Capítulo 10 - Você é minha e eu sou seu.

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Victória Walker

O beijo estava calmo, Thomas me puxava para si com uma certa necessidade que chegou a me assustar, ele estava tão a fim de mim assim?! O ar, contudo, se fez necessário e aos pouco fomos nos desvinculando do nosso beijo com demorados selinhos.

—Porque isso tem que ser tão errado? – Suspirei contra seu peito.

Ele afagou minhas costas ainda me abraçando de forma protetora e possessiva.

—Não é errado, só é mal visto pela sociedade hipócrita. – Eu podia ouvir seu coração.

—Eu não quero que isso acabe. – Me vi falando, e percebi o quão eu era ridícula por isso.

Thomas se afastou o suficiente para me segurar pelos ombros e olhar dentro dos meus olhos de uma forma decidida.

—Isso não vai acabar, eu te garanto que não vai, só se você quiser. – Me assegurou.

Ouvindo aquilo senti como se nada pudesse dar errado naquele momento, como se ninguém pudesse sequer imaginar que um professor de Direito está sustentando uma relação afetiva com uma de suas alunas e mais do que isso, eu podia sentir que Thomas poderia ser meu e que eu poderia ser dele sem medo, pois no fundo algo poderia crescer além dessa atração.

Com esse pensamento eu não pensei duas vezes em me jogar novamente naqueles braços e beijá-lo com uma certa urgência e necessidade. Ele por sua vez retribuiu ao gesto me pegando delicadamente no colo sem interromper o beijo. Eu não precisava ser vidente para saber que estávamos voltando para o quarto onde a pouco eu acordei em seus braços.

Thomas me depositou gentilmente no colchão macio e repousou seu corpo em cima do meu sustentando-o com seus braços fortes. Aos poucos eu podia sentir seus beijos sendo distribuídos pelo meu pescoço, colo e clavícula enquanto suas mãos acariciavam minhas coxas ainda cobertas pela sua camisa.

—Você tem certeza que é isso mesmo que você quer?! Se tornar minha. – Ele sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar.

Aquela pergunta me fez viajar no tempo por alguns segundos, não seria a primeira vez que faço sexo com algum homem, na verdade, Thomas seria a segunda pessoa que me toca daquele jeito, o primeiro não foi nada daquilo que eu pensei que seria, pelo contrário, foi minha maior decepção. Mas dessa vez eu tinha a oportunidade de fazer diferente, eu tinha a chance de apagar aquilo da memória e me entregar totalmente ao novo, ao desconhecido, afinal, eu não tinha nada a temer, ou tinha?!

Ah, quer saber?! Dane-se, eu quero e ele quer, porque não?!

—Tenho absoluta certeza de que quero você. – Eu soltei convicta depois de alguns segundos que mais pareciam minutos, horas.

Thomas me olhou com desejo e antes de voltar a sessão de beijos pelo meu corpo ele se livrou da bermuda que vestia ficando apenas com sua box preta, uma visão e tanta meus caros.

Arrisquei tocar em seu peito e traçar linhas ali, apenas o admirando, ele era lindo e agora seria meu. Olhei para o volume que crescia dentro da única peça que me impedia de vê-lo por completo e me vi o pegando ainda por cima do tecido, massageando-o.

Thomas soltou um gemido de prazer e começou a desabotoar a camisa que me vestia de forma torturante, mas logo deixando a mostra meu conjunto amarelo me fazendo corar no momento que ele me examinou minuciosamente.

—Você é linda! – Disse beijando meus lábios com ternura.

Aquilo era um sonho?! Porque se fosse eu não queria acordar nunca mais.

Correspondi o beijo enquanto Thomas procurava a todo custo o fecho do meu sutiã. Resolvi inverter as posições e assumir o controle da situação.

—É agora que as coisas ficam boas? – Ele perguntou e eu simplesmente retirei meu sutiã revelando meus seios que logo foram bem recebidos pelas mãos do King.

Me ajeitei em cima de seu membro pulsando de excitação deixando que minha intimidade explodisse de prazer enquanto Thomas chupava avidamente um dos meus seios enquanto massageava o outro, não aguentei e soltei um gemido de satisfação.

—Você está me deixando maluco, sabia? – Ele me segurou pela cintura me voltando para a primeira posição.

—O que posso fazer para melhorar as coisas então? – Perguntei inocente.

Thomas me dirigiu um sorriso safado e retirou minha calcinha mostrando minha intimidade totalmente molhada somente esperando por ele.

—Acho que você já está fazendo mais do que precisa fazer. – Me olhou maliciosa e eu não aguentei, o ajudei a retirar sua box fazendo com seu membro totalmente ereto saltasse da mesma.

Puxei aquele homem para mais um beijo enquanto nossos corpos se preparavam para ser de fato encaixados.

—Eu preciso de você. – Falei entre os beijos.

—E eu de você. – Ele beijou meu pescoço.

—Me faça sua. – Pedi.

Thomas não hesitou em me penetrar de forma calma e prazerosa, seus movimentos eram intensos e em nenhum momento ele desviou seus olhos dos meus e naquele instante eu me senti única, completa e totalmente amada.

Eu disse amada?! Vá com calma, Victória, pelo amor de Deus.

A medida que ele ia aumentando a velocidade dos movimentos nós íamos sentindo que estávamos chegando ao nosso ápice, o que de fato aconteceu pouco tempo depois, ele e eu explodimos juntos no nosso orgasmo e Thomas deixou que seu corpo desmoronasse ao meu lado na cama.

O mesmo puxou uma coberta para nós dois e me puxou para si me obrigando a deitar em seu peito.

—Precisamos fazer isso mais vezes. – Ele suspirou.

Eu soltei um risinho e me apoiei nos cotovelos a fim de vê-lo melhor.

—Isso é um convite para mais fins de semana como este?! – Me ajeitei na cama.

Mi casa su casa. — Falou brincando com uma mecha do meu cabelo.

Ri alto.

—Agora é assim?! Desse jeito?! – Fiz um biquinho.

Thomas pegou me queixo o acariciando.

—Você é minha Victória Walker, e eu sou seu, que parte você ainda não compreendeu disso?! – Me deu um selinho. – Agora vem aqui, deita e dorme um pouco, preciso te deixar inteira em casa amanhã. – Riu e eu também.

—Boa noite. – Me recostei em seu abraço.

—Boa noite. – Ele sussurrou e eu podia jurar que lá no fundo eu pude ouvir um "Eu te amo".

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Meu Querido Professor [CONCLUÍDO]Where stories live. Discover now