Filhos de Caim (Degustação)(Em Revisão)

Capítulo 8 Meu AP

Fui junto dela até seu carro, ela me levou até a delegacia onde trabalhava, durante o trajeto só me olhava assustada e não falava nada, sempre calada, assim que chegamos descemos do carro e fomos até seus colegas de trabalho, ela me deixou em uma sala e foi falar com seus chefes, depois de contar tudo o que ocorreu a eles, vi eles rindo e zombando dela, ela então saiu para fora zangada, fui atrás dela, ela perguntou tou a mim:

-Quem é você?

Respondi que me chama Calam, era filho de Caim, passei milhares e milhares de anos preso no inferno junto de demônios, ela disse a mim:

-Você é um louco! Vai pra sua casa antes que eu mande te prender.

Respondi:

-Mais eu não tenho casa!

Ela entrou no carro, ligou o carro, estava já pronta a sair, mas acho que ficou com pena de mim e me mandou que entrasse no carro ela me levaria até um abrigo.

Andamos por ruas movimentadas, o fluxo de veículos era constante, as buzinas e sons de motor estavam me deixando louco, tentei sair do carro pela janela, mas fui puxado para dentro novamente, após algum tempo nas ruas da cidade chegamos em frente a um enorme edifico, descemos do carro, fui atrás dela, na portaria do prédio tinha um senhor aparentava ter 50 anos, baixinho barba rala já meio grisalha, gordo, quase não tinha cabelos, ao não ser por alguns fios ao redor da cabeça, logo que nos viu colocou o boné na cabeça.

-Ola Ágata, como foi o trabalho hoje? Prendeu muitos marginais? - disse ele

Hum... Agora sei o nome dela, Ágata, belo nome.

-Nem te conto senhor Alfred, hoje foi horrível, estou exausta! - respondeu ela

Então ele disse:

-Ah... Hoje estamos com alguns problemas nos canos, alguns vazamentos, não sei se temos água.

Entramos em um corredor estreito, e uma infinidade de escadas que levavam não sei pra onde, ela disse:
- Vamos! Eu moro no décimo andar, e o elevador não está funcionando.

Subimos muitos degraus e em fim nos deparamos com uma porta marrom, tinha colado nela o número 25, um vaso de flor pendurado em um prego, as flores já estavam meio murchas, mas tinham um cheiro muito agradável, Ágata colocou a chave na porta deu alguns empurrões e a porta com um rangido ensurdecedor abriu.

Olá amigos desculpa não ter publicado semana passada um capítulo novo, eu não estava passando bem, espero que entendam.
E fiquem tranquilos farei o possível para que todo o fins de semana tenha nova atualização aqui, em breve atualizações serão diárias aguardem...