OS 17 ANOS DE HARRY POTTER

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- Sim, eu acho que sim... – Respondeu Hydra.

Gustav e Ian a acompanhavam pelo Ministério na maior parte das vezes.

- Elizabeth quer tanto vê-la – disse Gustav enquanto acompanhava Hydra até o departamento de transportes mágicos.

- Eu também quero, eu só vi sua filha uma vez, eu não posso sair muito de casa, mas vocês poderiam ir na minha, o que acham?

- Gostaríamos muito, vou falar com ela.

Hydra foi até um jantar na Toca, poucos dias do casamento.

- Alguma notícia sobre Olho-Tonto? – Harry perguntou a Gui.

– Não – foi a resposta triste.

– O Profeta Diário não disse uma palavra sobre a morte dele nem sobre as buscas pelo corpo – continuou Gui. – Mas isso não quer dizer nada. O jornal tem omitido muita notícia ultimamente.

- Jeniffer disse que está estranhamente bizarro o clima por lá agora, ela está pensando em se demitir. – Disse Peter.

- Bom, seria bom ter alguém lá dentro – disse Gui.

- Mas ela não é da ordem, não oficialmente pelo menos – Hydra disse olhando para Gui.

- Eu sei, mas o marido dela é, talvez ela queira ajudar.

- Eu vou falar com ela – Peter acentiu.

– E o Ministério, ainda não convocou uma audiência para averiguar a magia que usei ainda menor de idade para escapar dos Comensais da Morte? – Harry perguntou ao sr. Weasley, que, do outro lado da mesa, sacudiu a cabeça em resposta. – Porque sabe que não tive escolha ou porque não quer que eu conte ao mundo inteiro que Voldemort me atacou?

– Acho que a segunda hipótese. Scrimgeour não quer admitir que Você-sabe-quem tem tanto poder quanto ele, nem que houve uma fuga em massa em Azkaban.

– É, para que informar ao público a verdade? – Protestou Harry.

Será que não tem ninguém no Ministério disposto a enfrentá-lo? – Perguntou Rony com raiva.

– Claro que tem, Rony, mas as pessoas estão aterrorizadas – respondeu o sr. Weasley - Aterrorizadas com a ideia de serem as próximas a desaparecer, e seus filhos os próximos a serem atacados! Há muitos boatos assustadores; eu, por exemplo, não acredito que a professora de Estudo dos Trouxas em Hogwarts tenha pedido demissão. Faz semanas que ninguém a vê. Nesse meio-tempo, Scrimgeour passa o dia trancado no escritório: só espero que esteja preparando algum plano.

- É verdade, eu procurei escutar os outros setores internacionais, várias delegações estão ameaçando tirar seus representantesdo Reino Unido, o clima está de pânico ali dentro, você não entende, todos estão com medo, ninguém sabe como agir, estamos até evitando entrada de visitantes suspeitos cada vez mais, além dos rumores de que Scrimgeour pode ser pior que o Fudge – Completou Hydra.

Fez-se uma pausa em que a sra. Weasley, com um gesto da varinha, pôs os pratos usados no aparador e serviu a torta de maçã.

– Prrecisamos rresolverr o disfarrce que você vai usarr, Arry – disse Fleur depois da sobremesa. – No casamente – acrescentou, quando ele pareceu não entender. – Naturralmente, nam tam Comensais da Morte entrre nosses convidades, mas nam posse garrantirr que nam falem demais depois de tomarrem champanhe.

– É, uma boa lembrança – disse a sra. Weasley da cabeceira da mesa onde estava, os óculos encarrapitados na ponta do nariz, passando em revista uma enorme lista de tarefas que anotara em um longo pergaminho.

A Batalha Final - Livro 6 (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora