas caído, eu senti-me culpada e ainda me sinto. Não me arrependo do que aconteceu entre nós, mas, podia ter sido de outra maneira. Se calhar nunca me apercebi que gostavas de mim, porque eu própria não queria ver que eu também gosto de ti, tal como tu, eu também tive alguns desgostos e isso fez com que eu me tornasse insensível e por outras coisas do passado, então faço com que toda a gente se afaste de mim, mas peço desculpa por hoje de manhã e desculpa por teres caído por minha culpa.

- Não quero que te sintas culpada, por isso, Alessa. O único culpado sou eu, porque os problemas deviam ficar cá fora e não ir para dentro dos treinos, ou seja, os problemas pessoais devem e têm de ficar fora do campo. E se te deixo mais tranquila, é claro que te desculpo, mas agora que nos estamos a dar-nos mais ou menos bem, tinha a sua piada continuar a fingir que a gente se "detesta" – Ele faz aspas com as mãos – Para ganharmos esse tal jantar à borla e depois sim contarmos a verdade para vermos a reação deles, que dizes?

- Eles vão ficar possessos, porque isso é batata, André, mas tinha sim a sua piada.

- É só mais por isso, também se eles ficarem muito chateados, pagamos nós um jantar a eles.

          Eu faço uma cara como quem está a pensar, mas depois assinto afirmativamente.

- Concordo contigo, mas eles são espertos e podem desconfiar, mas pronto para manter esta farsa temos de continuar a discutir como costumamos a discutir ou até mais, mas acredita que custar-me fazer isso, discutir de propósito contigo, mas consigo fingir que sou boa atriz – Pisco-lhe o olho.

- Mas tu és boa atriz Alessandra, tu és boa em tudo o que fazes.

- Podes chamar-me Alessa quando tivermos sozinhos ou quando for para discutir para me dares o sinal.

- Hum...Progressos – Dá um sorriso sincero e fofo. E que belo sorriso...foco Alessa foco. – Mas se tens uma alcunha para discutir e para ser mais fácil, quando quiseres provocar-me nas discussões chama-me Dedé – é um nome carinhoso e eu posso fingir que detesto-o como não nos damos bem e esse nome é só para pessoas próximas de mim e espero que um dia fiquemos próximos – Diz envergonhado, ao qual me espanto, porque não é costume ele ter vergonha, muito menos de mim.

          Eu assinto timidamente e decido ir por um caminho diferente dizendo ao André que vamos passar pela farmácia levantar as receitas dele.

- Fica aqui, eu volto já, se alguém me ligar podes atender o meu telemóvel e dizer que ligo de volto, porque tenho a certeza que o teu irmão daqui a 5 minutos, está a ligar ou nem tanto a ver senão te matei pelo caminhei – Gargalho, porque provavelmente é o que o Afonso e a minha irmã pensam mesmo.

          O André balança a cabeça concordando comigo, rindo-se por fim também.

#Pov Alessa's Off#

Pov André's

          Eu concordei com ela, ela é tão bonita, não sei é quais são os receios dela em relação a mim e o passado dela, há bocado deixei para lá porque não me queria meter, não tenho nada a ver com isso, mas, na verdade eu preocupo-me com ela, adoro o sorriso dela e adoro ouvi-la a gargalhar, fico lisonjeado de ela há bocado ter-se aberto um pouco comigo e de a ter feito rir, mas eu não sei se deva lutar por ela mais do que uma amiga ou esquecê-la.

     Olá meus amores, espero que tenham gostado, está grandinho.

Twins | André e Afonso SilvaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora