Capítulo 7 Aonde Estou?

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Uma voz feminina gritou para mim:

-Parado, levante as mãos a cabeca e venha lentamente em minha direção!

Eu não tinha por que obedecer, eu não iria me render, afinal eu não tinha feito nada de errado, apenas me defendi.

Ela então veio chegando mais perto apontando algo para mim, eu só via sua sombra, a luz estava me cegando e as luzes que piscavam estavam me atrapalhando, perdi a concentração e as correntes de água com que prendi as pessoas que me atacaram se desfizeram e eles correram desesperados pela rua, a moça que estava me encurralando se distraiu gritando:

-Parados Policia, todos vocês parem agora!

Mais ninguém deu importância e fugiram assustados, eu aproveitei o momento e tomei o objeto de metal que a moça segurava, o homem que a acompanhava atirou contra mim, acertou de raspão em meu braço, no impulso e na raiva momentânea fiz com que a agua o arrastasse para dentro do mar.

Segurei nos bracos da moça, e ela me disse assustada:

-Como fez isso? Quem é você?

Não a respondi, e perguntei a ela:

-Que Lugar é esse?

Assustada ela me respondeu:

-Rio de Janeiro, Brasil! Agora me solte por favor, esta me machucando!

Soltei-a então e perguntei novamente:

-Em que ano estamos?

Ela respondeu amedrontada:

-2006 !

Olhei para o céu e coloquei a mão tapando os olhos, eu fiquei milhares de anos preso em uma jaula no porão do inferno, agora estava eu um planeta totalmente mudado, eu não conhecia nada, fui preso ainda bebê.

Me abaixei resmungando baixinho:

-Por que!? Por que!?

Comecei a andar em direção a água fo mar de onde eu sai, e quando pisei na rua algo em alta velocidade me atingiu, eu cai no chau quase desacordado, a moça que me abordou no beco correu até a mim dizendo:

-Oh meu Deus! Chamem a ambulância rápido ele esta perdendo muito sangue!

Fiquei rodeado de pessoas por todos os lados, senti um liquido em minha mão olhei em meu braco é algo vermelho estava por toda minha mão e meu antebraço, tentei me levantar, mas a policial me disse pra esperar ali mesmo logo o socorro chegaria, minha mão estava totalmente desfigurada, os dedos quebrados e ensanguentados, no meu braço podia se ver o osso em um corte profundo que o acidente causou.

Finalmente ouvi um som meio perturbador e dois homens de branco me levantaram e levaram em cima de alguma coisa pra dentro do veículo, fecharam as portas e antes mesmos de me levarem para algum lugar eu me levantei e sai da ambulância, todos se admiraram meus dedos estavam se regenerando, as feridas estavam se curando sozinhas, todos ficaram assustados e maravilhados com o que viam, a policial pediu que eu entrasse no carro que ela me levaria até a delegacia, isso não era nada normal disse ela.

Filhos de Caim (Degustação)(Em Revisão)Where stories live. Discover now