• Livro 2 da Saga Chasing •
Anna começa finalmente a aceitar o seu passado com a ajuda de Harry mas os receios de ambos irão criar uma barreira entre eles.
Muitos segredos têm sido mantidos ao seu redor mas a verdade virá da pior maneira possível...
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"Merda." Esmago a folha na minha mão e atiro-a para um canto do quarto. "Filho de trinta putas." Murmuro erguendo a garrafa de licor já meio vazia para chegar mais perto do meu objetivo. Esvazia-la, abrir outra, beber até entrar em coma alcoólico e morrer.
É tudo o que tenho planeado para hoje.
"Harry, já—"
Viro-me para fuzilar o Zayn com o olhar por entrar no quarto sem bater, sem a minha autorização, sem necessitar de resposta para a pergunta que veio aqui fazer.
"Sai." Murmuro erguendo a cabeça quando vejo o Louis entrar logo de seguida. "Tu também. Sai."
"Estás a beber a esta hora? Harry, são onze da manhã!"
Reviro os olhos propositadamente e desvio o olhar, bebendo mais um gole para afogar a fúria que estou a sentir.
És tão filho da puta.
Que direito tenho para estar furioso? Estou vivo, não vou acabar na prisão e sou responsável por tudo o que está a acontecer.
Enfrenta as merdas, Harry.
"Algum de vocês me pode dar um cigarro?"
"O quê?"
"Chega de beber." O Louis arranca a garrafa das minhas mãos e coloca-a na mesa de cabeceira. "E também não vais fumar. Nunca fumaste! Qual é a sentença?" Questiona olhando para o Zayn.
"Eu, a Perrie, a Liz e ele vamos ter que prestar serviço comunitário por seis meses."
"Ok. Que tipo de serviço?"
"O Diretor ofereceu-se para nos ter aqui na universidade. Vamos organizar arquivos, algo assim."
"E o William foi preso?"
Esse filho da puta.
"Não!" Rosno encarando-o. "Esse filho da puta conseguiu o que queria. Vai cumprir pena no Hospital psiquiátrico porque conseguiu convencê-los de que é louco."
"E é." Constata erguendo as sobrancelhas.
"Isso não significa que não tinha noção do que estava a fazer quando cometeu todos os crimes de que foi acusado!" Grito incapaz de me controlar. "Matou cinco pessoas, violou sete, atacou três e perseguiu uma." Inspiro baixando o olhar por um momento. "E acaba num hospital psiquiátrico?"
"Nada disto teria acontecido se tivesses feito o que era correto. Tanto esforço para nada. Só destruiu vidas." O Louis olha para ambos, sem receios no que toca a ser frontal.
Ele ficou. Eu não esperava que ficasse.
Quando veio falar comigo para ouvir a minha versão da história e me deu um murro no meio da cara quando terminei, pensei que seria isso. Mas ele voltou no dia seguinte.
