Corro até minha cama, deito na esma, abraço u travesseiro e fico abraçada no mesmo chorando muito. Eu gritava, gritava muito durante o choro, eu não conseguia crer em tudo que está acontecendo. Eu perdi a minha mãe. Isso não pode ser verdade.

Sinto Anna sentando ao meu lado na cama passando as mãos em meus cabelos. Eu me virei para a mesma e comecei a chorar abraçada na mesma, eu não consigo crer. É o pior dia da minha vida.

Anna tenta me acalmar de todas as formas possíveis mas nada funciona, eu não quero ficar calma, eu quero a minha mãe de volta.

Fico mais de uma hora chorando descontroladamente, sem saber o que fazer, dizer ou agir. Meu rosto está inchado, meus olhos vermelhos e minhas roupas encharcadas de tanto chorar. Anna, depois de muito tentar, consegue me levantar da cama e me leva até o banheiro. A mesma fala para eu tomar um banho, e enquanto isso ela avisaria os garotos do ocorrido. Aceito.

Durante o meu banho, minhas lágrimas se misturam à água do chuveiro, não podendo assim, diferenciá-las. Caio no chão do banheiro e fico ali, chorando por alguns minutos sem saber qual rumo tomar. Após muitos minutos, saio do banheiro enrolada na toalha com meu rosto mais inchado do que quando eu entrei no banheiro.

Anna ficou me olhando o tempo todo sem saber o que dizer ou fazer. Visto meu pijamas ainda chorando muito. Anna me entrega um remédio para que eu posso tomar. Recuso o tempo todo a tomar, mas a mesma diz que será para mim. Acabo cedendo e tomo.

Novamente eu abraço Anna e volto a chorar. Ela me pede para deitar na cama, deito. A mesma deitou ao meu lado e ficou cantando algumas músicas para eu para dormir enquanto passava a mão em meus cabelos despenteados. Durante todo o tempo em que Anna ficou cantando, eu chorei em silêncio abraçada em meu travesseiro, pude perceber que a mesma também estava chorando porque sua voz foi mudando e ficando mais fraca a medida que ela cantava, mas mesmo assim ela não parou de cantar. Acabei dormindo em meio ao choro e ao canto de Anna.

[...]

Acordo na minha seguinte sentindo minha cabeça doer muito. O tempo ainda está escuro, acho que não amanheceu. Olho no relógio que há encima do criado mudo e vejo que ainda são 4:30 A.M. Eu não consegui dormir muita coisa. Pego meu celular que ainda estava desmontado no chão do meu quarto e o monto novamente. Ligo para John.

O mesmo diz que o corpo da minha mãe foi direto para a funerária assim que saiu do legista, após ser liberado pelo hospital. Ele ainda disse que o corpo chegou ás quatro da manhã e foi direto para a minha casa, local aonde está se velado e que será sepultado às quinze e meia.

Desligo o telefone e vou tomar banho. Após terminar meu banho, visto uma calça jeans azul escura com detalhes desfiados, calço uma mini nota preta, uma blusa de manga longa preta e coloco um gorro cinza. Deixo um bilhete encima da minha avisando Anna que fui para minha casa e que minha mãe está sendo velada lá. Agora são cinco e quinze da manhã. Saio andando pelos corredores indo em direção à portaria que foi aberta há alguns minutos.

Saio andando sozinha pela cidade contendo as lágrimas. Após quarenta minutos andando , chego em minha casa. Somente John, Patrícia e o corpo de minha falecida mãe estão lá.

Abraços os dois e logo depois vou em direção ao caixão, aonde choro horrores sem conseguir me conter, John me abraça por trás e choro ainda mais com o mesmo.

Agora são exatas sete e dez.Estou sentada em uma cadeira ao lado do caixão da minha mãe com John ao meu lado. Há alguns parentes e amigos de John e minha mãe aqui. Quando olho para a porta vejo Anna vindo abraçada em minha direção abraçada em Ricardo com Louis ao seu lado. Ao ver os três, me levanto do lugar aonde eu estava sentada e vou em direção a eles. Abraço todos e acabo chorando mais. Eles desejam seus sentimentos e ficam todo o tempo ao meu lugar. Depois de alguns minutos, Ricardo disse que precisava fazer uma ligação, e se afasta um pouco de nós.

Atração PerfeitaWhere stories live. Discover now