Capítulo 18 Ceiferos de Morte

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Eron segurou em meu braço e transformou-se no ser brilhante, as asas gigantescas chegavam a tocar as pontas no chão, não posso afirmar que era pena por que a luz dourada que saia delas não me deixava ver do que eram.

Eron saiu voando para o alto segurando em meu braço, consegui ver o a Criatura Legião e Jamille lutando no meio do deserto,  Eron me falou.

-Fique tranquilo, Legião não tem asas não consegue voar,  estamos seguros! Agora vou te levar para sua casa Jamille nos encontrará lá.

Enquanto estávamos voando perdi completamente a noção do tempo,  mas vou muito rápido, acho que em minutos estávamos já na minha casa,  era impossível humanamente falando,  se locomover tão rápido assim.

Pra minha surpresa minha casa não existia mais,  ao não ser os escombros que estavam empilhados ainda saindo fumaça, alguém incendiou minha casa, nem Eron sabia quem poderia ter feito aquilo.

Jamille logo chegou até nos, estava ferida,  e disse logo que nos viu.

-Fui queimada! eu não sei o que aconteceu mais legião está muito mais forte, conseguiu queimar meu braço e eu não estou curando...

-Temos que contatar o céu. Disse Eron.

-Não adianta, eu já tentei,  muitas vezes clamei por ordens do céu,  e nenhuma resposta foi dada,  é  como se tivessem se calado ora nós.

-Vamos abrir a Porta e voltarmos até o céu, precisamos avisá-los que mais um mal marcha contra nós.

-Já recebemos as ordens Eron,  nos temos três dias e um já está no fim, vamos vasculhar a cidade não temos tempo a perder.

Então os dois saíram voando como pássaros, estavam nos seus corpos humanos, porém com suas asas gigantes, voaram para longe até sumirem do alcance dos meus olhos.

Consegui sentir uma briza estranha que surgiu derrepente, e aquela sensação estranha como se toda a alegria do mundo tivesse Morrido, quando olhei ao meu lado,  dois ceifeiros de Morte estavam prestes a me imobilizar,  tentei me defender, mas a praia não ficava tão próxima da minha casa,  a água demoraria a chegar,  não consegui manipular a água e fui pego por eles,  não sei o que fizeram comigo, só sei que quando um deles tocou minha cabeça eu adormeci,  não consegui manter meus olhos abertos era horrível aquela sensação, não sei o que aconteceu a partir dali,  mas quando despertei eu estava algemado e preso,  em uma espécie de furgão, dois demônios estavam dirigindo,  claro que eles estavam possuindo corpos humanos, não sei pra onde queriam me levar, mais eu não estava afim de descobrir, eu não tinha acesso a parte de fora do veículo, nem uma janela nem nada,  apenas uma fresta que pude ver os demônios ao volante.

Durante o trajeto eu não sei explicar, mais eu consegui sentir que havia muitas rochas por perto da estrada, eu tinha que dar um jeito de usá-las a meu favor.

Filhos de Caim (Degustação)(Em Revisão)Where stories live. Discover now