Parte 3

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O velho Jhon Green, da família Green dos Green de Londres. Ele começou sua vida quando se apaixonou por Cornélia. Os dois começaram a namorar desde pequenos, tiveram dois filhos e os criaram muito bem. O Sr. Green era apaixonado por Cornélia, envelheceram juntos, sempre alimentando o amor dos dois. Seus filhos cresceram e ganharam o mundo, sobrou só os dois dentro de casa. Quando já estava com 73 anos de idade Cornélia adoeceu gravemente, o velho Jhon não tinha mais contato com os filhos para avisa-los então trabalhou com grande afinco para cuidar de sua mulher e dar o melhor para ela, só que infelizmente numa manhã comum como toda outra, O Sr. Green acordou e verificou se sua amada ainda respirava, percebendo que não, grande tristeza se apoderou de seu coração. O velho Green deu o melhor funeral a sua amada Cornélia e logo voltou para sua casa. Solitário, já não trabalhava mais, sua aposentadoria era o suficiente para cobrir seus gastos, passava a maior parte do tempo em casa se tornando um velho triste, solitário e amargurado.

O velho Green passava tardes inteiras vendo o velho álbum de fotografia onde tinha muitas fotos de seu casamento feliz com Cornélia, fotos de infância de seus filhos. Por onde andariam? De qualquer forma Cornélia e Green tinham feito um bom trabalho, criou seus filhos bem, afinal de conta a gente nunca cria os filhos pra gente mesmo, criamos eles para o mundo e o Sr. Green estava feliz nessa parte. Agora ele estava sem objetivo na vida, parado só esperando a morte vim busca-lo.

Depois de um ano o Velho John Green achou que precisava encontrar um objetivo na vida, não podia simplesmente ficar em casa esperando a morte bater na porta, ele precisava sair e encarar o mundo, quem sabe ele a encontraria lá fora. Como sentia muita falta de seus filhos e sentia falta do convívio com crianças coisas que emanava vida das veias ele procurou em prego em varias creches, mas só encontrou trabalho num hospital especializado em crianças, o Cravo e a Rosa, foi lá onde John Green encontrou tudo que ele procurava um novo motivo para viver e até mesmo, a morte.

* * *

-Quem era esse? - perguntou Mickey olhando o corpo do velho John Green no porão do Hospital o Cravo e a Rosa

-O faxineiro - respondeu madame Hillary

-Sabe mais alguma coisa dele?

-Não, não é ninguém que eu acredite que seja realmente importante. Não que alguém vá sentir falta dele...

-Como é? - disse Mickey assustado - senhora Hillary, a senhora está muito encrencada, tem um cadáver no seu hospital...

-Acho bom baixar seu tom agente do Torchwood! - disse Hillary - eu simplesmente quero uma explicação para tudo que está acontecendo aqui... Eu estava procurando esse senhor, o faxineiro.

-Qual o nome dele?

-Não sei, só o conhecemos como faxineiro... Em fim, uma criança tinha derramado suco em uma das salas de brinquedo, eu o estava procurando quando o encontrei assim, não chamei a policia é claro, sabia que eles iriam alertar aqueles repórteres e não queria ver aquela repórter sem classe por aqui novamente...

-Você parece a Rose, só que numa versão educada - disse Mickey rindo.

-Então agente, alguma coisa, por favor, me fale alguma coisa que explique isso... Isso é assustador!

Mickey olhou para o monte de ossos do que um dia foi o faxineiro daquele lugar, esse estava diferente dos outros, estavam muito assustados para perceber antes, mas ainda tinha pedaços de carne humana pregada ao esqueleto, Mickey rapidamente levou a mão à boca para não vomitar, olhou em volta. As prateleiras isso o distrairia, aqueles recipientes que ele estava vendo antes nas prateleiras e não conseguia distinguir agora poderia ver com muita clareza que eram produtos de limpeza, aqui era certamente o lugar onde aquele senhor guardava seus objetos de trabalho, na certa ele desceu sozinho quando foi atacado.

Rose no Mundo Paralelo - Arco 2 - O Mitério do OssosWhere stories live. Discover now